Fanfics Brasil - CAPÍTULO 54 Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA )

Fanfic: Madrugadas de Desejo ( ADAPTADA ) | Tema: Vondy


Capítulo: CAPÍTULO 54

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QUANDO OS SHALE PARTIRAM, ela subiu ao quarto de hóspedes e encontrou Christopher experimentando as calças remendadas. Ele estava sob a luz do batente da janela e examinava seu reflexo no espelho móvel.


— Essa menina Robbins é uma costureira talentosa — ele murmurou.


— Sim, nós, pobres garotas do interior, temos vários talentos ocultos.


Ele deu uma olhada para ela. — Pobres garotas do interior?


— É isso que eu sou. Não se esqueça.


Ele despencou na cadeira perto da pequena escrivaninha torta. — Então venha cá, minha garota do interior. Tenho um desejo ardente pelos seus talentos ocultos.


No entanto, ela hesitou. — Smallwick — ela começou, 
cautelosamente —, você sabe que eu não tenho um centavo como dote, não sabe? — A maioria dos homens se casa para aumentar sua fortuna, não para diminuí-la. — O almirante não pode custear...


— Não tenho nenhuma intenção de pedir nada ao almirante Saviñon. Exceto sua mão, é claro. Estou me casando com você porque você precisa do meu dinheiro. E porque você tem o coração duro demais para se apaixonar por mim e fazer cenas desnecessárias. Preciso de uma esposa e você precisa de dinheiro. É uma troca simples.


Sim, ele a escolhera puramente por razões de conveniência. Ela jamais deveria interpretar algo além disso.


— Por que, agora, esse súbito lembrete de sua situação financeira? — Uma ruga surgiu entre suas sobrancelhas. — Não está tentando deixar de 
pagar meus honorários, está, madame?


— Honorários? Nós nunca discutimos honorários.


Ele deu um tapinha na coxa musculosa. — Venha até aqui, minha garota do interior.


Dulce se aproximou lentamente até chegar entre os joelhos dele. Ele pôs as mãos ao redor da cintura dela. — Monte em mim, senhorita Saviñon, e vou ter meus honorários que me deve em espécie.


— Você é terrivelmente ousado para um serviçal, Smallwick.


— As damas que me empregam geralmente não reclamam. Monte em mim.


— Então muito bem. Você tem mais tentativas para ganhar essa esposa de conveniência, da qual precisa.


Agora ele ergueu os olhos, olhando-a fixamente com seu olhar azul. — Quatro.


Para sorte dele, ela não estava com vontade de discutir agora. Sua presença animava o quartinho apertado. A luz de fora era cinzenta e lúgubre, mas se tornava ensolarada no local que entrava pela janela e 
banhava seus cabelos, fazendo-a se lembrar de estações melhores, mais suaves.


— Quanto tempo vai demorar até sabermos? — Perguntou ele.


Ela ficou confusa, ocupada demais observando o dourado dos cabelos dele e como se transformava sob a luz de inverno, tornando-a mais alegre. 
— Se desempenhei minha tarefa. — Ele pressionou.


— Tarefa?


— Sua menstruação? Quando devemos esperar?


Não era delicado mencionar coisas assim, ou, pelo menos, suas irmãs lhe diziam. E o fato de Christopher Uckermanm sequer notar o ciclo menstrual de uma mulher era francamente chocante. — Duas semanas e pouco — ela murmurou.


— Bom. — Ele sorriu para ela como um leopardo faminto. — Então ainda não precisamos nos preocupar com isso. Não temos nada para nos interromper.


— Não. — Meu bom Deus, ela torcia para não estar corando como uma tolinha.


— Onde está sua tia? — Disse ele enquanto suas mãos lentamente erguiam-lhe a saia.


— Ela saiu para visitar uma amiga.


— O cavalheiro amigo?


Ela fez uma cara feia ainda se recusando a acreditar que sua tia reservada fosse capaz disso. — Apenas saiu.


— E lady Mercy?


— Ainda está com Molly Robbins. Tomara que esteja perdendo um pouco daquela impertinência com as crianças da vila.


Ele a sentou em seu colo. — Grieves pode estar aqui em breve. A qualquer minuto. — Ele piscou, abrandou a boca, lambeu os lábios. — E nós estamos sozinhos nesta casa.


Ela olhou para fora, por cima da cabeça dele, observando a estrada vazia. Um bando de cisnes se aventurava no campo vindo de trás da taberna, onde um pedaço de terra se tornara, ao longo dos anos, um 
local otimistamente chamado de lago pelos moradores locais. O caminho era perfilado por castanheiras, agora sem folhagem, que esperavam novamente pela primavera. No auge do verão, a torre parecia nascer do topo daquelas árvores, porém, no inverno, a igreja de pedras cinzentas ficava visível através dos galhos e não havia a ilusão de ótica.


— E se minha tia chegar logo? — Ela esticou a mão ao corpo dele e encontrou seu pênis ereto, pronto, esperando. Ele era um parceiro maravilhoso, e esses jogos com eram uma forma esplêndida de afastar 
sua mente dos temores.


— Vamos ficar de olho na janela — ele respondeu com a voz mais grave.


Ele a tocou no meio das coxas sem esperar que ela concordasse. — Mas alguém pode ver — ela resfolegou.


— Os cisnes?


— Seja sensível.


— Não consigo. Desculpe-me. — Os dedos dele deslizavam por suas dobras dentro da calcinha de linho. — Ah. Você está tão ávida quanto eu, madame — ele ronronou, passando as pontas dos dedos em sua pele sensível, sabendo exatamente a pressão a fazer, onde tocá-la e quando recuar. Deixando-a sem ar. — Esteve ansiando pelo próximo serviço, pelo 
eternamente atencioso Smallwick, pelo que estou vendo.


Ela sacudiu a cabeça sem palavras, transbordando de desejo.


— Bem, tenho certeza de que não foi o jovem Trenton Shale que a deixou nesse estado, madame.


Ela subitamente percebeu que sua hombridade já estava de fora, ereta, atenta. Quando foi que ele abriu a roupa? O homem tinha prática demais. — Agora, prepare-se, madame. Aqui vou eu. — Ele a ergueu, 
depois abaixou novamente, gemendo ao entrar pelo vão da calcinha.


Ela deu um gritinho de desejo e deleite. Enquanto o segurava pelos cabelos, ela trouxe seu rosto para junto do peito, e os lábios mornos mergulharam em suas curvas fartas, sua língua lambendo através do 
tecido. Ela estremeceu com a cabeça jogada para trás, cavalgando lentamente em seu colo, tentando fazer demorar, mantendo as preocupações afastadas por mais um tempo.


Ele puxou-lhe as mangas para baixo, arrebentando alguns colchetes com sua pressa. As alças de renda de sua combinação vieram em seguida e seus seios ficaram à mostra. Enquanto seus olhos estavam fechados e ela se preocupava com a onda do primeiro clímax, Christopher observava seu corpo avidamente; uma corrente de deleite percorria as veias dele. As 
curvas dela se encaixavam a ele perfeitamente. Era uma matemática sem precedências em sua experiência.


Mais cedo, quando olhou o jardim, ele a vira com Trenton Shale — o magricela a segurava nos braços, mantendo-a parcialmente escondida da visão da janela da sala, atrás da cerca viva. Christopher, em um ponto 
vantajoso da janelinha, no alto da escada, via tudo. Primeiro ele ficou furioso, queria a cabeça do jovem Shale em um prato. Depois caiu em si. Ela lhe devia seu tempo e ele não a deixaria renegar o acordo.


Ele pensou de novo nas muitas vezes em que a vira dançando com outros homens, que a vira rindo e conversando amigavelmente com eles quando mal lhe dirigia uma palavra.


No entanto, essa mulher inquietante seria seu brinquedo e de mais ninguém. Sua. Ele segurou com mais força em suas nádegas, fazendo-a saltar em seu colo com força, para cima e para baixo, em seu pau, 
olhando seus seios balançar a centímetros de seus lábios, os mamilos excitados sob seu olhar fixo. 
Finalmente, sem conseguir resistir, ele abriu os lábios, abocanhando a doçura do bico rosado.


Os olhos de Dulce se abriram bem na hora de ver a senhora Flick atravessando o gramado com passos apressados para fugir dos cisnes, que tinham uma reputação de comportamento violento quando lhes dava na telha. Ela se lembrou de que eles nunca foram muito afeiçoados à senhora Flick. Talvez fosse seu rosto ranzinza ou o tafetá preto e sombrio que ela vestia. 
Oh, senhora Flick, pensou ela, se a senhora pudesse me ver agora. Estou fazendo meu exercício dentro de casa, com meu criado particular.


Ela deu uma risadinha e ficou tentada a abrir a janela e gritar bom dia.


Contudo, havia um limite de escândalo ao qual até mesmo ela poderia sobreviver.


Rindo juntos, eles correram lá para baixo, até o lavatório. Ele segurava a bacia enquanto ela bombeava a água.


— Ande logo antes que sua tia volte para casa, senhorita Saviñon. — A água fria espirrou por cima da beirada e molhou os braços dele, e a porta também. — Olhe a bagunça que você está fazendo.

— Talvez ajude, Smallwick, se você ficar com a bacia parada!

Brincando, eles mal podiam esperar para tocar um no outro novamente. Com a bacia balançando nos braços, eles subiram apressados e lá, no quarto dela, eles lavaram um ao outro. Depois fizeram amor 
novamente, dessa vez na cama, sob as vigas tortas e baixas.

Ninguém falou nada quanto ao tempo que ainda restava. Nenhum dos dois estava mais contando.



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Autor(a): cilly

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • capitania_12 Postado em 29/07/2020 - 11:04:35

    cadê a fanfic?

  • capitania_12 Postado em 23/06/2020 - 09:06:57

    Uhul,continua logo. Amo demais

  • capitania_12 Postado em 15/06/2020 - 17:15:09

    Continua ,faz maratona . Poxa,o que esse garoto tem de tão misterioso? Kkk

  • capitania_12 Postado em 04/06/2020 - 12:55:15

    Continuaaaaaaa. Eu amo essa fanfic ,sabia? Não nos deixe ,poste mais. Faz maratona

  • capitania_12 Postado em 19/04/2020 - 18:51:44

    Continua logo, amando. Senti tanta falta kkk faz maratona

    • cilly Postado em 29/05/2020 - 00:43:00

      Sei que me faço de louca hahaha mas amanhã, prometo pra ti que vou postar dez capítulos <3

  • capitania_12 Postado em 26/02/2020 - 13:28:11

    Continua. Amo demais

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 12:55:58

    Não abandona a fic não ela esta muito boa, todo dia em venho aqui para ver se tem um capítulo novo.

    • cilly Postado em 30/01/2020 - 21:41:27

      Oi amore, me desculpe de verdade, eu tinha perdido a vontade de tudo. Mas prometo que agora vou ser mais ativa.

  • Vondy Forever❤ Postado em 15/01/2020 - 22:48:38

    Continua...

  • capitania_12 Postado em 02/01/2020 - 09:35:49

    Continua logo

  • capitania_12 Postado em 21/11/2019 - 10:32:39

    Cadê você mulher??


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