Fanfics Brasil - { 2 } Prazer Sob Controle {Adaptada} +18

Fanfic: Prazer Sob Controle {Adaptada} +18 | Tema: Levyrroni


Capítulo: { 2 }

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William meteu uma garrafa de vinho tinto sob o braço e subiu de dois em dois os degraus que levavam ao apartamento de Maite. O dia todo não pensou em nada que não fosse o aspecto que teria o corpo de sua companheira, suas sensuais curvas cobertas unicamente por um jogo de fina lingerie de seda. Sentiu como sua ereção se fazia mais evidente em apenas imaginar. A espera do que estava por vir fez com que sua carne se lubrificasse a cada passo que o aproximava mais e mais de sua porta.


A ideia de vê-la semidesnuda só com fins científicos era uma imbecilidade e ele sabia. Embora, isso sim, tinha que admitir que fazê-lo em nome da ciência outorgava um ponto mais erótico a todo aquele assunto.


Havia algo em Maite Perroni que o atraía fisicamente de uma forma em que nenhuma outra mulher tinha feito jamais. Era uma combinação letal de inteligência, inocência e sensualidade.


Tinha-o totalmente cativado, tanto que o fazia sentir a calidez como se acabasse de tomar um gole de brandy. Gostava, e muito. O suficiente, de fato, para que durante os dois últimos meses sequer tivesse vontade de ficar com outra mulher. Os calos que decoravam suas mãos davam fé disso. O sexo fortuito ao que estava acostumado tinha perdido todo seu interesse desde que a única coisa em que podia pensar era em quanto desejava poder acariciar as curvas daquela mulher, tão suaves e tão sinuosas, tão doces e tão sensuais ao mesmo tempo.


Apesar da atração física que sentia por Maite ser incomoda, não queria desenvolver um vínculo emocional mais profundo com ela. Igual ao seu pai e todos os membros masculinos da família Levy que o precederam, William não estava feito para comprometer-se por uma vida com alguém. Sua mãe se ocupou conscientemente de deixar-lhe bem claro. Nem um único Levy da geração de seu pai tinha mantido jamais uma relação duradoura. Depois que seu pai os abandonou, sua mãe começou a referir-se ao clã familiar de seu marido como os “Levy de frio coração”.


William sabia que sua mãe o desprezava, certamente porque era a viva imagem de seu pai. Quando pequeno, sempre lhe repetia que, quando crescesse, seguiria os passos dos Levy. As únicas pessoas que tiveram fé nele e acreditaram que quando maior seria um homem honrado e respeitável foram seu amigo da infância Pietro Lancaster e seus pais, Tony e Isabella. Passava mais tempo no restaurante italiano que administravam que em sua própria casa. Graças a eles pode ter ideia de como viviam e amavam outros.


William sempre tratava com respeito às mulheres com as quais saía, mas, como nunca sentia nada especial por elas, tinha dado por certo que sua mãe estivesse correta e que não era mais que a lasca desprendida do velho pa/u, outro Levy que pensava com o membro e que era incapaz de sentir um amor profundo e verdadeiro.


Enquanto se aproximava da porta do apartamento de Maite, seus pensamentos se centraram de novo na mulher sensual que esperava sua chegada. Deus, quanto desejava sentir o tato de sua pele contra a sua. A forma em que se movia, com uma sensualidade claramente involuntária, e o suave aroma de framboesa que alvoroçava seus hormônios o mantinha permanentemente a beira do precipício. Morria por averiguar se o sabor de sua pele era tão doce como prometia.


Trabalhar cada dia até tarde com Maite ao lado acabara sendo um exercício de frustração. No laboratório era conhecida como a Princesa de Gelo, a mulher que só queria levar a cabo investigações sobre sexo dentro do laboratório e nunca fora. Nunca lhe deu nem o mais remoto sinal que se interessasse em manter uma relação com ele, fosse física ou de outra natureza distinta. Ele sempre tinha respeitado e se esforçava em manter as mãos quietinhas. Até agora.


Até que a oportunidade de levar aquela relação ao seguinte nível de intimidade se apresentou por si só.


Deus! Se entrasse pela porta e descobrisse que vestia renda branca, teria que reunir todas as forças que ficassem para não obrigá-la a dobrar-se sobre si mesma e tomar imediatamente seu sensual corpo.


Tirou a camiseta da cintura das calças para cobrir com ela o vulto, cada vez mais marcado, que se formou em seu jeans. Caramba levava meses navegando a meio mastro. Se não domesticava logo à sucuri enfurecida que se escondia entre suas pernas, acabaria arrebentando uma artéria, para não mencionar todas as provetas que esteve a ponto de derrubar enquanto trabalhava no laboratório. Estava tão dura como um torpedo e era capaz de acabar com algo que se encontrasse em seu caminho.


Era evidente que a dose ainda não tinha começado a fazer efeito. Não que quisesse que não funcionasse, é obvio que não. Suas futuras carreiras no Centro de Investigação de Iowa dependiam disso.


Para não mencionar o fato de que queriam aperfeiçoar o inibidor Top secret antes que os de AdTech, seus rivais, conseguissem levar seu projeto a bom termo. Só queria conter os resultados durante umas horas para poder assim persuadir Maite para que concordasse em satisfazer suas necessidades, seus desejos mais secretos. Desejos que William suspeitava que existisse, mas que Maite negava continuamente.


Aquela noite tinha uma missão. O plano era levar a investigação além das portas do laboratório, dentro das do dormitório. O objetivo era converter à Princesa de Gelo em um atoleiro de chocolate fundido.


Maite sentia um intenso comichão por todo o corpo, fruto sem dúvida dos nervos, enquanto percorria ansiosa no pequeno apartamento, esperando a chegada de William. Quase conseguiu abrir um buraco no tapete e nas meias brancas com cinta liga que comprou para a ocasião.


Respirou profundamente e afastou o cabelo do rosto. Tinha as palmas tão molhadas que umedeceu os cachos com elas. Limpou as mãos no roupão que vestira e deixou que o grosso algodão absorvesse a umidade.


Deus santo, no que estaria pensando quando aceitou algo como aquilo? O diretor os poria de joelhos na rua se descobrisse que estiveram provando o soro neles mesmos, sobretudo, porque ainda não tinham alcançado resultados positivos com os ratos de laboratório, que representavam a primeira fase no processo de análise. Era evidente que seu cérebro tinha deixado de funcionar e que o triângulo empapado em que se uniam suas pernas estava agora no comando de tudo.


Para ser honesta, Maite era uma mulher tranquila e acostumada a acatar as regras, orientada para sua carreira profissional e criada em uma família de classe média. Jamais aceitava riscos desnecessários e nunca antes tinha feito algo tão desatinado.


Tão sujo.


Tão deliciosamente escandaloso.


Olhou o relógio pela milionésima vez e logo avançou até a janela. Afastou as finas cortinas e escaneou os arredores do edifício. Vamos, no céu, o brilho prateado das estrelas salpicava o escuro tecido aveludado. A lua cheia irrompeu através do dossel de folhas de carvalho que cobria a entrada e iluminou o caminho que conduzia até a porta principal do edifício. Reatou seus passos, avançou até a porta e olhou através do olho mágico.


Deteve-se um instante para considerar aquela situação em que havia se metido. Em uns minutos, o homem pelo qual estava secretamente interessada estaria em sua casa, esperando vê-la vestindo sua lingerie mais sensual.


Que possibilidade havia de sentir o tato de seus lábios acariciando os seus ou aqueles habilidosos dedos percorrendo sua cálida pele nua?


Nenhuma, sobretudo considerando o fato de que lhe administrara um inibidor da libido apenas umas horas antes.


Conteve-se para não se golpear na testa. Assim é que se faz, Maite. É realmente brilhante. Essa engenhosa manobra tem as palavras “Premio” e “Nobel” escritas por toda parte.


Mas o que ocorreria se finalmente William se excitasse?


As possibilidades são ilimitadas.”


Aquelas quatro palavras levavam todo o dia ressonando em sua cabeça. Deu a si mesma um instante, breve, mas mesmo assim intenso, para imaginar como seria ter seu corpo nu sobre ela; sua boca descrevendo um caminho sinuoso em sua carne tremente até chegar ao abismo úmido que se abria entre suas pernas; o suave fio de sua língua abrindo as dobras de seu sexo como se tratasse de uma flor, só para poder saborear o suave orvalho de sua excitação; seus lábios fechando-se ao redor dela, embriagando-a com sua calidez, reclamando-a só para ele.


De repente, sua pele tomou vida própria, enquanto uma onda de desejo percorria seu corpo de cima abaixo. Afastou sua mente, afundada na espessa neblina de paixão, daqueles deliciosos roteiros pelos quais entrou e refez seus próprios passos até o batente da janela.


Em realidade, se pensasse nisso, em semelhante situação só podia fazer duas coisas: ganhar ou ganhar. Se William não se excitasse, significaria que finalmente asseguraram os recursos necessários para continuar com a pesquisa e, ao mesmo tempo, teriam deixado seu pequeno entalhe no mundo da ciência.


E, se ele se excitasse...


Um suave tremor sacudiu seu corpo. Se ele se excitasse, então talvez pudesse apagar o fogo que ardia entre suas pernas.


Qual das duas possibilidades gostava mais?


Estendeu a mão para afastar a cortina a um lado, mas seus dedos ficaram congelados no ar quando um suave golpe na porta chamou sua atenção. Deu a volta e respirou profundamente, enquanto sentia o inconfundível batimento de seu coração na garganta.


Deus! Parecia uma massa de nervos. Nem todos os dias seu trabalho exigia ter que tentar ao menino com o que fantasiava em meses, um tipo que estava totalmente fora de seu alcance.


Ajustou o roupão ao redor da cintura e avançou lentamente em direção à porta. Deslizou uma mão ao redor do trinco, girou-o muito devagar e observou ao homem que esperava tranquilamente sobre a soleira da porta.


Tomou uns instantes para repassá-lo de cima abaixo. Os esculpidos músculos de seu peito preenchiam o tecido da camiseta até esticá-la, enquanto que seus largos ombros se estreitavam até formar uma cintura bem definida e uns abdominais firmes e bem marcados. Com um corpo simétrico e quase perfeito, William estava desenhado para satisfazer até a mais insaciável das mulheres.


Vestido com jeans que se ajustava a seu físico em todos os pontos mais politicamente incorretos, aquele menino mau levava a palavra “problema” escrita na frente.


Apresentou-se com um sorriso sensual nos lábios.


- Olá - lhe disse, enquanto entregava uma garrafa de vinho.


- Olá – Maite retrocedeu um passo, deixou o vinho sobre uma mesinha junto à porta, saudou-o com um gesto da mão e fez gestos para que entrasse - Entre.


William entrou no apartamento sem afastar um segundo os olhos dela. Maite ouviu o som metálico do ferrolho da porta voltando para sua posição inicial e não pôde evitar que um calafrio percorresse suas costas.


Maldita seja. Aquele homem era tão bonito, tão perfeito... Algo diferente, uma emoção mais profunda, retorceu-se dentro dela. Umedeceu os lábios e a afastou para um lado. Não pensava apaixonar-se por ele por mais que a beijasse, tocasse ou lhe fizesse docemente amor durante toda a noite.


Era muito inteligente para encher a cabeça com ideias preconcebidas sobre o amor. Um fim de semana de ofertas em qualquer centro comercial podia durar mais que todas as relações que teve até a data.


O brilho nos olhos de William, parecido ao de um predador a ponto de saltar sobre sua presa, fez com que seu pulso acelerasse ainda mais. Partes de seu corpo, as mais interessantes, começaram a desprender uma calidez agradável e familiar. Abanou o rosto com a mão e logo abriu as lapelas do roupão para refrescar-se, de forma que descobriu a delicada renda da regata que se escondia debaixo. Acaso alguém ligara a calefação? 


Adotando uma expressão o mais profissional possível, Maite deixou a um lado seus desejos mais íntimos e perguntou:


- Como se sente? Algum efeito secundário?


Ele se limitou a encolher os ombros, enquanto seus olhos deslizavam para baixo para observar detalhadamente a forma em que o peito de Maite se agitava.


William clareou a garganta e afastou para um lado as visões que naquele momento monopolizavam seus pensamentos.


- Até agora, tudo bem. Continuo tendo cabelo na cabeça e ainda não comecei a babar. - Percorreu com o olhar o corpo de Maite - Ao menos não até este momento - acrescentou, com um sorriso brincalhão no rosto.


Ela baixou a vista até sua virilha. Unicamente com fins científicos, assegurou-se a si mesma.


- Passa algo aí por baixo?


William sorriu.


- Alguns pequenos movimentos involuntários. Nada que não seja perfeitamente normal - seus olhos brilharam, e neles havia malícia e algo mais. Confiaria em seus instintos, parecia o brilho próprio da promessa de algo - Saberemos mais quando pusermos a prova.


Maite estremeceu com uma mescla de emoção e nervosismo, enquanto não deixava de brincar com o cinto do roupão. Não queria parecer muito impaciente ou ansiosa por começar as provas com o Pequeno William, mas o olhar prometedor nos olhos de seu dono não fazia mais que incitá-la a que desse rédea solta à ação. Renovada a concentração, Maite se cobriu de um ar de profissionalismo e tratou por todos os meios ignorar o trêmulo calor que se estendia lentamente por seu corpo.


- Talvez devêssemos ir começando. Não sabemos quanto tempo vai levar isto - propôs, quase em voz baixa.


William deu um passo à frente enquanto inclinava a cabeça, e os poderosos músculos de sua anatomia se esticaram com o movimento. Seu aroma, intenso e masculino, intoxicou os sentidos de Maite e os pôs em alerta.


- Sim, talvez devêssemos começar.


Maite respirou profundamente, tratando de reunir todas suas forças, e abriu o roupão uns centímetros, de forma que revelou uma camisola de seda branca, umas meias rematadas em renda e uma cinta liga combinando.


Um som de aprovação, rico e decadente, escapou das profundezas da garganta de William. O corpo de Maite tremeu em resposta. Observou como a luxúria obscurecia o olhar de seu até então companheiro de laboratório, e como seus olhos acariciavam lhe a pele.


Luxúria! Nos olhos do William! Olhando a ela!


Santo Deus!


Seus mamilos reagiram inchando perante aquelas pupilas que a devoravam. Sentiu como suas bochechas se ruborizavam sob os efeitos do calor e do desejo.


Os dedos de William se cravaram em seu quadril e logo a puxaram com força para atraí-la para ele. Seus seios se chocaram contra o sólido muro de músculos de seu peito e Maite sentiu que a febre se apoderava dela.


A voz de William adquiriu uma tonalidade rouca e sensual.


- Como o soube? - Seus olhos refletiam cada uma de suas emoções, cada um de seus desejos.


- Soube o que? - perguntou Maite.


Com uma suavidade extrema, ele riscou com as mãos as generosas curvas dela.


- Que meu preferido é a renda branca. - O profundo timbre de sua voz a cobriu como se fosse cera quente.


Clareou a garganta e tomou ar para tratar de acalmar-se.


- Uma vez li que a renda branca é capaz de fazer que qualquer homem levante as sobrancelhas assombrado.


A turbulência que refletiam os olhos do homem que tinha frente a ela fez com que sua pele se umedecesse e se esticasse cada vez mais. William afundou os dedos em seu cabelo e atraiu a boca de Maite para a sua.


- Bom, sim, embora o que queremos levantar aqui não fica precisamente perto das sobrancelhas.


Maite teve que lutar contra o impulso de gritar a pleno pulmão “Aleluia!”.


William observou o erótico balanço do sinuoso traseiro de Maite enquanto se dirigia à cozinha para servir duas taças de vinho. Sua longa cabeleira se precipitava como uma cascata sobre suas costas e se agitava com cada um de seus sensuais movimentos. Sorriu. Gostava de vê-la com o cabelo solto.


Ficou ali plantado, seguindo-a com o olhar até que desapareceu depois de uma curva da sala.


Permaneceu imóvel, incapaz de formar nem um só pensamento coerente, enquanto uma fragrância exótica, sem dúvida o perfume inconfundível da Maite, impregnava o ambiente. Bom, imóvel por completo, não.


Havia uma parte dele que parecia ter vida própria. 


Ajustou os jeans, tratando de aliviar o desconforto que sentia. Deus! Deveria ter se dedicado uns minutos antes de sair de casa a aliviar aquela tensão sexual que o estava voltando louco. Uma espiada mais do sinuoso corpo da Princesa de Gelo coberto de renda branca e acabaria apagando-se mais rapidamente que uma fonte de foguetes. Mas tinha saído de casa com muita pressa para ter em consideração tais inconvenientes.


Um rio de lava, lento, mas implacável, percorreu suas veias até desembocar entre suas pernas.


Nunca antes tinha reagido dessa forma ante uma mulher. Não conseguia entender. Tudo nela o excitava, desde seus felinos olhos escuros até sua pele imaculada e sua voz profunda e sedosa.


Em realidade, dava-lhe igual o que tivesse posto. Não lhe importava se vestia o tosco e disforme avental de laboratório ou umas calças e uma camiseta folgados. De qualquer maneira sempre estava incrivelmente sensual. Mas agora, depois de espionar seu corpo coberto de lingerie cor branca, a necessidade de perder-se nela tinha adquirido tal intensidade que quase era dolorosa. Tinha necessitado de todo seu autocontrole para não agarrá-la, obrigá-la a que se dobrasse sobre si mesma e tomá-la ali mesmo. Sabia que era muito cedo para perder o controle daquela maneira. Queria fazê-lo pouco a pouco, preparar seu corpo como se fosse um banquete e ele o comensal disposto a devorar cada delicioso centímetro de sua carne cálida e nua.


Ignorando o desconforto físico que sentia, entrou no amplo apartamento. Era quente, acolhedor e confortável. A suave luz de um abajur banhava o sofá e outorgava ao ambiente um brilho dourado carregado de sensualidade. William sorriu. Aquele seria o lugar escolhido, justo ali, estendidos sobre as suaves almofadas.


Junto à janela aberta se consumia uma vela com aroma de framboesa. Sua trêmula luz desenhava sombras sobre as paredes cor canela e a suave fragrância que emanava dela impregnava o ambiente.


Framboesa. Sua fruta do bosque favorita.


- Mmm... - ronronou com voz grave.


Encontrou o aparelho estéreo e pôs um pouco de música suave para amenizar ao encontro de amigos, do estilo que criava o ambiente perfeito para a sedução.


Escutou a voz da Maite a suas costas. Quando se voltou, seu cérebro se deteve em seco. Meu Deus!


Era consciente do sexy que ficava quando mordia o lábio inferior daquela maneira? Inspirou profundamente e as aletas de seu nariz se dilataram.


Ali estava, frente a ele, segurando duas taças de vinho e com um suave rubor rosado no pescoço, erótico e incitante ao mesmo tempo.


Com um gesto do dedo, William a convidou a que se aproximasse.


- Venha aqui, May. -- Sua voz era suave, persuasiva.


Ela avançou três passos perfeitamente calculados e lhe entregou uma das taças de vinho. William bebeu com avidez, deixou-a sobre uma mesinha e se aproximou dela até que seus corpos estiveram a tão somente um suspiro de distância um do outro. Inspirou seu aroma, tão incrivelmente delicioso. Olhou-a nos olhos, aqueles olhos que eram uma tentação, e com a expressão de seu rosto lhe assegurou que o que estava a ponto de acontecer ia ser muito bom. Para os dois.


Aproximou uma mão ao rosto de Maite e riscou com os dedos a delicada curva de sua mandíbula, enquanto com o polegar acariciava o lábio inferior. Era suave e macio como a seda. Logo desceu lentamente até roçar o pescoço. Sentiu os erráticos batimentos de seu coração contra a pele da mão.


Imaginou a si mesmo acariciando-a só com os lábios e a visão fez que seu corpo esticasse durante um instante, antecipando o que estava a ponto de acontecer.


Seguiu descendo. De repente Maite tomou ar, sobressaltada, ao sentir a ponta de seus dedos sobre os pálidos montículos de seus peitos. Trocou o peso de uma perna à outra e seu quadril roçou o dele.


William conteve um gemido e abriu lentamente o grosso objeto de algodão até que pôde ver a delicada camisola coberta de renda.


- Gosto muito de sua camisola.


- Obrigada.


-Agora tire isso. 


 



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Autor(a): felevyrroni

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