Fanfic: Felicidade Clandestina Tempo ao Tempo | Tema: Baseada em um conto clássico
FELICIDADE CLANDESTINA TEMPO AO TEMPO
Renata Aparecida Jales da Silva.
Ela era alegre, bondosa, generosa e com uma vontade de ferro. Tinha um grande sonho, e dele ela não desistiria. Conhecida por sua bondade, sua casa sempre enchia, por crianças e adultos e suas histórias ouvia. E todos a conheciam.
Em uma tarde chuva parou para pensar, sobre o passado ao qual não queria recorda. Uma criança linda, correndo a brincar. E tudo que ela ouvia era uma voz chamar, mãe, mãe, mãe....... Então abriu os olhos e, pois, se a chorar. Porque uma lembrança como essa, apesar linda, alegria com ela não vinha.
Mas tristeza ela não se permitia senti, pois desde de pequena de histórias e livros suas alegrias vinham. E apesar da peste ruiva que a atormentava, humilhava e a qual implorava que lhe emprestasse os livros que ela não lia quando crianças, por essa também teve uma de seus melhores momentos, a leitura de sua adorável As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
E assim apesar do passado, um sonho ela tinha e por ele ela ia lutar. UM LIVRO sim, sim um livro ela iria escreve para que mais pessoas felicidades pudessem ter. Um livro como aqueles que seu pequeno tanto gostava de ver e ouvir e com suas histórias sonhar. Sim, mas não um livro qualquer, esse seria um livro real com histórias reais, de vida, alegria e também sofrimento por nem todas as histórias são felizes. Mas na realidade elas são reais e de alguma forma em alguns momentos elas se tornam boas histórias.
Por esse motivo sua casa de portas abertas sempre estavam, para as pessoas irem e virem, gostava de saber que sua casa era um lugar para todos. Pois bem se lembra que quando pequena a uma casa ia atrás de um sonho, um desejo tão forte, mas nessa não li deixavam entrar aí essa ruiva era de matar. Assim em sua casa diferente era, todos ali bem-vindos eram, com seus sorrisos ou suas lagrimas isso não importava, sim o que cada tinha a contar e como ela amava ouvir, assim como se ela ainda fosse uma criança, assim com seu pequeno de olhos alegres e sorriso no rosto.
Assim por muito tempo ela ouviu, muitos por ali passaram e contaram. Uma história atrás da outra, um sonho, uma realização, uma conquista e muito mais. Tantas era que não tinha como contar, mas seu livro parecia cada vez mais perto, mais possível. Porém não seria assim o caminho pois sonhos não se realizam como vontade, essa parte era apenas o começo, era a melhor parte com certeza, ah seu próprio livros particular, aquele que durou por tanto como se o fim não fosse chegar.
Mas ante de chegar ao próximo obstáculo para seu tão amado sonho, você deve se perguntar porque tantas pessoas vinha lhe conta sua história para no livro estar. Saber aquela menina ingênua, que a cada dia retornava aquela casa que não podia entrar. Sua fé e bondade não foram perdidos. Ah não eles eram infinitos, mesmo com algumas dificuldades no percurso da vida, ela só se tornou a cada ano uma menina melhor, uma mulher melhor, uma mãe melhor e assim um ser humano bem melhor.
Então sim as pessoas vim e contavam, suas histórias sem para, porque aquela menina alegre e bondosa que gostava de escutar. Mas também porque ela lhes ajudava a curar, dava forças para lutar e principalmente a se encontrarem. Quanto tempo isso durou? Ela não se lembra, tempo para ela nunca foi importa – foi aquela casa tanto tempo em busca do seu livro – que para ela tempo diferença não fazia. Por isso eles sempre voltavam com mais histórias de suas vidas.
E com o tempo, seu adorado tempo, seu livro estava pronto. Quando o olhava sentiu o mesmo que quando finalmente pegou seu adorado As reinações de Narizinho, sem muita euforia, mais sim com muita calma. Ela o olhava e pensava está pronto, que orgulho. Com uma história aqui outra ali e ele está finalmente aqui.
Mas ela não podia e não queria mantê-lo só para se, ela queria que o mundo o lesse, o amasse e apreciasse a ele e a milhares das histórias nele. Pois por mais que aqueles que lhe confiasse um pedacinho de suas vidas fosse ser anônimos, eles saberiam que eram eles ali naquele pedacinho, sendo lindos em todo o mundo. E assim com essa vontade de ferro que a possuía, ela começou outra jornada. A procura de agente, uma editora que acreditassem nela e na naqueles que nela acreditaram.
E assim foi durante um tempo, sorte a dela tempo ser seu amigo, um velho conhecido, ele não a assustava. Ela andou, e andou, procurou, ouviu muitos, milhares de não. E não, não, não e não começaram a se tornar muito conhecido. Ela estava cansada? Ah não!! Essa vontade de ferro, esse desejo de alcançar esse sonha sempre vivo nela esteve.
E como se diz o ditado “quem acredita sempre alcança”. Ela ouviu o seu sim! Ah o que fazer com esse sim? Como agir? Ela deve grita, deve pular eufórica? Não, não saí pulando, ela já esteve aqui ante, com essa mesma sensação. Ela pegou o seu sim e saí andando bem devagar. Calma, tranquila, porém realizada. Ela conseguiu, ela fez! UM LIVRO! UM LIVRO! UM LIVRO!
Saiu e também dessa vez não soube quanto tempo levou para chegar em casa, também pouco lhe importa. Seu peito estava com sensação de paz e seu coração coberto de alegria, assim como ela sempre foi. Mas a felicidade, ah essa ela sempre preferiu a manter clandestina. Mas ela sentiu tanto orgulho.
Hoje sentada em uma rede se balançado, olhando as ruas de Recife, com um livro aberto no colo, seu livro! Ali ela se lembrava da menina loura em pé em frente a uma porta esperando seu amor e agora ela tem outro amor e com tal paixão ela o olhava.
Ela começa a ler a primeira história, era uma simples de uma criança, com um sorriso no rosto, ela se lembra de outra criança.... desta vez seu lindo menino de olhos alegres. Ele também merece ter suas histórias contadas, mas essas serão em outro tempo seu amado tempo....
(SILVA, Renata Jales. Felicidade Clandestina tempo ao tempo)
Autor(a): renata_jales
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