Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

_Está
perdida.

Anahí
piscou, logo tratou de alcançar seu copo.

_Não,
não estou. Obtive uma casa e uns cem acres de terra.

A
tequila, o suco de limão e o gelo se derramou quando Dulce mesclou outra jarra
de margaridas.

- No
perdido Condado da Juniata. Dá-te conta de quão fora da civilização estás? Está
no meio de lugar nenhum.

Anahí
agitou sua cabeça.

- Está
só a uma hora de Harrisburg. - O quarto começou a dar voltas e ela fechou seus
olhos.

Um
cubinho de gelo ricocheteou de lado contra a mesa e escorregou através do chão
da cozinha.

-Harrisburg!
Que diabos vais fazer em Harrisburg enquanto todos seus amigos estão na
Philadelphia? Como podes estar tão... tão tranqüila? Deveria ter-te mijado em
cima quando esse demônio do Frank obteve todo esse dinheiro. Merda, ele é um
cretino. Direi outra vez. Estas perdida.

Anahí
engoliu o último gole de seu copo. O calor rodou através de suas veias.
Sentia-se tão bem! Por que estava falando Dulce sem parar sobre Tia
Ernestine?  

Anahí
tendeu seu copo.

- Realmente
pensa assim?"

Inclinando
a cabeça, Dulce serviu para as duas outra bebida.

-
Merda. Sim. Tia Ernestine foi uma verdadeira cadela por não te deixar nada de
dinheiro.

Ao
princípio Anahí observou a cabeça do Dulce ir de acima para baixo mas isso a
fazia enjoar-se, assim em lugar disso cravou os olhos na bebida que Dulce tinha
servido.

-
Cristo, Anahí. Poderia deixar de ser tão boa? - Dulce escolheu um travesseiro
fúcsia particularmente brilhante levantando-a do chão e lançando-a a um sofá
igualmente de cor púrpura. "Estas perdida...magnificamente. Foi à casa dessa
cadela três ou quatro vezes à semana correndo a fazer seus recados, te
arrastando por todos os lugares quando queria ver ou comprar alguma coisa. E
como lhe agradece isso ela? lhe deixando todo seu dinheiro a sua primo cretino.

Anahí
deu outro gole a sua bebida.

-
Hmmm, esta bem.

- Ele
recebeu o dinheiro que te pertence.

Anahí
cravou os olhos nos diminutos cristais brancos de sal que rodeavam o bordo de
seu copo. Dentro havia um desses guarda-chuva de coquetel, com uma lista
laranja brilhante e outra verde, luzindo realmente bem.

- Esta
me escutando, Anahí? Frank se apropriou de seu dinheiro.

Ainda
sorrindoparaa seu copo, Anahí cabeceou e repetiu,  

- Não.
Não meu dinheiro. Sabia que a Tia Ernestine não me deixaria nada assim, por que
deveria estar desiludida?

Dulce
insistiu

-Por
que? Porque você é a que se encarregou da velha miserável durante os últimos
três anos. Porque estava quase morrendo. Despediram-lhe de seu trabalho faz
dois meses. Recorda?.

Esse
aviso momentaneamente descongestionou a mente do Anahí.

-Como
posso esquecê-lo? - Ela tragou o resto de sua bebida e estendeu seu copo. -
Mais.

Dulce
lhe serviu.

-Sua
tia sabia isso. Ela alguma vez se ofereceu para te ajudar? Para compensar
quando você corria a fazer seus recados ...te pagou alguma vez o gás?"

Entrecerrou
os olhos quando ela se mexeu em sua cadeira, Anahí cravou os olhos no borrão
que era seu amiga. Dulce falava cada vez mais racionalmente. A tia Ernestine
nunca se ofereceu a ajudá-la. Caramba, raramente lhe deu obrigado alguma vez.

- Tem
razão. Ela era uma cadela, uma cadela miserável, tola e arisca.

Dulce
sorriu abertamente.

-Assim
que se fala.

Outro
gole. Anahí soluçou.

- Um
mísero periquito, consumida e velha.

Dulce
assentiu com a cabeça.

- Ela
te tratou como uma prisioneira.

Piscando,
Anahí se concentrou com mais afinco nas duas caras de seu amiga.

-
Disse-te alguma vez o que ela pensava a respeito de minhas histórias?

Dulce
bebeu outro gole de tequila e quase caiu de sua cadeira. Agarrou a mesa e se
estabilizou a si mesmo.

- Não,
nunca o fez.

Inclinando-se
para frente, Anahí recostou seus cotovelos sobre a toalha de mesa.
Escorregaram-se; endireitou-se e os plantou mais firmemente. Em voz baixa
disse,

-
Chamou-os livros ‘sujos`. Disse-me que atentavam ‘os princípios morais` e que
as pessoas decentes podia sentir-se ofendida pelo que estava escrevendo. -
Franziu o cenho. -Estas ofendida pelo que escrevo, Dulce?

Depois
da resposta Anahí arrotou com um próprio, Dulce tragou outro sorvo.

- A
sua tia era uma puritana de visão estreitas e uma cadela. É duro acreditar que
ela estivesse sempre casada. Arrumado que o fazia com as luzes apagadas, tendo
posto uma camisola de pescoço alto, com mangas largas, na posição do
missionário com os olhos fechados apertadamente e rígida como um tabuleiro até
que seu tio tivesse acabado. Ela não saberia o que é bom sexo nem que a
mordessem no traseiro. E o que se suas histórias tiverem um pouco de sexo
nelas? O sexo vende.  

O Anahí
riu nervosamente.

-Talvez
o Tio Henry a deveria ter mordido no traseiro.

O
líquido amarelo pálido saiu disparado em jorros através da mesa quando Dulce
tratou de tragar-lhe e rir ao mesmo tempo.