Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

Um
forte bramido seguido de um uivo igualmente ruidoso destruiu completamente o
fio de pensamento de Anahí que deixou de escrever a máquina. Empurrando o
respaldo, fulminou com o olhar a urna que continha a Tia Ernestine. "E Pensava
que estaria acostumado a despertar com Meia-noite em seu peito." Ainda
queixando, caminhou pela cozinha e a sala de estar e subiu as escadas.

Outro
bramido a saudou o final das escadas.

-
Minha barba! Onde está minha maldita barba? Condenada mulher. O que me fez?

Quando
Anahí entrou no quarto de banho, Alfonso olhava fixamente o espelho do estojo
de primeiro socorros com um olhar de horror na cara.

Anahí
o fulminou com o olhar.

- O
que pensa que estas fazendo olhando para esse espelho? Não pode se ver.

Ele se
deu a volta, Seus olhos cintilando com fogo verde.

- Como
infernos que não posso? Que merda fez com minha barba?

Apertou
suas mãos em punhos sobre seus quadris.

-
Barbeei-a. Disse-lhe que os vampiros não tinham barba. E eles não podem ver-se
nos espelhos tampouco.

Ele
deu um passo mais perto.

- Quem
disse?

Ela
não retrocedeu.

- Todo
mundo sabe que os vampiros não podem refletir-se nos espelhos porque eles não
têm alma.

Ele
levantou suas mãos.

- Por
todas as malditas tolices - Agarrando sua escova de dentes, manteve-o em alto.
- Tem isto alma?

- É
obvio que não.

- Pode
vê-lo no espelho?

- É
obvio.

Cruzou
os braços sobre o peito com um sorriso de superioridade em seu rosto agora
.  

Anahí
abriu a boca, tragando-o que ia dizer e se mordeu a língua. Maldito sabichão.
Franziu o cenho.

- Pode
realmente ver-se no espelho?

Sacudindo
a cabeça em direção ao espelho, deu-se a volta e andou até deter-se diante de Anahí
que se colocou atrás dele e olhou por cima de seu ombro.

Ambos
os reflexos devolviam o olhar a ela.

- Bom
merda. Vou ter que voltar a escrever um capítulo inteiro.

Quando
se deu a volta para partir, Alfonso agarrou seu antebraço.

- Quem
te disse que podia me fazer a barba?

Anahí
sacudiu seu braço.

Ele a
deixou ir.

Ela
não escondeu a irritação de sua voz.

- Se
olhe bem, Alfonso. Vêr-se muitíssimo melhor sem barba. Ninguém alguma vez te
disse que é bonito? Ou esta é a primeira vez que te barbeaste desde que começou
a te deixar crescer as costeletas?

Quando
suas palavras impregnaram nele, Alfonso sorriu. Ela pensava que era bonito. Que
mais pensava ela dele?

- As
mulheres sempre me dizem que sou bonito, com e sem barba.

Ela
soprou.

- Bem,
quem quer que te disse que foi bonito com barba necessita óculos, ou que
examinem sua cabeça. Sabe que havia folhas nela? E ramos? Não se banha?

Alfonso
manteve sua atenção centrada em Anahí. Sim. Ela se fazia mais bonita quando se
zangava. Assim se tinha ramos em sua barba era por sua culpa. Desde que tinha
chegado, tinha estado fugindo de seu trazeiro.

- E
quando foi a última vez que mudou de roupa? Tem estado vestido esses mesmos
jeans e a mesma camisa desde que cheguei aqui faz três dias. Não pode fazer
isso. Os vampiros são finos e galantes, vestidos à última. Não pode levar um
velho macacão bonito de peitilho e uma camisa furada de flanela.

Alfonso
manuseou distraidamente o buraco no cotovelo de sua camisa. Tinha estado com
essa mesma roupa durante três dias. Merda, esta mulher o fazia confundir-se.
Levantou seu braço e cheirou. Demônios, necessitava realmente de uma ducha.

Rapidamente,
desabotoou os suspensórios. Quando caíram sobre sua cintura, começou a
desabotoar sua camisa.  

Sorriu
abertamente quando Anahí deixou de dar ordens em meio de uma frase.

Sua
camisa caiu ao chão e ficou de pé ante ela com o peito nu, seus suspensórios
escorregando-se por seus quadris.

O que
era essa quentura em sua garganta? Estava-se afogando?

Ela
abriu a boca e chiou. Fazendo estalar sua boca fechada, esclareceu-se garganta
depois de dizer,

- O
que estas fazendo?

-
Tirando a roupa. - Enganchou seus dedos sob os suspensórios de seus quadris.

Outro
ofego.

- Por
que?

- Tem
razão. Necessito uma ducha. Quer esfregar minhas costas? - Empurrou as calças
para o chão. Não gostava de usar roupa interior.

Sua
cara ficou de um vermelho brilhante.

- Que
esfregue suas costas? Esta louco? Esfrega suas próprias costas.

Girando,
ela deixou o quarto de banho muito mais rápido do que tinha entrado.

Rindo
entre dentes, Alfonso abriu a torneira. Seu sexo se agitou e olhou para baixo.

- Não
se preocupe, pequeno companheiro. Converterá-te no amigo de Anahí logo que
possa persuadi-la para que vá a minha cama.