Fanfic: Felicidade Clandestina (Ultimato) | Tema: Persistência

Felicidade clandestina

Pedro Paulo de Oliveira Bernardino

Existia uma criança muito forte, alta, roxa e muito impiedosa. Ela tinha uma bolsa cheia de pedras muito brilhantes, e elas eram chamadas joias do infinito. Mas ela não tinha as duas mais importantes, e que tinham muito valor para ela, e essas duas joias pertenciam a sua mãe e seu pai.

Seu pai era um homem conhecido pelo nome de colecionador, porque ele tinha uma loja onde continham todas as coisas que os homens mais poderosos gostariam de ter. O que tinha de mais importante, e mais caro nessa loja era uma coisa chamada de manopla do infinito, que poderia abrigar todas as outras joias, e também todas as outras coisas mais poderosas que tinham dentro dessa loja.

O colecionador tinha em sua coleção particular uma joia chamada joia da mente, que trazia muita curiosidade a um grupo de pessoas que se auto intitulavam “Os vingadores”.

Sua filha não dava muito valor para essas joias que ela tinha ganhado de seu pai, mas a todo momento ficava fazendo inveja nesse grupo chamado “Os vingadores”, pois descobriu que essas joias era o que eles mais desejavam, mas não tinham recursos para ter.

Ela sempre dizia que um dia iria emprestar uma das joias que ela já tinha, mas sempre arranjava uma desculpa para não emprestar, e até mesmo no dia do aniversário de qualquer um dos integrantes desse grupo, ela mandava um desenho de uma joia qualquer em um cartão que dizia: quem sabe no próximo ano eu não te dou uma joia de presente, mas todo ano eles só recebiam um cartão com um desenho.

Certo dia essa criança criou um plano baseado no interesse dos vingadores nessas joias, e contou aos vingadores que seu pai tinha lhe dado recentemente a joia da mente e a manopla do infinito também, e se eles passassem em sua casa no final do dia ela poderia emprestar para eles. Então, como o combinado, os vingadores foram até a sua casa para pegar emprestado a manopla do infinito com todas as suas joias abrigadas nela, mas pelo fato dessa menina saber o tanto que eles queriam essa manopla do infinito emprestada, ela colocou seu plano maléfico em prática, que era de ficar dando muitas desculpas a eles só porque eles estavam muito interessados nessa manopla, e então deu a primeira desculpa, de que uma pessoa passou mais cedo e a pegou emprestado, e essa desculpa arrastou-se por dias e de várias formas diferentes também.

Até que em um dia, quando os vingadores foram buscar a manopla emprestada, a mãe da criança apareceu com uma curiosidade enorme do porque todos os dias os vingadores apareciam na porta da sua casa para conversar com sua filha, e exatamente na hora em que a sua filha estava dando outra desculpa do porque ela não poderia emprestar a manopla, sua mãe a interrompeu abruptamente e pediu explicações tanto aos vingadores quanto a sua filha também, mas quando sua mãe entendeu tudo o que estava se passando, ela disse a sua filha com muita surpresa e indignação de que ela não deveria ter feito isso, se ela nem mesmo tinha pensado em usar essa manopla, mesmo ela tendo ganhado essa manopla de seu pai a muito tempo.

A mãe da garota também ficou muito chateada pelo fato de que a manopla nunca estivesse totalmente completa porque a joia do tempo sempre esteve em sua posse, e nunca na manopla, mas pelo fato de sua filha ter mentido tantas vezes para eles, a mãe dessa garota completou a manopla com a joia do tempo que estava em sua posse, e logo depois ela emprestou a manopla do infinito (agora completa), e ainda disse que pelo fato de sua filha ter mentido tantas vezes para eles, não havia pressa em devolver, e ela ainda contou um segredo dessa manopla: “para que tudo ao seu redor não vire pó, não tenha pressa em usá-la, mas observe-a com carinho e muita atenção”, e ainda disse que somente o poder de um livro poderia ser maior do que qualquer manopla emprestada ou dada por qualquer pessoa.

Logo depois, os vingadores seguiram o segredo da manopla e somente usaram quando realmente foi necessário, e em todos os aniversários de seus colegas eles mandavam cartões com histórias sobre cada joia, e como ela foi importante em cada momento. Toda vez que eles escreviam qualquer cartão, ou em qualquer outra coisa eles entendiam que um livro realmente tem um poder enorme.