Fanfic: Uma nova felicidade clandestina | Tema: Encontro em Wakanda

Uma nova felicidade clandestina III

     A noite estava bela, muito bela. Mesmo com a esfera protetora ativada podíamos ver as estrelas cintilando no céu... O jantar com o rei Tchalla estava magnífico, comidas deliciosas que não conhecíamos: danças típicas, acrobacias, tudo requintado, esplêndido! Todavia, algo nos intrigava, Dandara sentia uma presença maligna, Dean e Sam sentia a presença maligna e familiar, a Tia Nastácia e a Emília sentiam a presença da Cuca. O rei Tchalla também sentia uma presença sinistra. Embora sentíssemos isso, nossa noite não fora estragada, estávamos felizes... O jantar durou seis horas, então fomos dormir, ou ao menos tentar. Dandara teve pesadelos que um estranho desconhecido, um feiticeiro de nome Yacube, que se dizia senhor da África, ao menos foi isso que ela entendeu. Sam e Dean sonharam com um antigo inimigo, Azazel, o demônio de olhos amarelos; Tias Nastácia e Emília tiveram pesadelos com a Cuca... O rei Tchalla também tivera pesadelos com o misterioso Yacube.

    No dia seguinte, todos estavam visivelmente abatidos e comentaram seus pesadelos. O rei não esquecia o nome que ouvira “Yacube” e Dandara também relatara esse nome, os outros falaram de seus antigos inimigos. Tia Nastácia clamava por São Jorge e Iansã, Dean e Sam queriam o colte, a arma que mata demônios e criaturas do mal, Dandara e Tchalla queria saber quem era o tal feiticeiro maligno. Saíram juntos para a biblioteca secreta. Se houvesse alguma informação sobre aquele feiticeiro estaria ali, havia informações sobre todos os reinos da África e do mundo que já existiram e existem e também de mundos além desse mundo. Encontraram referências sobre Yacube no inicio do antigo Egito, onde ele fora sumo sacerdote. No entanto, as informações não estava muito claras, não importava já era um começo. O rei continuava intrigado porque Dandara tivera o mesmo pesadelo que ele, ela não estava em Wakanda à toa, por certo, havia um porquê, ficava mais evidente que as deusas as trouxeram para o reino. E cedo ou tarde o porquê seria revelado.

    Enquanto isso os demais tomavam café, brincavam com a comida farta e abundante. As doramilajes olhavam para eles com seriedade e o Dean se perguntava se não pegaria nenhuma das beldades. Parecia que não ia rolar... Emília esperneava querendo que Tia Nastácia lhe descosesse a boca, s senhora não iria fazê-los, a boneca fica ótima de boca cerrada! No fundo Nastácia sentia aquele prazerzinho todo sádico, já deveria ter feito isso há muito tempo. Sam saboreada a comida, Dean paquerava em vão as guerreiras. Mas as lembras de Azazel e Cuca estavam, respectivamente, em suas mentes. Logo o mal se revelaria e Yacube estava por trás disso. Uma coisa era certa e sabida, ninguém estava ali por acaso, havia um propósito naquilo. E viesse o que viesse Dandara e os outros estariam prontos para o confronto, não se pode subestimar jamais uma amante de livros, especialmente, quando esta é a queridinha dos deuses, ou melhor, dizendo, das deusas, Baste e Sekmete. Muito interessante o papel de destaque, de protagonismo da mulher em sociedades africanas.  Um salve a Dandara!

     À tarde todos se reuniram no palácio para conversar e comentarem mais sobre os pesadelos, aí o rei lhes contou o que descobrira sobre a figura sinistra do Yacube, Sam então cogitou que o demônio e a tal Cuca certamente estavam com o feiticeiro, restava descobrir para qual finalidade. Enquanto isso, alguns acidentes estranhos aconteciam pela cidade e, pessoas caiam doentes sem explicação. Brigas sem motivo aparente também eram relatadas.