Fanfic: A guarda do Duque | Tema: Herroni
Maite estava preparada para dormir quando batem na porta, e em seguida Alfonso coloca a cabeça para dentro do quarto
- Posso entrar?
- Já entrou - Respondeu enquanto se sentava na cama
- Vim me desculpar - Falou se sentando ao lado dela
- Não tenho nada para te desculpar
- Tem sim, eu devia ter confiado na senhorita
- Eu não te culpo, como o senhor irá acreditar em uma mulher que luta mata pessoas?
- A senhorita era obrigada a matar
- Mas matei, isso que importa
- Não, não importa. Eu devo minha vida a ti
- Não deve, eu sou paga para protegê-lo
- Independente
- Está tarde, melhor o senhor ir para seus aposentos
Nesse momento os olhares se encontraram, e Alfonso sentiu um aperto, era uma sensação boa
- Fale meu nome - Pediu o homem
- O que?
- Diga meu nome
- Para que milorde?
- Eu preciso ouvir meu nome saindo dos seus lábios - A mulher o encarou confusa, umedeceu os lábios com a ponta da língua antes de falar
- Alfonso Herrera
O homem sorriu, seu nome parecia ter se tornado o mais bonito de todos ao ser dito por aquela voz. Ele tomou as mãos da mulher para si e começou acaricia-las, Maite fechou levemente os olhos para se concentrar melhor naquele toque
- Eu te quero - Falou o homem bem próximo do ouvido dela, onde deixou uma leve mordiscada
- Não posso...
- Eu me caso contigo
- É errado - E se afastou bruscamente do duque
- Por que?
- Não é óbvio? O senhor é um duque e eu não sou nada, mais cedo ou mas tarde as pessoas irão descobrir meu passado, imagina o escândalo, dá até para fazer um livro "A duquesa assassina"
- Eu não me importo com o que dirão
- Diz isso agora, seu nome ficará manchado para sempre
- Que se lasque meu nome
- Isso é um desejo passageiro, sua noiva deve ser alguém da sua classe, e eu estou muito longe disso
- Maite...
- Saia por favor
Alfonso ia questionar mas desistiu quando ela lhe deu as costas, e então obedeceu.
No dia seguinte o duque estranhou quando saiu e sua guarda não o esperava do lado de fora
- Cadê a senhorita Perroni?
- Ela tomou café bem cedo, e saiu dizendo que iria cavalgar, obviamente eu a repreendi dizendo que devia ficar e zelar sua segurança, mas ela me apontou uma faca e saiu - Respondeu Peter
Alfonso não pode evitar a risada, a ideia de seu velho assistente sendo ameaçado toda hora o fazia rir
- Não sei onde está vendo graça milorde, qualquer dia desses aquela maluca me mata
- Se ela quiser ajuda ficarei feliz em ser útil - Brincou
Peter apenas revirou os olhos e saiu.
Quando Alfonso terminou o café seguiu para fora, onde viu Maite cavalgando. Ela estava linda em um vestido marrom simples que esvoaçava deixando metade de sua perna exposta, seus cabelos voavam junto com o vento, era a visão mais linda que já tinha visto. Ele quase gemeu de insatisfação quando ela o notou e desceu do cavalo indo em sua direção
- Bom dia milorde, aproveitei o tempo bom para cavalgar, espero que não tenha sofrido nenhum atentado até agora - Disse brincalhona
- Para sua, quer dizer para minha sorte, ainda não
- Pretende ir a algum lugar hoje?
- Não, apenas ficar em casa
- Devíamos procurar pistas
- Como assim?
- Precisamos descobrir por quê estão atrás do senhor e quem é essa pessoa
- Me soa quase impossível
- Com Maite Perroni nada é impossível, querido duque. Não saia de casa, tranque bem as portas, mais tarde estou de volta - Virou as costas e saiu andando
- Onde a senhorita vai? - Perguntou nervoso
- Eu disse até mais tarde, milorde! - Falou praticamente gritando já que estava meio longe, e em seguida saiu correndo sumindo de vista por entre a mata.
Autor(a): poly_
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