Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

Quando
ele a alcançou, ela empurrou o pau da vassoura desde detrás de suas costas.

Vincent
se empalou nele.

Ela
torceu o pau e tentou empurrá-lo para diante.

- Alfonso
foi à universidade e tem um MBA, estúpido.

Gritando
de raiva, Vincent agarrou o cabelo de Anahí, torceu sua cabeça para trás e
sepultou suas presas em sua garganta.

- Anahí!
- Rapidamente, Alfonso chegou a seu lado. Agarrando o pau, empurrou-o de tal
maneira dentro do coração do Vincent que a ponta atravessou seu peito e saiu
pelas costas. Retirou a mandíbula do homem morto e o lançou longe de Anahí.

Ela
caiu devagar sobre a terra, o sangue surgindo da ferida mortal de sua garganta.

-
Aqui, mantém a hemorragia com isto

Alfonso
tomou o maço de tecido que Claude lhe ofereceu. Uma pequena parte de seu
cérebro registrou o fato de que isso era a blusa que tinha tirado de Anahí
antes. Rapidamente começou a empapar-se com seu sangue. 

Alfonso
se afundou na terra e a embalou em seus braços.

- Anahí,
doce, me olhe. Vamos, amor. Abre os olhos.

- Pode
salvá-la.

Ignorando
ao Claude, Alfonso atraiu a Anahí para seu peito. As lágrimas se deslizavam por
suas bochechas.

Uma
voz débil chegou a seus ouvidos.

- Os
vampiros não podem chorar.

A luz
se estava desvanecendo dos olhos de Anahí quando lhe sorriu.

-
Amo... Você.

Claude
agarrou seu ombro.

-
Maldito seja, homem. Pode salvá-la. Lhe dê seu sangue. Isso e sua saliva
curariam até uma ferida como a sua.

Alfonso
voltou sua cabeça.

- Se
morrer, esquartejarei-te em pedaços.

Claude
não fez caso da ameaça.

- Abra
uma veia da mão e deixe que ela beba. Terá que substituir a que ela tomou de
você, sua saliva ajudará a lhe curar a ferida de sua garganta.

Sem um
minuto que perder, Alfonso rasgou sua mão com suas presas e a sustentou para os
lábios de Anahí.

-
Aqui, amor. Toma. Bebe.

Anahí
jazia rodeada de escuridão e calor. Uma luz brilhante apareceu. Sorriu e
começou a flutuar para ela. Um zumbido em seus ouvidos a deteve. Irritada,
franziu o cenho.

A luz
começou a atenuar-se.

Um
líquido quente se filtrava entre seus lábios. Tragou.

A luz
desapareceu.

Alguém
acariciava com seu nariz sua garganta. A dor aguda ali se aliviou para depois
desaparecer.  

A
escuridão a envolveu.

Cansado
e débil, Alfonso se apoiou para trás contra a roda de um carro, embalando Anahí
entre seus braços.

-
Estas seguro de que viverá?

Claude
assentiu com a cabeça.

-
Tanto como nós. - Girou sua cabeça de esquerda a direita. - Esta chegando
alguém.

Alfonso
gemeu.

- Não
posso acreditar que ninguém saísse antes do bar. Não é precisamente normal.

- Era
Vincent. Compeliu a qualquer um que estava dentro a permanecer ali até que os
chamasse fora. Muita gente que perambulando ao redor pode supor o problema. -
Claude olhou para o corpo do Vincent e riu entre dentes. - Parece que foi um
problema maior do que Vincent podia dirigir. Muitos vampiros dormirão mais
tranqüilos agora que está morto. Conferia a nossa espécie má fama.

O
cascalho rangeu sob suas botas.

Claude
olhou por cima de seu ombro.

-
Adeus, Alfonso. Obrigado de novo.

Claude
se desvaneceu dentro da escuridão quando Brad Keister apareceu. fixou-se
primeiro no Alfonso, logo na Anahí. Sem dizer uma palavra, passou sobre o corpo
e iluminou com sua lanterna a cara. As presas reluziam.

Brad
voltou a olhar ao Alfonso.

- Este
é um dos que lhe morderam?

Alfonso
assentiu com a cabeça.

-
Tratou de matar tanto ao Anahí como a mim.

-
Ficara bem?

Alfonso
assentiu.

- Sim.

- Esta
bem, então. Não se preocupe por isso. Ocuparei-me de tudo. - Chutou o corpo com
o pé. - esta seguro que está morto?

Alfonso
suspirou.

-
Brad, com um pau de vassoura de um metro inserida dentro de qualquer coração
teria que estar morto. Mas se te vai fazer sentir melhor, não o tire.  

Brad
assentiu com a cabeça.

-
Tomarei emprestada a caminhonete do Josh e conduzirei estrada abaixo até o do
Tio Dão. Ele pode queimá-lo e ninguém saberá nunca o que ocorreu.

Alfonso
sorriu. Certamente era bom ter um primo que era Xerife e um tio que não só era
juiz de instrução mas também era também o único que possuía um crematório em
uma área de três condados.

Brad
voltou a olhá-lo.

-
Necessita alguma ajuda?

Alfonso
sacudiu a cabeça.

-
Dirigirei o carro. Obrigado. - Respirando fundo, ficou de pé devagar, ainda
mantendo Anahí entre seus braços. Uma vez que a colocou dentro do carro,
conduziu a casa. Certamente, um sono curativo estaria bem para ambos.