Fanfics Brasil - O SONHO DE UMA CRIANÇA O SONHO DE UMA CRIANÇA

Fanfic: O SONHO DE UMA CRIANÇA | Tema: Felicidade Clandestina


Capítulo: O SONHO DE UMA CRIANÇA

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Ao chegar à tarde depois de um dia de trabalho, tanto em casa como no sítio da família de Aninha, o Sr. Henrique e Dona Karolina mesmos cansados sempre reservam um bom tempinho para sua filha, dedicando a ela muito amor e carinho. Já chegando a noite com os olhinhos pequenos e cansados de sono, mamãe prepara Aninha e a coloca em sua cama, enquanto isso papai traz o livro preferido da menina e conta lindas histórias até ela adormecer.


Na manhã seguinte ao acordar Aninha percebe que o dia amanheceu meio sombrio e nublado, o dia não estava prometendo muitas coisas, como diversão, passeios e travessuras. Acompanhada de muitas imaginações a menina permanecia em seu quarto desanimada e cabisbaixa pensando como seria aquele dia. Debruçada em sua cama, olhando para fora da janela na expectativa de ver a luz do sol, que confirmava momentos de encantos e travessuras a criança não perdeu a esperança. O tempo, não tardou em dar resposta àquela doce e singela criança que com um olhar meigo, mantinha uma grande certeza que aquele dia seria também como tantos outros, repleto de conto de fadas.


  Enquanto olhava os horizontes por meio daquela janela, com um pouco até mesmo de distração, pouco a pouco as nuvens vão se espalhando, dando lugar aos raios do sol que batiam em sua janela e a convidava para chegar mais perto, afim, de poder com seu calor esplendoroso acariciar por inteiro o rostinho doce daquela criança, era como se o sol estivesse dizendo: Aninha, vem comigo! Assim poderemos dançar, brincar e se divertir juntos em meio ao canto dos pássaros, do perfume das flores e da minha luz a te tocar.


Sem mesmo pensar duas vezes, a menina dá um pulo de sua cama para começar uma nova aventura, seu entusiasmo era tanto que até mesmo esqueceu dos trajes que trazia, um pijaminha rosa estampado com diversas flores e borboletas coloridas, longos cabelos crespos despenteados e pés no chão, saiu correndo. Passando às pressas avista sua boneca Marrí, a pega em seus braços e diz: Vem comigo Marrí, mamãe vai te levar para passear e contar lindas estórias!


Ao sair pela porta da sala toda apressada, dispara como uma flecha para o interior daquele lindo jardim. Seu cachorrinho Napoleão, que parecia mais uma bolinha de neve pela brancura e pela fofura, não perde tempo, parte imediatamente atrás da menina formando uma inseparável companhia, pois juntos se completavam tornando tudo mais perfeito.


            Encontrando-se com seus pezinhos no chão, lentamente pisava naquela grama verde ainda molhada com gotinhas de orvalho, com os braços abertos segurando pela mão sua linda boneca Marrí, pulava e dançava diante da beleza esplendorosa daquele jardim. A felicidade era a soberana daquele momento, pois ambos sorriam um para o outro e o sol com seu calor, com sua luz tocava os lindos cabelos e a pele morena de Aninha, enquanto viviam e apreciavam esta fantasia Napoleão também se divertia pulando, latindo e abanando seu rabinho naquele tom de festa.


     Diante deste cenário a natureza por inteira se fez presente, o vento sentindo-se não poder ficar de fora, com toda delicadeza começou a soprar balançando por inteiro os galhos das árvores, com suavidade saudava as pétalas das flores e trazia consigo todos os objetos que encontrava no caminho, convidava todos que quisessem fazer parte daquela aventura sendo transportados por ele.


            Foi assim que chegou até Aninha a folha de um livro com lindos desenhos coloridos, a menina pegando aquele papel e admirando-o com seus olhinhos logo se lembrou das belas histórias que todas as noites seu papai Henrique e mamãe Karolina contavam para ela ao colocá-la na cama.


            Na inocência de criança a pequena logo pensou em narrar os contos de fadas para sua boneca e seu cachorrinho. Logo foi em busca do livro que rapidamente encontrou numa prateleira da sala, imediatamente retornou e deitou debaixo de um dos pés de laranja, colocou de um lado Marrí e do outro Napoleão, com seus dedinhos apontava e folheava o livro narrando a estória para os pequenos ouvintes ao seu lado.


       Aninha mesmo sendo pequenina sem saber ler e escrever contava a estória igual gente grande, pois era uma menina que portava grandes talentos e inteligência, sabia todos os detalhes da narrativa, pois quando seus pais pegava o livro e sentava em sua cama contando as fábulas prestava muita atenção em tudo que se passava até ser vencida pelo sono.


Gostava muito daquele livro e fazia seus pais repetir várias vezes sentindo-se como uma personagem daquelas estórias maravilhosas.



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Autor(a): maria_da_penha_

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