Fanfic: FELICIDADE: ÓDIO...AMOR | Tema: O que é felicidade?

            Indubitavelmente, no íntimo de Cândida, a menina má, extravasava-se naquele ato de “bravura sádica”; era como se fel corresse tomando o lugar de sangue nas suas grossas veias. Um ar sádico se fazia quase palpável nas linhas do seu rosto.

E Clara começava a entender desejava realmente saber porque Cândida lhe escolhera para faze-la passar por humilhante situação?

Quanto tempo se passara?

Quantas idas, quantas vindas

A maldade de Cândida era tamanha que por algumas vezes ela dizia que “o livro estava com ela ontem à tarde, mas, você veio pela manhã”, de modo que emprestei o livro para outra menina

Mais um dia.

Clara ouvindo mais uma humilde e horrenda recusa por parte de Cândida, eis que lhes apareceu no vão da porta a figura da mãe de Cândida.

Intrigada com aquele colóquio travado entre as duas meninas, e, ciente do que se passava entre as vindas e idas daquela menina, pediu-lhes explicações sobre o que lhes acontecia.

Ouvindo as falas entrecortadas destas, confusa, tentava se localizar do e no assunto que virava uma célere discussão.

Intermediando o caloroso assunto, na condição de “mãe”, compreendeu o que se arrolava entre as meninas.

Também como mãe de Cândida, conhecia bem a filha que tinha, interveio na fala das duas e disse:

- Filha, acho até estranho. Pelo que sei “esse livro” não saiu daqui de casa e você nunca o quis ler.

Para aquela mãe era muito triste a descoberta daquele maquiavélico plano urdido de sua filha que era de colocar sob seus pés a figura daquele doce e sensível menina.

            Pior ainda seria descobrir horrorizada, a crueldade de um ser humano identificada naquela que era sim, sua truculenta filha, a sua Cândida. Naquele momento o coração de mãe doía, talvez até se revoltava com as atitudes de sua amada filha, no entanto, em meio àquela turbulência, disse firmemente para esta: “você vai emprestar o livro para Clara”. E virando-se para Clara argumentou: Fique você com o livro por quanto tempo quiser”.”

         “...pelo tempo que quisesse”.