Fanfics Brasil - CAPÍTULO 17 Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA )

Fanfic: Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy


Capítulo: CAPÍTULO 17

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AEEEEE! Finalmente ele se tocou. Ja estava preocupada com a lerdeza dele kkkkk 


 


Mulher canalha! Como se atreve a fazer isso com ele? Que seja ela, seu castigo merecido, logo ela.


Com um esforço enorme, ele acalmou a voz, equilibrando-a. — Imagino que não acreditaria em mim se eu lhe dissesse que pretendo mudar meu jeito.


Os olhos dela cintilaram com mais alegria. Ela estava gostando dessa dança escandalosa, obviamente, embora jamais fosse admitir.


— Está se divertindo, Saviñon, com a ideia da minha mudança?


— Será que um libertino mudado deve segurar uma mulher desse jeito e dançar de forma tão obscenamente próxima?


— Com uma mulher, ele pode. A mulher por quem ele está disposto a abrir mão de todas as outras.


Ela desviou, olhando para os outros dançarinos. — Bem, imagino que agradar tantas moças deve se tornar cansativo em sua idade, Uckermann. Mas tenho fé em você — ela deu um tapinha no ombro dele — não vá decepcioná-las.


Parecia inútil. Ela nunca ouvia. Por isso, ele simplesmente teria de mostrar a ela. — Decidi concentrar todos os meus esforços em apenas uma, Saviñon. — Ela ergueu uma sobrancelha e abriu os lábios, mas antes que pudesse falar novamente ele acrescentou: — Você serve.


Ela fechou os lábios apertados, mas a paz durou pouco. Quando falou novamente, foi para lançar farpas e feri-lo. — Você me acha menos cansativa? É melhor continuar com seus acordos e eu continuo com o conde.


Outra onda de calor despontou dentro de Christopher Uckermann, dessa vez uma chama rebelde há muito reprimida. Agora havia sido libertada e disparava loucamente. De alguma forma, ela havia aberto uma fresta em suas barreiras cautelosamente erguidas com aqueles dedos que, segundo sua avó, precisavam de ocupações de uma dama para mantê-los trabalhando. Dedos que ela acabara de confessar lhe traziam problemas quando estavam à toa.


Ciente de que eles eram o foco de quase todos os olhares do salão, ele se inclinou à frente e sussurrou em seu ouvido: — Diga-me onde está o conde, ou vou atraí-lo para fora com quaisquer meios que estejam à minha disposição. — Ela recuou. Ele a segurou com mais força, como se ela quisesse escapar.


Contudo, suas luvas eram grandes demais e deixavam sua mão escorregadia, difícil de segurar.


— De uma vez por todas, acredite em minha palavra, Uckermann — ela exclamou, ofegante. — Você jamais encontrará o conde e não vai atraí-lo me usando, fingindo flertar comigo.


— Bem, se você não deu um sumiço no francês, garanto que ele não foi muito longe.


— O que o faz dizer isso? — Os olhos dela ficaram sombrios quando ele se inclinou para cima dela.


— Porque eu não a deixaria sem proteção, madame.


A luz dançava e girava sobre o formato delicado de seu rosto, refletindo nas pequenas pérolas em suas orelhas. Tomado pelo anseio de saboreá-la, ele abaixou os lábios até quase tocar a ponta do nariz dela. — E eu não ficaria por perto para ver outro homem fazer isso.


Diante de todos os outros convidados, ele decidiu beijar a inimiga, amante de outro homem, diretamente em seus lábios briguentos.


Assim como as palmadas, isso também já devia ter sido feito há muito tempo.


Ele já podia quase sentir o gosto de seus lábios.


Naquele momento, ele se esqueceu completamente de onde estava e da presença de outras pessoas. Entretanto, ela, aparentemente, não. Recuando a mão trêmula da dele, ela irrompeu em meio à multidão, deixando-o segurando sua luva vazia. Ligeiramente aturdido, ele percebeu que não deveria tê-la deixado saber suas intenções. Jamais se dá um alerta a uma mulher como aquela.


ELA PASSOU CAMBALEANDO POR um bando de convidados boquiabertos — alguns, esforçando-se para fingir não ter visto nada — e percorreu um corredor iluminado por velas até encontrar uma biblioteca. Abrigou-se ali e, esquecendo-se do glacê em seu vestido, ela despencou no sofá ao lado de uma lareira cujo fogo queimava baixinho. Logo sentiu o frio e molhado da mancha passando pelo tecido até a roupa íntima. Xingando baixinho, ela olhou ao redor da sala em busca de algo para limpar a sujeira que tinha feito. Havia várias almofadas, porém, tinha certeza de que os Clegg-Foster não iam gostar de ter nenhuma delas manchada de glacê, assim como não gostariam de ver seu sofá de couro manchado.


Então, agora, era melhor que ela simplesmente ficasse ali sentada, sem se mexer, pois só arranjaria mais problemas. As irmãs certamente viriam procurá-la e ela poderia pedir a uma delas que fosse buscar seu casaco. Enquanto isso, ela esperou que sua pulsação se estabilizasse e lamentou a luva perdida. Maite não ficaria contente. Aquelas luvas lhe pertenciam e ela as emprestara sob severas condições. Assim como o vestido.


Uma rajada gélida de vento passou em seus tornozelos. Um carvão caiu na lareira e o coração de Dulce deu um pulo. Mantendo a cabeça totalmente imóvel, olhou de lado, para um canto particularmente escuro. Ela podia jurar que houve um movimento. Talvez uma cortina esvoaçante? Seus dedos se curvaram em volta do leque, em seu colo. Tinha alguém ali, respirando, observando. Ela estava novamente sendo seguida.


Dulce não conseguia se mexer. Seus membros estavam paralisados, o coração havia parado.


Algo rangeu atrás dela. Ela fechou os olhos e os apertou, ficando na expectativa. Talvez esse espião, quem quer que fosse, soubesse da vida dupla que ela estava levando. Agora ele a flagrara. A verdade viria à tona. Quando ela fosse exposta, aqueles que haviam perdido dinheiro para o “conde” viriam sedentos de sangue. Ela havia se afundado para sempre e prejudicado a família que tentava ajudar. É isso o que acontece quando se leva uma vida dupla, ela pensou, angustiada. Mais cedo ou mais tarde, esses dois mundos colidiriam. Se ela ao menos tivesse desistido do disfarce antes, parasse enquanto estava em vantagem. Entretanto, em vez disso, sempre havia mais um jogo, outro ganho irresistível. Ela percebia que isso se tornara uma doença. E, no papel do conde, ela podia se safar com um bocado, muito mais do que jamais poderia como a simples...


— Dulce Maria... Senhorita Saviñon... aí está você!


Ela abriu os olhos rapidamente e exalou ofegante. Era Pablo Lyle, o capitão Lyle, como agora era chamado, ela logo se lembrou. Ele entrou na sala pouco iluminada, aparentemente pretendendo estragar seus devaneios solitários, sem que ela tivesse dado o menor incentivo.


No canto escuro, do outro lado da sala, estava tudo imóvel. Será que ela tinha imaginado aquela outra presença? Talvez a cortina tivesse se mexido com o vento. Sim, era só isso. Uma brisa. Como era tola!


— Fico feliz em vê-la tão bem, senhorita Saviñon — disse o capitão Lyle, contornando o sofá e entrando em seu ângulo de visão. Ela imaginou que ele esperasse vê-la largada em um canto, aos prantos, sem conseguir controlar as lágrimas porque ele a descartara, nove anos antes, para ficar com outra mulher. Logo Clara Shackleford. Uma criatura que tinha a densidade, a perspicácia e a conversa de um pudim insosso. Um pudim insosso muito rico.


— Capitão Lyle, é sempre um prazer.


Ele deu uma olhada no espaço do sofá, ao seu lado, porém ela não o convidou para sentar-se. Em vez disso, abriu o leque e se abanou violentamente, reclamando do calor da festa.


— Você perdeu sua luva.


Ela olhou para baixo, como se tivesse acabado de notar.


— Eu a vi dançando com Uckermann. — Com uma das mãos, ele remexia nos botões de seu casaco. Eles cintilavam sob a luz da lareira, sob pressão para segurar sua cintura estufada.


Dançando? Foi tudo que ele viu? O que ela podia estar pensando ao deixar que Christopher Uckermann flertasse com ela? E o que ele podia estar pensando ao tentar beijá-la em um salão de baile lotado?


Ah, mas havia Brighton. Ela não podia se esquecer disso — um beijo impulsivo tirado de um homem que não a reconhecera. O cheiro de gardênias, a noite quente de verão, sob o céu de veludo estrelado, e Christopher disfarçado de bandido mascarado. Um encontro furtivo que a perturbara todos aqueles meses. Ela sabia que beijá-lo havia sido um erro terrível. Como pôde fazer isso? O que estava esperando ganhar com isso?


Tristemente, ela sabia a resposta. Em algum lugar tolo de seu ser, ela esperou ser uma vingança. Que ele subitamente abrisse os olhos e a notasse, sem ver seu maior defeito naquele momento. Então, ele lamentaria por tê-la desprezado.


Ora, senhorita Saviñon, você é linda! Como eu estava errado. Pode me perdoar?


Rá!


Naquela noite, em Brighton, ela só podia estar sofrendo de alguma loucura temporária, pois sabia que era impossível fazê-lo sentir algo como arrependimento. Ele era fútil ao extremo, arrogante e supostamente ainda apaixonado pela mulher que o dispensara duas vezes — Anahí Portilla, boa amiga de Dulce.



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Autor(a): cilly

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Por pelo menos dezessete anos, ele tinha sido apaixonado por Anahí. Ele brincava com outras, entregava-se aos prazeres da juventude, mas seu coração sempre foi reservado para ela. Aquela que acabou por deixá-lo por outro homem, exatamente o que Dulce poderia ter lhe contado que aconteceria se ele algum dia tivesse pedido sua opinião. Quanto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • capitania_12 Postado em 29/07/2020 - 11:04:35

    cadê a fanfic?

  • capitania_12 Postado em 23/06/2020 - 09:06:57

    Uhul,continua logo. Amo demais

  • capitania_12 Postado em 15/06/2020 - 17:15:09

    Continua ,faz maratona . Poxa,o que esse garoto tem de tão misterioso? Kkk

  • capitania_12 Postado em 04/06/2020 - 12:55:15

    Continuaaaaaaa. Eu amo essa fanfic ,sabia? Não nos deixe ,poste mais. Faz maratona

  • capitania_12 Postado em 19/04/2020 - 18:51:44

    Continua logo, amando. Senti tanta falta kkk faz maratona

    • cilly Postado em 29/05/2020 - 00:43:00

      Sei que me faço de louca hahaha mas amanhã, prometo pra ti que vou postar dez capítulos <3

  • capitania_12 Postado em 26/02/2020 - 13:28:11

    Continua. Amo demais

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 12:55:58

    Não abandona a fic não ela esta muito boa, todo dia em venho aqui para ver se tem um capítulo novo.

    • cilly Postado em 30/01/2020 - 21:41:27

      Oi amore, me desculpe de verdade, eu tinha perdido a vontade de tudo. Mas prometo que agora vou ser mais ativa.

  • Vondy Forever❤ Postado em 15/01/2020 - 22:48:38

    Continua...

  • capitania_12 Postado em 02/01/2020 - 09:35:49

    Continua logo

  • capitania_12 Postado em 21/11/2019 - 10:32:39

    Cadê você mulher??


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