Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

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Falei , que precisa de um caixão. Não pode dormir mais na banheira. Comprovei o
porão. Há um lugar agradável para um caixão em uma canto.

A
palavra caixão se filtrou em seu subconsciente e a fantasia de ter seu traseiro
nu debaixo dele acabou.

-
Caixão? De que demônio fala?

- Você
é um vampiro, certo? Os vampiros dormem em caixões durante o dia.  

- Está
completamente louca? Não estou morto.

Com um
sorriso de superioridade em seu rosto, Anahí assentiu com a cabeça.

- É
obvio que esta. É um vampiro, um morto vivo.

Ele se
elevou em toda sua estatura e se apoiou mais perto.

- De
maneira nenhuma vai conseguir que entre em um caixão, mulher, não importa o que
diga. Não vou despertar uma manhã debaixo de dois metros de sujeira. Eu gosto
da banheira e é ali onde vou ficar.

Ela se
elevou sobre a ponta de seus pés e o olhou diretamente aos olhos.

-
Olhe, tenho a intenção de chegar a um acordo sobre o caixão mas não vai mais
dormir na banheira. E se quiser me banhar?

Anahí
nua, contorsendo-se mais ou menos por cima dele enquanto ela se banhava?
Maldito inferno.

- Não
me importa. Nada parecido a poder me afogar ou algo assim.

Sua
boca se abriu. Fechou-a com um forte estalo. Logo chispou um pouco. Finalmente
se calou, fulminando-o com o olhar lhe disse,

- Bem.
E cada noite quando despertar, Meia-noite estará sentado em seu peito.

Alfonso
apertou os punhos. Ela sabia jogar sujo. Maldito gato.

Mantendo
acima suas mãos, Palmas viradas para frente, ela deu um passo atrás.

-
Olhe. Não quero lutar. por que simplesmente não dorme no dormitório da frente.
Há uma só janela com uma árvore diante dela para ajudar a bloquear o sol. E as
cortinas são bastante pesadas. Não deixam entrar nada de sol. Não se preocupe,
não te deixarei se queimar como uma batata frita e evapore.

-
Evaporar-se? De que demônios falas?

Ela
meneou a cabeça e o gesto de sua cara era o mesmo que sua mãe usava quando
tratava de lhe explicar algo a seus meninos pequenos nos domingos nas classes
de catequese a tudo o que não compreendia bem do que estava falando.

- Se ficar
fora no sol, queimar-se até as cinzas.  

Ele
soprou.

- Não
o farei. Obterei um inferno de queimadura que demorara um par de semanas em
curar-se e meus olhos lacrimejarão tanto que não serei capaz de ver. Mas não me
`queimarei até as cinzas`.

Seus
lábios se apagaram em uma linha magra e sacudiu a cabeça.

- Sim
o fará. Todo mundo sabe que os vampiros se queimam se eles forem apanhados fora
no sol.

Ele
levantou as mãos de exasperação.

-
Merda, mulher. Eu sou o vampiro aqui. Sei condenadamente bem o que acontece
quando fico exposto ao sol.

Ela
sacudiu a cabeça outra vez.

-
Mas...

-
Basta. vou caçar. - Alcançou a parte traseira da porta para agarrar seu rifle.

Não
estava.

- Onde
está meu rifle?

- Os
vampiros não usam armas e não bebem sangue dos cervos.

- Eu
gosto de minha arma e eu gosto do sangue de cervo.

Ela
sacudiu a cabeça outra vez.

- Não.
Tem que aprender a beber sangue humano. Tem que espreitar às pessoas, não aos
cervos. E tem que te desfazer dessa barba. Os vampiros não têm barbas. E provavelmente
seria uma boa idéia tingir seu cabelo de negro, a menos que prefira de loiro.
Spike é loiro e ele é bastante gay. Não penso que acha nenhum vampiro ruivo, ao
menos nenhum que seja masculino.

Ao
princípio Alfonso só ficou olhando. quanto mais divagava, entretanto,
enumerando uma coisa depois de outra do que ele tinha que fazer para
converter-se em um ‘vampiro ideal`, mais sentia a pressão em seu peito. Fazer a
barba. Não mais cervos, tinha que caçar humanos. Spike? Quem demônio era Spike?
Tingir seu cabelo. Dormir em uma cama. Fazer isto. Fazer o outro. Quem demônios
pensava ela que era, sua esposa?

Quando
teve que lutar contra o impulso de pôr suas mãos ao redor de sua garganta e
estrangulá-la, caminhou ao redor dela, fechou de repente a porta de malha
metálica e caminhou a grandes passos através do alpendre.  

Ela o
seguiu, prosseguindo com sua lista de coisas que fazer e quais não.

Depois
de ter avançado uns passos, uma dor aguda em sua bexiga lhe obrigou a deixar
sair o ar de seus pulmões.

Com
lágrimas caindo por suas bochechas, Alfonso abriu a braguilha e deslizou fora
seu sexo. Apenas a teve na mão, a urina se derramou sobre um lado do alpendre.

Ela
seguiu e terminou sua lista com:

- E
vai ter que mudar de nome. Alfonso Herrera não é um bom nome vampiro.

Silêncio;
exceto pelo barulho da urina nas pedras soltas.

Ela
deu um passo a seu lado e ofegou.

- O
que está fazendo?

Ele
fechou seus olhos. Deus, que alívio.

-
Mijando - Cada músculo de seu corpo se estremeceu com o alívio. Esta era a
primeira vez que mijava em um mês. Tinha estado sentindo-se mais e mais inchado
conforme passavam os dias. Primeiro uma ereção, agora uma boa mijada. Talvez
ter a esta mulher ao seu redor seria uma boa idéia.

- Em
cima do alpendre! Não pode fazer isso no alpendre. É...é...incivilizado. Além
disso, os vampiros não mijam...er, urinam.

Sorrindo
abertamente, deu-se a volta e colocou seu sexo de volta em suas calças.

- Este
o faz.  

capitulos dedicado a minha primeira leitora "rss" a unica que comenta!

gracias.