Fanfics Brasil - Euforia secreta Felicidade Clandestina

Fanfic: Felicidade Clandestina | Tema: felicidade clandestina


Capítulo: Euforia secreta

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HISTÓRIA ORIGINAL : Felicidade Clandestina- Clarice  Lispector


Sinopse: Discorre sobre uma menina perversa que apesar de viver cercada pelo universo da leitura, subjuga uma colega enrolando-a vários dias recusando-se a emprestar o livro Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato, depois de dias de insistência, a mãe da garota dona do livro percebe a atitude da filha e ordena que esta lhe empreste o livro por tempo indeterminado.


FANDON:


A garota se comportava como uma mulher já conhecia diversos tutoriais de maquiagem, conversava abertamente sobre questões de relacionamentos e sexo que se voltarmos uma ou duas décadas atrás era sinônimo de perversão e de uma conversa bem séria com os pais, dona de muitas redes sociais assim como teimava em se considerar dona do seu próprio nariz, vivia no celular, Face book e WhatsApp para ela era é um habito diário, a falta de internet para ela era tão catastrófica quanto a falta d’agua.


Na escola era ainda pior, os encontros com as colegas de classe já tinha um esquema: namorados, sexo, internet e redes sociais, o que já tinha lhe custado inúmeras broncas de professores pela falta de atenção nas aulas e a atenção redobrada dos pais, que ironicamente eram professores e viviam presenteando-a com livros que a garota fazia pouco caso.


É neste ponto que eu entro na história, não me considero uma garota top como aquela menina, mas tenho o perfil simpático, que agrada as pessoas e com isso me sinto bem, o que sempre despertou olhares estranhos daquela moça que, por estudar comigo mantinha um dialogo digamos que razoável para uma amizade, só que havia um porém eu era uma apaixonada pela leitura, e ela sabia disso.


Cansei de levar desdobros dela por causa de livros que pedia emprestado pra ler, como meus pais não tinham condições pra comprar certas obras, tinha que me submeter a cada uma pra arrancar um volume dela, que além de desprezar os escritos, sequer tinha carinho pra ler uma linha, visto que a internet reinava soberana nos comentários, curtidas, amei, stories, essas coisas.


Isso chegou no limite quando chegou o aniversário dela, as publicações nas redes sociais se perderam de vista, e os pais num esforço desesperado de mostrar aquela menina a beleza do ato de ler trouxeram o que há de mais atual em termos de best-seller: um volume da saga Crepúsculo: Amanhecer parte II, obra cobiçada por jovens leitores, uma vez que mesmo as adaptações pra filmes muitas vezes omitem detalhes prazerosos que são revelados mediante uma leitura atenciosa.


Pronto começou ai o meu drama. Quando aquela garota soube que eu queria ler aquele livro, o golpe veio com a proposta de me emprestar qualquer dia e que eu passasse na casa dela pra buscar, no outro dia, ao ir na casa dela, a primeira de outras que se seguiriam, ela me disse pra não esquentar que ela tinha gostado do presente e estava lendo, feliz por ela ter descoberto aquele ato tão bom e construtivo, deixei as semanas passarem e quando acreditei que ela poderia ter lido a obra tranquilamente, as desculpas começaram a se acumular como nos grupos do WhatsApp que as pessoas geralmente participam, o livro


HISTÓRIA ORIGINAL : Felicidade Clandestina- Clarice  Lispector


Sinopse: Discorre sobre uma menina perversa que apesar de viver cercada pelo universo da leitura, subjuga uma colega enrolando-a vários dias recusando-se a emprestar o livro Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato, depois de dias de insistência, a mãe da garota dona do livro percebe a atitude da filha e ordena que esta lhe empreste o livro por tempo indeterminado.


FANDON:


A garota se comportava como uma mulher já conhecia diversos tutoriais de maquiagem, conversava abertamente sobre questões de relacionamentos e sexo que se voltarmos uma ou duas décadas atrás era sinônimo de perversão e de uma conversa bem séria com os pais, dona de muitas redes sociais assim como teimava em se considerar dona do seu próprio nariz, vivia no celular, Face book e WhatsApp para ela era é um habito diário, a falta de internet para ela era tão catastrófica quanto a falta d’agua.


Na escola era ainda pior, os encontros com as colegas de classe já tinha um esquema: namorados, sexo, internet e redes sociais, o que já tinha lhe custado inúmeras broncas de professores pela falta de atenção nas aulas e a atenção redobrada dos pais, que ironicamente eram professores e viviam presenteando-a com livros que a garota fazia pouco caso.


É neste ponto que eu entro na história, não me considero uma garota top como aquela menina, mas tenho o perfil simpático, que agrada as pessoas e com isso me sinto bem, o que sempre despertou olhares estranhos daquela moça que, por estudar comigo mantinha um dialogo digamos que razoável para uma amizade, só que havia um porém eu era uma apaixonada pela leitura, e ela sabia disso.


Cansei de levar desdobros dela por causa de livros que pedia emprestado pra ler, como meus pais não tinham condições pra comprar certas obras, tinha que me submeter a cada uma pra arrancar um volume dela, que além de desprezar os escritos, sequer tinha carinho pra ler uma linha, visto que a internet reinava soberana nos comentários, curtidas, amei, stories, essas coisas.


Isso chegou no limite quando chegou o aniversário dela, as publicações nas redes sociais se perderam de vista, e os pais num esforço desesperado de mostrar aquela menina a beleza do ato de ler trouxeram o que há de mais atual em termos de best-seller: um volume da saga Crepúsculo: Amanhecer parte II, obra cobiçada por jovens leitores, uma vez que mesmo as adaptações pra filmes muitas vezes omitem detalhes prazerosos que são revelados mediante uma leitura atenciosa.


Pronto começou ai o meu drama. Quando aquela garota soube que eu queria ler aquele livro, o golpe veio com a proposta de me emprestar qualquer dia e que eu passasse na casa dela pra buscar, no outro dia, ao ir na casa dela, a primeira de outras que se seguiriam, ela me disse pra não esquentar que ela tinha gostado do presente e estava lendo, feliz por ela ter descoberto aquele ato tão bom e construtivo, deixei as semanas passarem e quando acreditei que ela poderia ter lido a obra tranquilamente, as desculpas começaram a se acumular como nos grupos do WhatsApp que as pessoas geralmente participam, o livro havia sido emprestado para colegas mais próximas a ela, a realidade e que ele estava parado sem uso no quarto dela.


E o passar das semanas chegou ao dia que a minha chegada na casa dela coincidiu com a chegada dos pais dela da escola onde trabalhavam, e ela chegou logo atrás presa no smartphone como se ele tivesse grudado em suas mãos, sem qualquer atenção pra mim ou seus pais, que me perguntaram o motivo das minhas insistentes visitas, e calmamente respondi que estava esperando a filha deles terminar a leitura de um ótimo livro que eles tinham dado a ela de presente.


Não teve outra, era eu me vendo em Clarice Lispector, mas numa versão atualizada de um texto que havia lido, vi a Felicidade Clandestina diante de mim, mas com um desfecho típico, os pais olhando pra filha e dando a sentença final, o confisco do celular por um mês, a morte de qualquer adolescente digital do século XXI, e que o livro passava a ser meu por direito e insistência (risos), e pra alimentar o ditame o corte temporário da internet da residência.


E sai com o meu novo troféu, deixando pra traz o desespero de 31 dias da garota sem o topo nas redes sociais e uma bronca danada dos pais dela.


 


havia sido emprestado para colegas mais próximas a ela, a realidade e que ele estava parado sem uso no quarto dela.


E o passar das semanas chegou ao dia que a minha chegada na casa dela coincidiu com a chegada dos pais dela da escola onde trabalhavam, e ela chegou logo atrás presa no smartphone como se ele tivesse grudado em suas mãos, sem qualquer atenção pra mim ou seus pais, que me perguntaram o motivo das minhas insistentes visitas, e calmamente respondi que estava esperando a filha deles terminar a leitura de um ótimo livro que eles tinham dado a ela de presente.


Não teve outra, era eu me vendo em Clarice Lispector, mas numa versão atualizada de um texto que havia lido, vi a Felicidade Clandestina diante de mim, mas com um desfecho típico, os pais olhando pra filha e dando a sentença final, o confisco do celular por um mês, a morte de qualquer adolescente digital do século XXI, e que o livro passava a ser meu por direito e insistência (risos), e pra alimentar o ditame o corte temporário da internet da residência.


E sai com o meu novo troféu, deixando pra traz o desespero de 31 dias da garota sem o topo nas redes sociais e uma bronca danada dos pais dela.


 



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Autor(a): mjg_santos

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