Fanfic: Pescoços vermelhos e rosas AyA - TERMINADA

gente desculpa a demora pra posta, tou com um monte de problemas pessoas, mas prometo não deixar-las na mão.

Anahí
se moveu torpemente para trás, tropeçou contra o vaso sanitario, o qual tinha o
assento levantado, e desmoronado no chão. A água salpicou quando suas pernas o
golpearam. Agarrou o dispensador de papel higiênico e o deslizou fora. Mais
água se derramou no chão e empapou o traseiro de seu jeans.

Seu
fixo olhar nao deixou o corpo da tina em nenhum momento. "OH, Meu deus! Está
morto. Há um morto em minha banheira. O que faço? Pensa, Anahí, pensa. 911.
Tenho que chamar o 911. A bolsa. Necessito minha bolsa. Abaixo. Meu celular
está em minha bolsa."

As
sapatilhas de esporte chapinhavam enquanto corria a grande velocidade para fora
de quarto de banho e baixava a escada. Patinou ao deter-se ante as pertences
que tinha amontoado aos pés da escada. Os frios e úmidos jeans se pegavam a
suas coxas e traseiro, atirou a um lado e outro caixas e malas sem mais receio.
"Está aqui em algum lugar. Sei que está. Coloquei-o justo ao lado dos degraus.
Vamos. Vamos. Vamos. Necessito meu maldito telefone."

Quando
a última caixa ricocheteou contra a parede, Anahí agarrou sua bolsa e o pôs de
barriga para baixo. Todo seu conteúdo golpeou o chão, ricocheteou e escorregou
em todas direções sobre a dura madeira. Seu telefone se deslizou para a
cozinha.

Atirou-se
atrás dele, golpeando o cotovelo contra o chão, deixando uma magra raia detrás
dela. Quando agarrou o telefone se escorregou de sua mão. Agarrou-o com sua mão
esquerda e discou o 911 com sua direita. Lutando com seus joelhos, sustentou o
telefone sobre seu ouvido.

Nada.

"Não!
A bateria não pode estar esgotada. Tinha-o carregado."

Fulminou
com o olhar a tela. Nenhum sinal.

-
Droga! O que se supõe que tenho que fazer agora? Há um homem morto em minha
banheira.  

Despertou
do mesmo modo que despertava desde um mês e meio. Um minuto estava morto para o
mundo, o seguinte estava bem acordado.

Desta
vez algo estava diferente.

Um
pesado peso se instalou em seu peito.

Devagar,
abriu seus olhos.

Uma
peluda, grande e negra bola com um par de olhos amarelos fixou o olhar detrás
dele, entortando os olhos.

Debaixo
dos olhos, um par de incisivos, com dentes de marfim se elevavam em um ligeiro
ângulo em v.

-
Jesus Cristo!

Quando
ele saltou a seus pés, a bola peluda voou pelo ar e aterrissou em um atoleiro
de água diante do vaso.

"Meeeeerrroooooooowww!"
Miou quando lutou através do atoleiro e saiu disparado para a porta.
Ricocheteou na ombreira da mesma, sacudiu sua cabeça e se escapuliu pela porta.

- Um
gato! Uma droga de gato negro vesgo! Com dentes ridículos. Que demônios está
fazendo aqui?

Saindo
da banheira, caminhou a grandes passos através da porta e se dirigiu para a
escada.

Anahí
continuava marcando 911 em seu celular, sustentando-o em sua orelha, depois
marcou o 911 outra vez.

-
Funciona, diabos. Tem que funcionar. Que demônios se supõe que devo fazer? meu
Deus. Há um morto em minha banheira. Não posso ficar aqui. Não posso ficar com
um morto.

Miando,
Meia-noite deu um salto ao final do degrau e saltou para seus braços; bom, mas
ou menos. Por culpa de seus olhos vesgos, julgou mal seu salto outra vez
aterrissou à esquerda do Anahí. Cravando suas garras em sua perna, subiu a seu
colo.  

O
telefone ricocheteou ao outro lado do chão quando Anahí o deixou cair para
agarrar seu coxa.

-
Eyoooow! Meia-noite! Para já. Tenho muitos problemas sem que me esfole viva.

- Quem
demônios é você e que demônios está fazendo em minha casa?

Ante o
som da masculina voz zangada, Anahí se congelou. Depois empurrou a Meia-noite
fora de seu colo, lançou-se para a chaminé e agarrou o atiçador. Agarrando-o
com ambas as mãos, elevou-se para confrontar a seu atacante.

O
morto da banheira estava situado sobre o primeiro degrau e fixou os olhos nela.