Fanfic: Felicidade Clandestina | Tema: Felicidade Clandestina
Luiza era obesa, baixinha e tímida, tinha uma cintura larga, enquanto que as demais meninas pareciam um caniço, odiava doces. Porém tinha oque qualquer criança devoradora de jujubas gostaria de ter: um pai dono de doceria. Nossos pais eram amigos, e após me buscar na escola, no caminho para casa sempre passávamos em frente a doceria, víamos Luiza emburrada na loja do pai, pois não podia comer as deliciosas guloseimas já que seu pai não permitia.
Certo dia, pedi ao meu pai para que me comprasse uma jujuba na doceria do pai de Luiza, ao comprarmos a jujuba, a menina obesa, baixinha e tímida se aproximou com os olhos brilhando e me pediu um pedaço, não me importando com a insistência de seu pai para não lhe dar, dividi minha jujuba com Luiza, que saboreou até a ultima guloseima.
Após esse episódio nos tornamos amigas, e Luiza minha nova amiga passou a frequentar minha casa, onde podia desfrutar de guloseimas sem seu pai saber, enquanto assistíamos desenhos animados e liamos livros até altas horas. Até que um dia, ao chegar em casa meu pai me chamou para ir até a cozinha, pois minha mãe tinha algo a me dizer, ao chegar a cozinha minha mãe me informou q nos mudaríamos, pois necessitava de uma casa com mais espaço. Luiza me visitou no fim de semana e ao saber da notícia se entristeceu, será que aquela menina até então alegre e feliz voltaria a viver emburrada por não ter mais a oportunidade de comer doces ? Essa era sua felicidade clandestina.
Chegou o dia da mudança, Luiza nos ajudou com a mudança com seus olhos turvos de lágrimas, ao fechar o caminhão se despediu sem dizer nada. Ao chegar em casa se deparou com um caminhão de mudanças na casa ao lado. Não deu atenção para seus novos vizinhos e foi direto para cama durmir. No dia seguinte ao sair da escola chegando no cruzamento da avenida que liga minha casa avistei aquela menina obesa, baixinha e de cintura larga cruzando a avenida, corri atrás dela e perguntei onde estava indo, ao me ver, abriu o sorriso e me disse que iria para casa. Contei a ela que aquele também era o caminho para minha nova casa. Continuamos o caminho conversando sobre filmes e livros. Ao me aproximar da minha nova casa lhe disse que alí seria meu novo lar, Luiza ficou quieta, porém não parava de soluçar, ela no podia acreditar que sua felicidade clandestina foi morar ao lado de sua casa.
Ao saber que Luiza seria minha nova vizinha, pedi ao meu pai para que fizéssemos um jantar para recepciona-la. Seus pais foram convidados, então Luiza transformou sua felicidade clandestina em felicidade cotidiana.
Autor(a): hamtaro1993
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