Fanfics Brasil - { 1 } Prazer Sob Controle {Adaptada} +18

Fanfic: Prazer Sob Controle {Adaptada} +18 | Tema: Levyrroni


Capítulo: { 1 }

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Como era possível que tantas mulheres quisessem apaziguar o apetite sexual de seus maridos?


Maite Perroni se fazia esta mesma pergunta, enquanto apagava o queimador Bunsen e fechava os dedos ao redor da proveta que continha seu futuro. Agitou o vidrinho número vinte e quatro entre as palmas das mãos e levantou uma sobrancelha em direção a seu companheiro de laboratório, William Levy.


- Está certo que não prefere que eu o faça?


William passou os dedos pelo cabelo escuro como a noite. Seus lábios, tão sensuais, curvaram-se para baixo.


- O inibidor da libido que estamos preparando é para homens, May.


Seus olhos deslizaram pelas curvas de sua companheira enquanto mudava de postura.


- Acredite, não é apta para o experimento nem por indício. E, de toda forma, o conselho diretor que nos subvenciona se ocupará de acabar com sua carreira, e também com a minha, se não apresentarmos algo concreto antes do final da semana que vem.


Maite mordeu o lábio inferior, como costumava fazer quando se sentia frustrada. Era evidente que William tinha razão. Não passaram os últimos meses trabalhando cada dia até tarde no laboratório para que agora o conselho detivesse de repente o projeto.


Sentou-se em um tamborete e apoiou os cotovelos sobre a superfície metálica da mesa de trabalho.


- Mas ainda não conhecemos todos os efeitos secundários.


William se inclinou para frente e fechou suas mãos ao redor das dela. Seus olhos se encontraram e as angulosas linhas do rosto dele pareceram suavizar-se por um instante.


- E não conheceremos a menos que me preste a ser nosso porquinho da índia. - apertou os dedos de Maite e acariciou sua pele com o polegar. O gesto era inocente, sem dúvida, mas, mesmo assim, intensas pulsações percorreram o corpo dela. O quente calafrio do desejo propagou-se descontrolado até os dedos dos pés. O laboratório, que era pequeno, pareceu fechar-se ainda mais ao seu redor.


Apesar de que o contato com aquele homem provocava uma misteriosa alquimia em sua libido, Maite sabia que o William não encantava as garotas de ciências estudiosas e aplicadas como ela. Durante os últimos três anos tinha visto suficientes jovens o adorando para saber que mister uma-mulher-diferente-cada-dia sentia um apetite voraz pelas loiras altas, com aspecto de meninas abandonadas, que ostentavam atraentes sorrisos que ao final sempre acabavam sendo o mais brilhante que havia nelas. Ela era, em troca, uma mulher inteligente com uma figura miúda e cheia de curvas, o qual era a antítese do protótipo pelo que ele sentia-se atraído.


Sinceramente, acaso os homens eram incapazes de dar-se conta de que as coisas boas sempre estavam nos menores pacotes?


Baixou o olhar até se deter justamente uns centímetros abaixo da cintura de William. Bom, possivelmente nem todas as coisas.


A calidez do polegar de William acariciando distraidamente sua pele devolveu a Maite novamente à realidade. Ficou em pé de um salto e agarrou uma seringa de injeção.


- Bom, pois se estiver preparado, acabemos com isto de uma vez. Sente-se e levante a manga. - enquanto indicava que se sentasse no tamborete junto a ela, preparou o soro.


Introduziu a dose na seringa de injeção pela agulha, eliminou o ar restante e olhou William fixamente aos olhos.


- Preparado?


- Adiante, May.


Ela abriu o pacote de algodão impregnado de álcool e o esfregou por seus bíceps. Virgem Santa, e que belo bíceps era aquele!


- Mas tome cuidado. Conheço seu estilo espetando - inclinou a cabeça de lado com um gesto carregado de erotismo e Maite perdeu o fio de seus pensamentos. - Tivemos sorte de não ter nenhuma baixa até a data - sua voz desprendia certo tom de brincadeira, que deslizou pelas costas de Maite como se tratasse de um potente afrodisíaco.


Ignorando o suave comichão que corria por suas veias, dissimulou um sorriso brincalhão, olhou em seus olhos com evidente chateação e levantou a seringa de injeção.


- Sempre há uma primeira vez. 


Ele se inclinou sobre ela e abriu a boca para dizer algo, mas Maite ordenou que se calasse com um simples gesto do dedo antes que pudesse replicar com algum de seus engenhosos comentários.


Levantou uma sobrancelha em aviso.


- Porte-se bem ou farei que isto seja um processo doloroso.


Quando chegaria o dia em que todas aquelas brincadeiras e sarcasmos amistosos que compartilhavam deixaria de lhe remover as vísceras?


Trabalhar os últimos três anos junto à William nem sempre foi fácil. Às vezes, convencia-se que arrancar um molar teria sido menos doloroso que aquilo que compartilhavam. Cada vez que a presenteava com um de seus sorrisos, sensuais e despreocupados, seu corpo pedia aos gritos para unir-se ao dele, o que fazia bastante difícil conseguir um estado mínimo de concentração. Felizmente, mal passavam tempo juntos fora do laboratório. Semelhante exposição prolongada à William, também conhecido como o Selvagem, queimaria seu corpo mais que uma semana inteira sob um sol abrasador de verão sem levar protetor solar. E alguém deveria ocupar-se de que aquele homem levasse sempre uma etiqueta de advertência sobre a pele.


Deviam, entretanto, fazer ato de presença na sessão mensal em que todos os empregados deviam ir por desejo expresso do diretor, Juan Ferrara, quem sempre estava costumava dizer: “Ao nos relacionar fora do trabalho, abrimos as portas para que a felicidade e a harmonia entrem em nossas vidas.”


Deus santo! Fique de lado, iluminado.


Depois de injetar a espessa mistura no músculo, Maite cobriu a pequena ferida com um esparadrapo e se sentou de novo em seu tamborete.


- E agora esperar - concentrou-se em seu caderno e começou a anotar a data.


- Esperar o que? - perguntou William em voz baixa.


Ela levantou o queixo para olhar em seus olhos.


- Para ver, - alongou o som da última palavra e apontou com um gesto da cabeça para entre suas pernas - se o Pequeno LevyConda acorda ou não.


- Pequeno LevyConda? - em seus lábios se formou um sorriso brincalhão. - Mas muito bem o não-tão-pequeno-LevyConda. E, além disso, não acredita que deveríamos o pôr a prova?


Maite olhou por cima de seu ombro.


- Tem que haver alguma revista por aqui que certamente te será de ajuda com esse pequeno problema - respondeu ela, provocadora.


William cruzou os braços, desafiante, com um sorriso aparecendo em seus lábios.


- Não acredito.


- Talvez devesse chamar a alguma de suas numerosas amiguinhas. - Queria aparentar que fosse um comentário profissional, mas acabou soando bastante sarcástico e inclusive fruto de ciúme. Maldição.


William se aproximou ainda mais de Maite. O suficiente para lhe paralisar os sentidos com seu hipnótico aroma. Olhou-a fixamente aos olhos com uma intensidade tal que sobre a pele dela dançaram ondas de um prazer puramente sensual.


- Esqueceu que este projeto é Top Secret, Maite? Se o Pequeno LevyConda, como muito amavelmente o batizou, pendura o cartãozinho de “não incomodar” enquanto estou em plena tarefa, não crê que meu possível encontro poderia suspeitar de algo?


Certo, aparentemente nunca antes sofrera um ataque de impotência, o qual, em realidade, não surpreendia Maite.


Emocioná-la? Sim. Surpreendê-la? Não.


Lástima que o último cara com o que saiu não pudesse fazer suas essas palavras. Aquela relação acabou sendo uma comédia romântica, só que sem romance algum. Em toda sua vida só tinha saído a sério com dois meninos e nenhum deles se incomodou de satisfazê-la sexualmente. O tipo de homens que Maite atraía só pareciam se importar com seu próprio prazer e sempre a deixavam em tal estado que tinha que ocupar-se de tudo com suas próprias mãos. Literalmente.


Agora se limitava a evitar sair com alguém. Por que preocupar-se com o intermediário quando podia passar diretamente ao êxtase com a ajuda de seu melhor amigo, que funcionava a pilhas?


A perna de William se moveu do lugar para roçar na dela. Um imperceptível tremor percorreu o corpo de Maite ao reagir ao contato. Piedade! 


Talvez devesse parar para comprar pilhas no caminho de retorno para casa.


Nunca tinha praticado sexo com alguém que não fosse seu casal, mas, se era certo que William estava oferecendo seus serviços, talvez fosse hora de reconsiderar sua postura. Porque, a julgar pelo número de mulheres que telefonaram ao laboratório depois de passar a noite com ele, era evidente que não era o tipo de homem que deixava uma mulher sem o que esperava.


Excitada, molhada e satisfeita, sim; a meia tarefa, nunca.


Encolheu os ombros e tratou de concentrar-se.


- É um cara com recursos. Se murchar, invente a primeira desculpa que venha à sua cabeça.


William inclinou a cabeça. Seus lábios, quentes e sedosos, detiveram-se apenas a alguns centímetros dos dela. Aquela total falta de consideração por seu espaço lhe pareceu excitante, tanto que começou a tremer nas partes mais secretas de sua anatomia.


- Me ocorre uma ideia melhor - disse ele.


Maite se sentiu intrigada pelo calor que desprendiam daqueles olhos.


- Sério?


Acaso aquela ideia incluía seus corpos nus e um pote de calda de chocolate? Deus sabia que ela sempre estava aberta a possibilidades que incluíam chocolate, ou calda, ou a eles dois nus.


- Sim, uma ideia genial. - O cabelo de William lhe acariciou brandamente a nuca e Maite sentiu uma onda de delicioso prazer percorrendo o corpo. Com os olhos fixos aos dela, pôs um dedo sobre seu avental branco de laboratório, sempre limpo e engomado - Acredito que deveria tirar isto, ir para casa e tomar um banho quente, longo e relaxante.


Com um movimento tão rápido que Maite mal teve tempo de reagir, William lhe tirou a presilha com a que prendia o coque que coroava sua cabeça e seus longos cachos loiro escuro cascatearam sobre seus ombros.


Sem deter-se, continuou com a explicação.


- Em seguida quero que ponha a lingerie mais fina que tenha.


Aquilo era brincadeira, não era? Jamais se incomodou em olhá-la duas vezes seguidas. Sequer era seu tipo.


- Então? - perguntou - Anotou?


O que o fazia pensar que ela estaria desejando vestir seu conjunto mais provocante para a investigação? Para ele?


Certo, em realidade sim desejava. Mas, de nenhuma forma pensava admitir até que ponto. Sacudiu a cabeça para desfazer-se daquele pensamento. Era evidente que estava sofrendo alucinações, provavelmente um dos efeitos secundários derivados de trabalhar com o inibidor. Aquilo tinha que ser uma brincadeira. Um sorriso diabólico se formou no atraente rosto de William.


- Se não me excitar, então saberemos sem quaisquer dúvidas que a dose terá funcionado.


Pois parecia que não estava brincando.


Tratando de aparentar que aquelas palavras não tiveram efeito algum nela, Maite levantou o queixo para olhar diretamente em seus olhos.


- E se te excitar?


Um brilho brincalhão dançou nos olhos de seu companheiro de laboratório enquanto passeava o olhar lentamente por todo seu corpo. Quando estendeu uma mão para acariciar sua bochecha com o polegar, um calor tórrido se filtrou através dos poros de sua pele. Maite umedeceu os lábios e tratou de ignorar o ritmo acelerado de seu coração.


O olhar de menino mau de William posou sobre sua boca.


Carinho, se me excitar, as possibilidades são ilimitadas. 



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Autor(a): felevyrroni

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William meteu uma garrafa de vinho tinto sob o braço e subiu de dois em dois os degraus que levavam ao apartamento de Maite. O dia todo não pensou em nada que não fosse o aspecto que teria o corpo de sua companheira, suas sensuais curvas cobertas unicamente por um jogo de fina lingerie de seda. Sentiu como sua ereção se fazia mais evidente ...



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