Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

Inclinando
a cabeça, Anahí agarrou a garrafa e verteu um jorro de tequila, colocando a
maior parte no copo.

- Sim,
deveria tê-la mordido no traseiro. Chamou-me ‘mulher dissoluta`, sabe? - Anahí
levantou o copo e lançou seu conteúdo na boca. Depois de uma sacudida
involuntária, continuou. - Eu! Uma mulher dissoluta. Há! Não tive um encontro
em seis meses, e muito menos sexo. A última vez que tive relações sexuais foi
com esse banqueiro investidor com quem saía o ano passado.

Enxugando
o líquido que ela tinha expulsado fora de seu nariz, Dulce agarrou a garrafa de
Anahí e se serviu de outro gole.

- Não
me diga. Mini pênis, verdade?

Anahí
confirmou com a cabeça.

- Sim,
bom, o legendário mini pênis. Mini pênis propriamente dito. Seu pênis podia
escorrer-se cada vez que ele realmente começava a bombear. O sexo mais
insatisfatório que alguma vez tive. - Ela suspirou. - O último sexo que alguma
vez tive.

Rendo
nervosamente, Dulce serviu, perdeu seu copo, e o tequila rodou através da mesa.

-
Indubitavelmente atrai aos perdedores. Recorda ao Buggy Cal?

Anahí
observou a corrente da cascata de tequila que caía sobre o lado da mesa e
salpicava sobre o chão. Sempre se derramava para baixo? cambaleou-se para a
esquerda quando tentou endireitar-se e focou na Dulce.

- Bom,
merda, não soube que colecionava insetos até depois de ter saído um par de
meses."

Finalmente
conseguindo encher seu copo de uma vez, Dulce negou com a cabeça e rebolou de
um lado a outro de sua cadeira.

- Anahí.
Anahí. Anahí. Deveria ter sabido que não mataria essa arranha por ti.  

-
Aranhas! Argg! - Estremecendo-se, Anahí se recostou para frente e baixou a voz.
- Disse-te alguma vez que tinha essa enorme arranha que mantinha como mascote?
Ele queria que a segurasse! Pode- acreditar? Eu? Segurar a uma aranha? Há! Essa
foi a última vez que me viu. Fui tão rápido para a porta que não soube o que
acontecia.

Rindo-se
a gargalhadas, Dulce penteou com seus dedos seu cabelo para trás, retirando o
de sua cara, logo levantou a jarra e verteu outra margarida no copo de Anahí.

-
Aqui, toma outro gole.

Anahí
recolheu seu copo, sorveu, e jogou com o delicioso líquido ao redor de sua
boca. Mmmmm. Dulce definitivamente sabia como fazer boas margaridas. Quantas
taças tinham bebido? E quando foi a última vez que tinham comido algo? Ela
tragou algo mais e riu nervosamente. O líquido gotejou abaixo por seu queixo e
salpicou sua blusa.

Dulce
piscou umas quantas vezes.

-
Comemos algo hoje?

Inclinando
sua cabeça para um lado, Anahí sorriu abertamente.

- Não.
Arrastou-me a sua casa imediatamente depois da leitura do testamento e
começamos a misturar bebidas e a tomar goles.

Dulce
fez caretas por detrás.

- OH,
sim! Quer que faça outra jarra?  

Um
megafone soou na orelha do Anahí.

-
Desperta.

Gemendo,
ela se deu volta.

- Quem
aumentou o volume da TV tão alto?

Dulce
se estremeceu outra vez.

-
Acorda. Há um homem na porta com uma carta certificada e um pacote para você.
Não me deixou assiná-lo por ti.

Anahí
esfregou os olhos abertos, entrecerrando-os ante a luz do sol que entrava
através da janela. Sua cabeça pulsava ao mesmo ritmo que seu coração.

- OH
Deus! Quem me golpeou?

Cobriu
seus olhos com as mãos. Dulce baixou através da cama do Anahí e gemeu com ela.

- Não
deveria ter feito esse quarta jarra de margaridas. Ou talvez foi o último gole.

Arrastando-se
para acima, Anahí se sentou no bordo da cama e segurou sua cabeça entre suas
mãos.

-
Café. Necessito café.

- Um
passo diante de ti. Está em sua mesinha de cabeceira - Dulce resmungou. -
Aspirinas também.

Anahí
agarrou a taça grande com mãos tremulas e a dirigiu a seus lábios.

-
Deus, que bem me faz. - Agarrando o vazo de comprimido, fez saltar a tampa fora
e jogou três aspirinas em sua mão. Tragou-as com um sorvo de café.