Fanfic: Marry you | Tema: Vondy

“ Eu já estava cansado de ficar ali naquela cama olhando pro teto, será que as pessoas não entendem que eu estou bem? foi só um mal estar por causa do forte calor”

Dul: Ucker?

Ucker: Oi amor, é vc vai passar a noite aqui comigo né?

Dul: Oi Ucker, a então eu vou pro hotel ta? Amanha de manhã eu volto!

Ucker: Eu vou ficar sozinho?

Dul: Amanha eu volto.

Ucker: A .. poxa amor fica aqui comigo, não quero ficar sozinho.

Dul: to cansada Ucker!

Ucker: eu deixo vc dormir aqui do meu lado, mas fica amor, o medico disse que pode!

Dul: Eu to brincando seu bobo, é claro que eu vou ficar aqui.

Ucker: Ai não teve graça, eu achei que ia ficar sozinho, mô liga pra minha mãe ai pra eu falar com ela, ela deve ta preocupada.

Dul: O Pedro já ligou, mas se vc quiser eu ligo e vc fala com ela.

Ucker: Dá aqui eu ainda sei mexer no celular ta!

Dul: Toma!

Medico: Boa noite! Olha desculpa interromper mas vim conferir sua pressão, meu plantão termina agora, amanhã as 6 estou de volta ok? Qualquer coisa vcs vão ficar com doutor Ângelo, ele é clinico geral!

Dul: Ele esta bem?

Medico: Aparentemente sim, a pressão esta controlada, amanhã refazem os exames! Boa noite.

Ucker: Boa noite! Obrigado.

“Fiquei por horas conversando observando a conversa dele com a mãe”.

Ucker: amor, tira esse salto e deita aqui do lado!

Dul: Não posso ficar descalço no hospital e pode entrar alguém.

Ucker: quem é que vai entrar aqui as 3 da manhã? Vem amor.

Dul: E se …

Ucker: e se o que? Eu to bem, só tem esse fio medindo minha pressão, deita amor.

Dul: Se eu deitar vc vai parar de falar?

Ucker: vou

Dul: então tá, eu deito.

Ucker: Mô porque vc ta assim? – disse te abraçando de conchinha.

Dul: Assim como?

Ucker: Distante sei lá, que foi?

Dul: to normal Ucker.

Ucker: Não ta! Se tivesse tinha olhado nos meus olhos ou me dado um beijo, nem carinho vc fez, vc nunca é assim, nem quando a gente briga.

Dul: Eu to normal Ucker.

Ucker: Olha pra mim.

Dul: Fala.

Ucker: eu fiz algo errado?

Dul: Não.

Ucker: Que foi então?

Dul: Não é nada Ucker, ta tudo bem, eu so fiquei preocupada com vc, só isso.~

Ucker: Eu to bem, foi o calor, tava muito quente em cima do palco!

Dul: Eu espero mesmo que esteja tudo bem.

“Roubei um beijo dela, não resisti estar tão perto”

Dul: Ucker vc não acha que estamos misturando demais?

Ucker: misturando o que?

Dul: Não somos um casal de verdade.

Ucker: Não somos casados de verdade, mas somos um casal!

Dul: Desde quando?

Ucker: Desde de que passei a querer acordar todos os dias com vc, e não conseguir dormir sem o seu beijo, acha mesmo que eu não sinto nada quando eu fico assim? Perto de vc? Acha mesmo que eu não sinto nada quando eu te beijo e te toco?

Dul:  vc sente algo?

Ucker: Me sinto o cara mais feliz do mundo! Acredite em mim eu nunca, nunca mentiria pra vc. Eu te preciso.

Dul: Eu também me sinto muito bem quando eu to assim com vc, eu so tenho medo do amanhã, eu sempre tive, desde que eu aceitei isso.

Ucker: medo? Amor deixa o amanhã pra depois, e depois, e depois.

“Ele interrompia cada palavra com um beijo, que passou a não ter fim, era muito bom me perder no peito dele sem ter que me preocupar com esse contrato idiota, contrato idiota que fez meus sonhos tornarem realidade, interrompi aquele beijo pra falar sobre o que Pedro tinha dito, mas o Ucker nem parecia ouvir,  me entreguei mais uma vez em um beijo”.

Ucker: Desapega do medo e deixa acontecer.

Dul: Já ta acontecendo faz tempo.

“Senti as mãos dela percorrem minhas costas, as unhas dela na minha pele me davam certeza da reação que eu causava nela, aquele perfume me matava aos poucos, não resisti em apertar meu corpo contra o dela, não dava pra disfarçar a excitação, não dava mesmo, aos poucos eu subi aquele vestido colado ate a cintura e minhas mãos finalmente tocaram a pele dela, especificamente a bunda dela, ela parecia ter receio mas o desejo falava mais alto, acreditava mesmo que aquele lençol transparente cobriria algo se alguém passasse pela porta ela tirou a camisola hospitalar que eu vestia e eu me vi ali, nu no quarto de hospital, transando, ou melhor, fazendo amor com a mulher da minha vida”.

“Ele me livrou daquele vestido apertado minutos depois a boca dele tocou meus seios o medo de ser flagrada transando no hospital me excitava mais ainda, eu nunca tive fetiche com algo, mas aquilo era maravilhoso, eu ia retribuir o oral maravilhoso que fazia em mim, mas não tive tempo, senti ele me tocar cheio de desejo, ele ia devagar, não por cuidado e sim por prazer, mesmo desajeitado, na cama pequena, estava maravilhoso, que toque, os gemidos mudos faziam de tudo aquilo mais excitante ainda, colei a boca dele na minha pra não gritar de tesão, mordi o travesseiro entre outras mil coisas que fiz pra controlar a sensação maravilhosa de senti-lo me tocando mais uma vez, mesmo com a sala escura eu enxergava o olhar dele sobre mim, além de dominador era apaixonante! Eu vi amor naquele olhar, eu gozei, gozei uma, duas, três, não sei quantas vezes, eu não aguentava mais tanto prazer, pensei que fosse explodir, na verdade eu o senti ele explodir, ali dentro de mim, sem preservativo algum pra separar nossa pele, não era o certo, ainda mais por estar em um hospital, mas acha mesmo que ambos morrendo de tesão se importariam com preservativo? Era errado talvez, mas é bom errar as vezes!
 

“Terminei aquela noite jogado sobre o peito dela, protegendo ou tentando cobrir aquele corpo que eu amei minutos atrás, aquela mulher ia me matar um dia, de prazer talvez, a nossa química era inexplicável, eu nunca senti por mulher alguma o que eu sentia quando tinha ela, se isso não é amor deve ser algo mais forte, porque eu ainda não encontrei palavra certa pra explicar!”