Fanfic: Uma proposta ousada (Adptada) | Tema: Anahí e Alfonso
— Trabalhando até tarde de novo, Anahí? Desse jeito você vai acabar tendo uma estafa!
Anahí deu um sorriso.
— Olhe só quem fala. Você trabalha tanto quanto eu. Até mais, eu diria!
Maite fez uma careta.
— Sabe de uma coisa? Trabalhar é bem melhor do que ficar em casa olhando pela janela, fazendo pedidos para as estrelas!
— Pedidos para as estrelas? Será que você não estaria se referindo a... um homem? Vamos, Maite, admita. Você não vai querer passar o resto de sua vida sozinha, vai?
Ela deu um suspiro.
— Talvez não. Mas a ideia de me casar de novo é assustadora demais. Na verdade, não tenho o mínimo interesse sequer em conhecer qualquer homem no momento. Eles não valem o que comem. Nem o que bebem. Sabe o que eu queria num homem, Anahí? Que ele tivesse sangue correndo nas veias, em vez de cerveja. Um homem que gostasse mais de mim do que do seu carro e de seus amigos!
Anahí caiu na risada.
— É, acho que você realmente está querendo demais!
Rindo e conversando, as duas amigas continuaram seu caminho. Moravam num prédio chamado Jardins do Norte e só Deus sabia o motivo daquele nome. O único verde que se via, vinha dos vasos de flores e plantas que alguns moradores haviam colocado em seus pequenos terraços.
Era uma construção antiga, típica dos anos cinquenta. Mas, se a fachada era modesta, o mesmo não podia se dizer de seu interior.
Todos os apartamentos haviam sido reformados e continham cozinhas planejadas e banheiros modernos. Não sobrara uma unidade à venda. O que, aliás, não era de se admirar. Eram apartamentos relativamente baratos para a região, talvez devido à falta de charme do próprio prédio.
Sua localização junto ao centro era mais do que privilegiada, principalmente se o morador trabalhasse por lá, que era o caso de Anahí e de Maite. Caminhando com calma, Anahí só levava dez minutos para chegar ao escritório. Sete, se andasse um pouco mais rápido.
Ultimamente, ela vinha levando mais tempo para fazer o percurso de volta até sua casa. É que a pressa de chegar já não era a mesma. Como Maite, também morava sozinha no momento. Mas esperava a volta de Manuel a qualquer momento.
Ele sempre acabava aparecendo, implorando-lhe para aceitá-lo de volta. Isso sempre acontecia. Ela só precisava ter paciência.
Chegando ao prédio, Anahí abriu sua caixa de correspondência e virou-se para a amiga.
— Não vi seu carro na garagem esse último fim de semana. Ele está no conserto?
Maite deu um suspiro desanimado.
— Você não imagina o que me aconteceu. Estava voltando do supermercado na sexta-feira, quando um maluco bateu no meu carro. Tive de levá-lo à oficina imediatamente.
Anahí ficou tão preocupada com a notícia que a amiga havia acabado de lhe dar, que nem prestou muita atenção no envelope grande e branco que havia acabado de tirar da caixa de cartas, juntamente com folhetos de propaganda e anúncios de disk-pizza.
— Que horror! Você se machucou?
Autor(a): laraponny
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Ele sorriu para ela. — Boa noite, Anahí. Que coisa estranha. Alfonso Herreira não costumava visitá-la sem avisar. — Oi, Alfonso. — Ela apontou para o carro estacionado do outro lado da rua. — É novo? — Sim. Eu o comprei na semana passada. Grande novidade. Ele trocava de carros como trocava de namoradas. — ...
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