Fanfics Brasil - Vendaval NOAH e o CAMINHANTE

Fanfic: NOAH e o CAMINHANTE | Tema: Amor, Segredos, Vivências


Capítulo: Vendaval

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Pingos leves caíam lá fora, Noah ainda deitado, um pouco sonolento, começava a abrir seus olhos, desperto, mas ainda deitado, o pequeno rapaz deu um leve sorriso preguiçoso, direcionando seu olhar a sua frente.


- Veja quem está deitada nas minhas pernas! Só podia ser você! Vem aqui poeirinha cósmica! rsrs


Noah levantou levemente o corpo e direcionou suas mãos a estelar, aproximando a gata de seu peito, enquanto beijava e acariciava seus pelos cinzentos.


- O que temos para hoje em? Hum... - Perguntou, enquanto olhava dentro do olhos profundos da gata.


- Vamos ver.


Noah, tirou o cobertor e foi em direção a janela do seu quarto, com a gata em seus braços.


- Olha estelar, está chuviscando... Opa! calma, calma...


A gata começou a ficar incomodada, se remexendo, na tentativa de sair dos braços do rapaz.


- Está tudo bem, pode ir ...


Estelar pulou de seus braços e correu para fora do quarto, tamanha era a sua pressa.


Noah olhava para fora, com as janelas fechadas, vendo as folhas dançantes, que se remexiam sobre os ventos agitados, virou o rosto devagar e foi observando as gotas finas, que caíam nos telhados das casas vizinhas, não havia ninguém nas ruas, o pequeno bairro estava silencioso e foi fechando com a neblina que vinha de algumas montanhas próximas.


- Noah? Noah? NOAH!


Em segundos, o rapaz despertou assustado, olhou para trás e percebeu que seu pai estava na porta lhe chamando.


- Oi Pai! Me desculpe! Disse, enquanto virava o rosto em direção ao pai.


- Novamente perdendo tempo? Pensando em nada. - Questionou Olen, um pouco irritado.


- Não.. é que...


- Ham? O que tem de especial, aí fora?


O pai caminhou até a janela e Noah se afastou um pouco, cedendo o espaço.


- Não tem nada aqui Noah! Veja, apenas chuva e chuva!


Olen, colocou as mãos nas costas do filho e o pressionou um pouco para frente da janela.


- Por que fica perdendo tempo, com isso?


- A Pai.... – Tentou responder, um pouco envergonhado.


- Deixe de besteiras! E venha logo! Você precisava abrir a loja, terei que ir até a feira no centro, para comprar novas ervas.


- Novamente eu? E Roar? Hoje é o dia dele, tenho que fazer algo, lembra que falei ao sr?


- Fazer o que? Perguntou, enquanto o encarava.


Noah parou e ao tentar se explicar o Pai o interrompeu.


- Não importa, preciso ir e você tem que abrir!


O pai saiu do quarto, em passos longos e corpo rígido. 


Noah é um jovem de 19 anos, pele rosada, não muito alto, franzino, cabelo escuro, curto e um pouco repicado. Mora com o pai Olen, o irmão mais velho Roar e sua preciosa gatinha Estelar, em uma casa de alvenaria antiga - herança dos antepassados - no bairro afastado, da pequena cidade de Bleri. A família sobrevive da venda de ervas, onde Noah dedica grande parte do seu tempo, como vendedor, balconista, repositor e etc.


- Bom dia, querido Noh!!!


Noah estava no fundo da loja, varrendo, quando sua amiga Floren, chegou toda borrifada


- Bom dia Floren.. Ainda é cedo para todo esse barulho, não acha? – Respondeu sem olhar para a amiga.


- Eu sei, eu sei!! Mas é que preciso te contar algo!!- Disse, enquanto encostava, seu guarda-chuva, na entrada da loja. 


Noah, deixou a vassoura de lado e se aproximou da amiga, encarando-a, sem muitas expectativas.


- O que houve? Aconteceu algo com Dona Marin?!


- Não! Vovó está bem, muito bem até! - Respondeu Floren, arregalando os olhos para o amigo.


- Então o que é? - Questionou Noah, atento, para o que amiga tinha a falar.


- Não está sabendo, do mais novo morador, ou “devo dizer, passageiro”? -  Floren ficou parada, pensando longe, com os olhos perdidos, sobre como deveria nomear o novo sujeito que chegara no pequeno bairro.


- Como assim Floren? Não consigo entender... alguém novo está por aqui? - Perguntou, começando a ficar um pouco mais interessado, no que sua amiga tinha a dizer. ]


- Isso! Bem, acho que sim... Vi hoje cedo, quando estava saindo para caminhar no lago. - Respondeu Floren, como se não tivesse tanta certeza. - Vi ele chegando com algumas malas, no sobrado do sr. Ronsul, que estava para alugar.


- Entendi... Pode ser algum caminhante apenas... - Respondeu Noah, dando de ombros e se direcionando até as prateleiras..


- Noh, o que houve? Achei que ficaria animado! - Disse Floren, indo atrás do amigo.


- Aaa... tive que ficar aqui novamente, não vou conseguir ir até o encontro do bosque, estou um pouco desapontado, me desculpe...


- Poxa... mas você já tinha planejado tudo..


- Pois é...


- MAS NOH!! Você precisa conhecê-lo, sério, estou realmente encantada!! Ele é muito gracioso, simples, parece ser inteligente e com toda certeza não é daqui! Acho que deve ser de alguma metrópole.   Enfim, você precisa ver!


Floren, estava tão empolgada com a novidade, parecia tão alegre, que mal conseguia se conter...


- Não é pra tanto... é só um rapaz... - Respondeu Noah, enquanto mexia nas hortelãs.


A chuva que caía, engrossou ligeiramente, foi quando um barulho ensurdecedor veio lá de fora, Noah e Floren se assustaram e logo correram às pressas, preocupados com o que poderia ser. Ao saírem da loja, se agarraram um ao outro, os ventos estavam extremamente agitados, o que causou o desprendimento de telhados de uma casa próxima de onde eles estavam.


- Vamos até lá, alguém pode estar precisando de ajuda! - Disse Noah, já caminhando em direção ao local, aflito com o que estava acontecendo.


Enquanto se aproximavam da casa, Floren, apertou os braços do amigo.


- NOAH! É o sobrado onde vi o passageiro se instalando, logo cedo!


Noah olhou para amiga, um pouco confuso, sem ter entendido o que ela acabara de dizer.


VRUMMMM, SUUUS, PLAAA!!


- Floren!! Cuidado!!


Outros telhados começavam a se desprender de casas próximas, sendo arremessados pela ventania. Noah e a amiga correram, até chegarem na casa.


- O que está acontecendo?! Você viu isso? - Perguntou Noah, ofegante e todo ensopado.  


- Eu não sei! Nunca tinha visto tamanha tempestade!


As árvores uivavam com as rajadas de vento e o pequeno povoado já estava totalmente no breu, com a neblina que invadira suas ruelas, ao ponto de perderem de vista a residência que estavam a suas frente, foi quando a porta se abriu e uma voz de desespero ecoou.


- POR FAVOR! ME AJUDEM!!.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): caio_bezerra_

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