Fanfics Brasil - CAPÍTULO 21 Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA )

Fanfic: Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy


Capítulo: CAPÍTULO 21

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GENTEEEEEE, NÃO ME MATEM POR FAVORSINHO! Sei que vacilei e demorei meses pra voltar, me desculpem por esse pecado, mas, quero dizer que, por mais que eu poste apenas um cap por dia, todos os dias terá capitulos novos. JURO POR MIM MESMA! É isto♡ FELIZ ANO NOVO QUERIDOS (AS) LEITORES (AS)

 

 

 

 

 

 


DULCE NÃO TINHA INTENÇÃO nenhuma de esperar até o dia seguinte por uma visita de Christopher Uckermann. Uma mulher não podia levar aquele fanfarrão a sério. Assim, na manhã seguinte, sua primeira providência foi devolver o colar por um mensageiro com um breve bilhete. Isso deveria eximir o homem de qualquer necessidade de flertar com ela em público. Ele que fizesse esses joguinhos com outras mulheres. Certamente havia de sobra, de prontidão, para isso.


Ela parou com a caneta sobre o tinteiro, lembrando-se da provocação dele.


Você é uma mulher de vinte e sete anos, com fama de difícil, noivados demais desfeitos, sabe-se lá quantos casos escandalosos.


Claro que seus próprios casos não foram mencionados. O homem precisava de um revés severo. Tudo era fácil demais para ele. Exceto o amor, porque ele escolhia mulheres totalmente erradas. Agora ele achava que poderia ignorar o amor e encontrar uma esposa suficientemente desesperada para suportar seus pecados só porque ele a salvara de ser solteirona.


Ela parou mais uma vez batendo a pena no tinteiro.
Seria bem feito para esse tolo se ela aceitasse sua proposta e o obrigasse a mantê-la. Então, o que ele faria? Ele havia feito isso para provocá-la, claro. Ele já devia saber sua resposta. Se fosse diferente, teria apagado o sorriso encantador daquele rosto ridiculamente bonito.


Dando uma olhada por cima do ombro para ter certeza de que estava sozinha, ela abriu a primeira gaveta da cômoda. Ali, aninhados em uma echarpe de seda, estavam os cinco diamantes polpudos que causaram tantos problemas a Christopher Uckermann — e a ela. Se ela ao menos não os tivesse aceitado das mãos de lady Southwold. No entanto, como poderia saber a encrenca que eles lhe causariam?


Ele provavelmente já teria esquecido a mulher que havia encontrado em Brighton até a noite anterior, quando ela cometeu o erro terrível de deixar que ele a beijasse. Verdade seja dita, ela estava curiosa para saber se seria a mesma sensação maravilhosa da primeira vez.


Agora ela sabia.


Dulce viu seu reflexo no pequeno espelho.


As mulheres têm um número limitado de anos antes de perder o viço. Não que eu esteja dizendo que você já teve algum. Em um dia ruim, quando você emburra, fica parecendo o próprio diabo.


Talvez ela devesse usar um pouquinho de ruge cor-de-rosa perolado para colorir as bochechas, ou passar uma rolha queimada para escurecer as sobrancelhas. Suas irmãs haviam recomendado, porém ela apenas riu da ideia de pintar o rosto. Parecia tolice, pois a cor falsa saía em algum momento. Então, devia ser um choque horrendo para o pobre sujeito que havia sido atraído pela enganação. Bem, ela supôs que alguns homens merecessem ser chocados.


Ela bruscamente mostrou a língua para o espelho e voltou à sua carta. Para ser distraída mais uma vez pelo cintilar travesso da luz sobre os diamantes facetados na gaveta aberta. Naquele dia ela não conseguia se concentrar.


Na noite anterior, Christopher tinha dançado com ela pela primeira vez. Aquilo virou as coisas de ponta-cabeça para Dulce, deixou-a confusa, fez com que ela se esquecesse de todas as coisas que prometera a si mesma jamais fazer — jamais se permitir sentir. Naquela noite ela tinha agido exatamente como o tipo de mulher que ela sempre olhou com deboche.


Ela pousou a pena e examinou o colar de diamantes. Cada um deles era preso por pequenos grampos para deixar que qualquer um fosse removido conforme o gosto de quem usasse. A espalhafatosa Belinda Southwold usou todos de uma só vez quando apenas um causaria muito mais impacto. Um diamante solitário já era uma eloquência em si, única joia que uma mulher precisava para fazer uma afirmação. Claro que ela podia levar o colar a um agiota, como originalmente planejara. Então, as goteiras do telhado do padrasto seriam consertadas. Entretanto, não parecia certo agora que ela sabia que o colar pertencia a Christopher, e ele havia oferecido outro meio de ajudar o almirante a sair das dívidas.


Dulce sempre presumira que ficaria velha e pobre, com tão pouca elegância quanto tinha quando jovem, e igualmente pobre. Ela se imaginou usando um chapéu de solteirona, espiando os outros de um canto nas festas às quais era convidada pelas irmãs só por um senso de dever. E tomaria vinho demais, contaria histórias obscenas, pouco verdadeiras, e ia importunar os criados. Ela pretendia ser uma velha bem difícil, que não precisasse conter os pensamentos nem a verdade do que pensava, pois todos imaginariam que ela estaria perdendo o juízo e ninguém se atreveria a lhe dizer isso.


Será que agora ela deveria deixar seus planos de lado e recorrer a medidas práticas e mercenárias?


Da última vez que Dulce tinha conversado com o advogado de seu pai, ele havia sugerido que ela tentasse convencer o almirante a vender a casa e se mudar para uma menor, mais barata. Dulce só pôde rir da ideia. Seu padrasto se recusava firmemente a ser “exilado” de Lark Hollow, o solar interiorano que estava ruindo, a casa que ele havia comprado no auge de sua carreira naval, na época rentável. Ele se apaixonara por essa beleza pitoresca à primeira vista e, com pouca astúcia, o corretor conseguiu esconder todos os defeitos. O almirante Saviñon logo fez sua oferta sem consultar mais ninguém — nem a jovem esposa —, convencido de que outro comprador talvez aparecesse e lhe roubasse a casa. Foi a primeira de muitas escolhas financeiras impulsivas.


Lark Hollow era uma bela casa arruinada, um emaranhado de hera e de outras trepadeiras que subiam pelas paredes, e quando o sol se punha, por trás das chaminés tortas, a casa ficava dourada, como se pintada pelos anjos. Qualquer um que se aproximasse pelo caminho de cascalho suspirava admirado. Isso foi o bastante para seu padrasto. Quem se importaria com as questões práticas, como o custo da manutenção de uma casa tão esplêndida?


Desde que se aposentara da marinha, e depois de uma série de investimentos pouco sábios, o almirante Saviñon continuou sua descoberta de gostos caros, mas com um orçamento insuficiente. Sempre que Dulce tentava sentar com ele para discutir o estado das finanças da família, ele fingia uma de suas doenças dramáticas, segundo ele, tudo resultado de uma vida dura no mar, o que fez com que nunca recuperasse suas “pernas terrestres”. Ele garantia a Dulce que as mulheres nada sabiam sobre dinheiro nem sobre tomada de decisão. Ela deveria estar sempre bonita, manter a boca fechada e se casar bem. Era tudo o que ele pedia.


— E até nisso — uma vez ele murmurou — você falhou, Dulce Maria.


Ela podia ter parado de financiar seus excessos, mas não depois da partida da mãe e as meias-irmãs demasiadamente preocupadas consigo mesmas para cuidar do almirante. Ela prometera à mãe que sempre cuidaria do homem que lhes salvara a vida — a dela, antes mesmo de nascer. Atualmente ele estava bem idoso, com quase oitenta anos. Era tarde demais para esperar que ele mudasse.


Agora, graças à proposta de Uckermann, havia a oportunidade de cumprir a promessa que fizera à mãe sem ter mais de se disfarçar de conde.


Christopher Uckermann precisava de uma esposa para salvá-lo das matronas insistentes da sociedade, com suas filhas casáveis. Dulce Saviñon precisava se libertar das expectativas de sua família e dos fardos financeiros que ela assumira. Como ele havia dito, pedintes não podem escolher.


É melhor o diabo que conhecemos.


Havia algo que Christopher podia lhe dar, uma coisa que ela já reconhecera ser impossível sem um marido. Assim, em um momento impulsivo de loucura, ela levou a pena ao papel e escreveu um bilhete bem diferente do que pretendia quando se sentou.




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Autor(a): cilly

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Oi oi meus queridos(as) leitores(as)! Eu sei que não tenho o direito de pedir desculpas. Sei também que sou vacilona e aceito a decepção de vocês porém, eu passei por diversos problemas e diversas crises. Então me desculpem ok? Prometo tentar ao máximo ser mais ativa e agora la vem maratona de 10 caps. Beijoes e me desculpem. Christopher observou seu reflexo no espe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • capitania_12 Postado em 29/07/2020 - 11:04:35

    cadê a fanfic?

  • capitania_12 Postado em 23/06/2020 - 09:06:57

    Uhul,continua logo. Amo demais

  • capitania_12 Postado em 15/06/2020 - 17:15:09

    Continua ,faz maratona . Poxa,o que esse garoto tem de tão misterioso? Kkk

  • capitania_12 Postado em 04/06/2020 - 12:55:15

    Continuaaaaaaa. Eu amo essa fanfic ,sabia? Não nos deixe ,poste mais. Faz maratona

  • capitania_12 Postado em 19/04/2020 - 18:51:44

    Continua logo, amando. Senti tanta falta kkk faz maratona

    • cilly Postado em 29/05/2020 - 00:43:00

      Sei que me faço de louca hahaha mas amanhã, prometo pra ti que vou postar dez capítulos <3

  • capitania_12 Postado em 26/02/2020 - 13:28:11

    Continua. Amo demais

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 12:55:58

    Não abandona a fic não ela esta muito boa, todo dia em venho aqui para ver se tem um capítulo novo.

    • cilly Postado em 30/01/2020 - 21:41:27

      Oi amore, me desculpe de verdade, eu tinha perdido a vontade de tudo. Mas prometo que agora vou ser mais ativa.

  • Vondy Forever❤ Postado em 15/01/2020 - 22:48:38

    Continua...

  • capitania_12 Postado em 02/01/2020 - 09:35:49

    Continua logo

  • capitania_12 Postado em 21/11/2019 - 10:32:39

    Cadê você mulher??


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