Fanfic: Felicidade Clandestina | Tema: Relato de uma garota descolada
Ela era gorda tamanha Z mesmo, baixinha “Tipo formiga,” sardenta e de cabelo crespo tipo tuim, meio Rouge. Tinha um busto turbinado enquanto nos todas ainda éramos base zero como se não bastasse, enchia os dois bolsos daquela blusa top, por cima do silicone, com firme estilo amores. Mas possuía o que qualquer criança antenada gostaria de ter. Um pai dono de uma loja badalada de eletrônicos que ranço. Pouco aproveitava. E nós menos ainda até para um niver, em vez de pelo menos um, ela nos entregava em mãos um calendário da loja do pai. Pra estragar tudo ainda tinha o pior mico que era sua dedicatória cafona, “pôde, todo um blábláblá sem fim”. Saco mesmo! Mas a malvada tinha talento para crueldade. Era o cão chupando manga, malévola mesmo. Como essa garota devia nos odiar, nós que éramos as perfeitinhas, 10/10, ícones de beleza, “Pode pá, fashion, Barbie, um luxo de lindas”. Comigo ela exerceu com calma e ferocidade seu sadismo. PQP! Não fazia parte do meu BFF na minha ânsia por tudo que era novo em tecnologia do mercado, eu nem notava os micos a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os novos itens que ela tinha em jogos e acessórios e que não usufruía. Até que veio para ela o magico dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía o mais novo PS4, o magico, top, última geração, com mil e outras novidades. Lacrou! Era portátil, “MDS”, era um acessório de se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o e completamente OVER for-me, acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela me emprestaria Ididn’t believe. Até o dia seguinte eu me transformei os na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu mandava devagar, num mar suave, as ondas me levavam e me trazians. No dia seguinte, fui a sua casa, literalmente correndo, não, voando mesmo. Ela não morava como eu, e num sobrado numa rua de burgueses, em um belíssimo condomínio, em um perfeito apartamento, na cobertura. Chegando lá não me mandou entrar, MNTC. Olhando fixo para meus olhos, disse-me que havia emprestado a outra passoa, e que eu voltasse no dia seguinte para busca-lo. Passada sai devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a anda pulando, nas nuvens, que era meu modo estranho de andar pelas ruas de Veneza brasileira, recife. Tornei-me um stalker, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo virtual me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não cai nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da falsiane era tranquilo e favorável. No dia seguinte, lá estava eu no TBT á porta de sua casa, com um sorriso e coração batendo. Toda fofa! para ouvir a resposta calma e suave : o livro nada, que eu voltasse no dia seguinte. Deu ruim, o drama do dia com ela ia se repetir com meu coração batendo. E assim continuou. Uma eternidade. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto orfel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhas que ela me escolhera para eu sofrer, ás vezes dá uma de mãe Diná. Mas, adivinhando mesmo, ás vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. “Throwing shade”!Quanto tempo? Eu ia diretamente a sua casa, sem faltar um dia sequer. Ás vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra pessoa. E eu, que não ara dada as olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. Era o fim! Até que um dia, quando eu estava á porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhamento a aparição muda e Dária daquela menina a porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Dai o plano da garota venenosa flopou! Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não está entendendo. Até que ela como uma boa mãe caiu na real. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este PS4 nunca saiu daqui e você não usou porque está de castigo. E o pior para essa mulher não era a descoberta do que que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha cobra que ela criava. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé a porta, exausta, ao vento das ruas de recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para filha: você ficará de castigo por mais um mês por mentir. E para mim: “E você volte para casa que vou passar um zap para sua mãe contando do acontecido de como uma garota nos dias de hoje anda só por ai e ainda mata aula por causa de um jogo”.Chegando em casa, minha mãe foi aquele sermão e para completar também fiquei de castigo, me tomou o celular e fiquei sem a minha pequena mesada. Game over !
E assim o mundo caiu para nós duas.
Autor(a): jose_helio
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