Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

Bocejando,
Alfonso empurrou a porta do quarto de banho fechada e se dirigiu para a
banheira. Ao princípio lhe tinha parecido estranho dormir nesta banheira, mas era
grande e profunda e ele estava mais cômodo aqui que em nenhum outro lugar.

Levantando
seus braços por cima de sua cabeça, estirou-se e depois se arranhou o queixo
através da barba. Tirou uma folha de sua barba. Contemplou-a e soprou. Talvez
necessitasse realmente de um banho.

Alcançou
o lado da banheira e levantou o pé sobre o lateral. Algo se moveu rapidamente
com o passar do fundo da banheira. Franzindo o cenho, olhou dentro. Uma cruz de
madeira jazia entre dúzias de dentes de alho.

"Que
demônios?" Recolheu a cruz e a pôs atrás do vazo sanitario. Depois levantou a
cabeça de lado e contemplou o alho. "E agora por que demônios põe todo este
estrago na banheira? supõe-se que para deixá-la asséptica? Nunca escutei nada
sobre isso. Merda, há aqui bastante condimentos para fazer uma banheira inteira
de carne de cervo. Sim tivesse sabido que tinha tudo isso, teria trazido aquele
cervo a casa ontem à noite. Nada como carne de cervo com muito alho.

Inclinando-se
para baixo, empurrou todo o alho para a parte traseira da banheira. Agarrando
dois punhados, olhou ao redor. Uma pequena cesta que continha um montão de
pequenos sabões de diferentes cores se encontrava no mostrador próximo ao
lavabo. Isso bastaria. Havia bastante espaço na cesta para o alho. Deixou cair ambos
os punhados em cima do sabão e recolheu o resto. Uma vez que todo o alho,
exceto um extraviado dente ou dois aqui e lá, estavam fora da banheira, Alfonso
se encarrapitou, recompondo-se fechou os olhos. Em segundos, dormiu
profundamente.  

Ainda
resmungando, Anahí colocou a rosas na água e lavou a jarra e as duas xicaras.
"Rosas? É insofrível! por que está dando tanto trabalho? Só quero lhe ajudar.
Mas escuta algo do que lhe digo? Não." Deixando a jarra e as xicaras na pia,
dirigiu-se de volta a sua habitação para vestir-se. "A casa está limpa assim
deveria conseguir escrever algo completo hoje." Subiu as escadas. "Deveria
fazer uma viagem com o carro e encontrar a loja de comestíveis mais próximas,
também. Meia-noite necessitará logo mais comida de gato." Alcançou a parte
superior das escadas e se dirigiu para seu dormitório. Passou o quarto de
banho, deteve-se e voltou atrás. "O que faz essa porta fechada? Não a fechei."

Anahí
girou o trinco e entrou. A cortina da ducha estava corrida.

- Não.
Ele não pode estar ali.

Devorando
a cortina para trás, olhou fixamente a cara serena do Alfonso.

- O
que? Como? Não pode dormir em alho. E a cruz! Isso deveria havê-lo mantido fora
daqui!

Localizou
a cruz atrás do vazo sanitário. Seu nariz seguiu o aroma do alho até sua cesta
de sabões. "Pôs o alho aqui! Meus sabões estão arruinados! O que acontece com
ele?

Apertando
os dentes, deu-se a volta para encará-lo.

Permanecia
ainda morto.

-
Ouça! - Inclinando-se para baixo, agarrou sua barba e puxou com força dela. -
Ouça. Idiota. Arruinou meus sabões de banho.

Alfonso
seguia dormindo.

Sacudiu
sua barba outra vez mais forte  

Sua
cabeça ricocheteou depois de fazer um ruído surdo quando golpeou a parte
traseira da banheira. Não se moveu.

-
Oooooooo! -, frustrada, sacudiu sua barba pela terceira vez.

Quando
sua cabeça golpeou contra a banheira outra vez, congelou-se. Devagar, abriu a
mão e contemplou a parte de barba de sua mão. Não se supunha que os vampiros
tivessem barbas.

Um
lento sorriso se desenhou nos músculos de suas bochechas.

o que acham que ela vai apronta agora?

besos a todos e comentem!