Fanfic: FELICIDADE SOFRIDA | Tema: EGOISMO
FELICIDADE SOFRIDA
Ele era magro, alto, olhudo e de cabelos extremamente crespos. Tinha corpo fraco, enquanto nos todos tínhamos um perfil de corpo bem elevado , mas possuía o que qualquer adolescente de 14 anos fanático por filmes de bilheteria gostaria de ter: uma mãe dona do cinema mais popular da cidade . pouco aproveitava e nos menos ainda, até para as festinhas da escola, em vez de pelo menos um ingresso para um filme nem tão esperado, ele nos entregava em mãos, panfletos com anúncios dos filmes em cartazes bem como as promoções dos ingressos no cinema de sua mãe. Ainda por cima era de paisagem do recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. No verso escrevia sublinhado a data e a seção de cada filme. Mas que vocação tinha para ser cruel, ele todo era feito de egoísmo, mascando chiclete com ruídos, como esse garoto devia nos odiar, nos que erámos totalmente inofensivos, indefesos , baixinhos e de cabelos lisos. Comigo exerceu passivamente o seu sadismo, na minha ânsia de ver o filme o filme que eu mais admirava ‘’o tempo e o vento’’ e que estava em cartaz a semana toda, eu nem percebia o sarcasmo a que ele me oferecia ao menos um ingresso para a entrada ainda que eu fosse sozinho ver aquele filme no enorme telão do cinema que ele pouco aproveitava, só queria mesmo era lhe pedir que mim deixasse ver aquele filme em seu cinema grátis eu que era um garotinho pobrezinho sem nenhum centavo para comprar nada nem ao menos um ingresso para entrar no cinema. Mas eis que um dia ele resolveu colocar sobre mim todo o seu desamor, mencionou então que havia ganhado de sua mãe como prêmio de boa conduta e de melhores notas na escola dois ingressos para assistir com algum colega o filme que desejasse. Era uma grande chance que imaginei naquele instante de ser o escolhido para ver o filme que ele dizia querer ver também naquele momento, o meu preferido ‘’o tempo e o vento’’ porém ele me desanimou na mesma hora quando disse que havia deixado os ingressos em sua casa, tinha esquecido de leva-los naquele dia para entregar o meu para que então eu pudesse entrar no cinema e ver então o filme foi então que ele pediu para que eu fosse até a sua casa no dia seguinte para me entregar o ingresso e também irmos juntos ver aquele filme. Como combinado no dia seguinte depois da aula fui até a sua casa chegando lá mim desmanchando de felicidade sonhando acordado com aquele momento, e diante daquela mansão sem ser convidado para entrar, ele olhou bem no fundo dos meus olhos e disse que estava com uma insuportável dor de dente que não o deixava sair para ver o filme naquele dia e que achava melhor entregar o meu ingresso no dia que ele fosse também assim também me disse que eu retornasse no dia seguinte que com certeza estaria melhor e que então iriámos ver juntos o tal filme. Com bastante desanimo no rosto, sair lentamente, mas logo a esperança tomava conta do meu ser, e eu voltava a sorrir, correndo e pulando pelas ruas de recife, agora firme e forte, seguia com certeza de ir ver no dia seguinte o meu filme preferido mal eu sabia que os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira. E quando eu pensei que tinha passado por uma pequena desfeita ,mim vir sendo vítima mais uma vez da maldade do filho da dona do cinema que mim desesperançava a cada vez que mim fazia retornar á sua casa sempre mim dizendo que não poderíamos ir ver o filme no cinema pois ainda não estava bem do dente. E foram muitos os dias seguintes á ponto de mim fazer desistir mais sempre mim restava uma pontinha de esperança de ouvir o sim daquele garoto . porém um certo dia que eu estava a porta de sua casa eis que mim aparece sua mãe a dona do cinema, pedindo explicação á nos dois estranhando as minhas visitas diárias, sem saber o porque delas e em meio á um desconforto de palavras desconfiando da atitude de seu filho, a dona do cinema foi entendendo o que havia ali. E se dirigindo ao filho fortemente exclamou : mas como você estar com o dente doendo se todo o seu tempo você passa mesclando chicletes agora a pouco mesmo mesclando um. E o pior para aquela mãe não foi a descoberta do que ocorria, mas sim, descobrir o filho perverso que tinha . ela nos observou em silêncio, perplexa com a atitude perversa de seu filho e mim vendo descontente com o que havia sofrido, mencionou passivamente para o seu filho: depois de tudo que você fez este menino passar você não só vai lhe dar o ingresso e ir com ele ver o filme por ele esperado como irá também mostrar todas as salas de filme do cinema lhe explicando como é o processo de cada seção dos filmes em cartaz e a cada filme lançado e posto em cartaz no cinema você irá convidá-lo pessoalmente para assistirem juntos no cinema com lugares reservados. E para mim deixou claro : e você sempre será muito bem vindo para assistir á qualquer filme no meu cinema. A partir daquele momento eu mim tornava um rei delicado, e chegando naquele cinema e sentado naquele acento ao lado do garoto que tanto mim torturou com farsa do dia seguinte vendo o meu então sonhado filme e as vezes até cochilando: não era mais um garoto vivendo na terra eu era um homem no paraíso encantado.
Autor(a): sergio_caetano
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