Fanfic: Felicidade perdida | Tema: Clarice Lispector

 Rebeca, uma garota alta, magra, com sardas no rosto todo e com um cabelo incrivelmente loiro e comprido. Era magra por demais, seus amigos até a apelidaram de "tabua", enquanto o restante das meninas era de uma altura média, dentro da percepção da sociedade eram meninas 'padrão'. Além de tudo, rebeca adorava a leitura de livros, era facinada por grandes escritores, seus pais não tinham condições de lhe comprar muitos livros, o que a fazia sofrer mais bullyng ainda. 

   Pouco aproveitava sua adolescencia, vivia cheia de regras, tentava se esconder de seus colegas para nao ser criticada ou "zoada", quando era convidada para aniversarios de seus colegas, sempre levava presentes simples e as pessoas há julgavam até por este motivo. Costumava levar cartões postais de Salvador, cidade que moravamos e não viamos graça nenhuma nisso.

Mas ela tinha um grande talento para a escrita, eu particularmente acrevitava que ela viraria uma grande e famosa escritora, nunca havia falado isso para ela, pois andava com as meninas mais populares e nao tinha muito contato com Rebeca, ela deveria guardar um grande odio de nós e não era para menos.

Até que um dia, depois de alguns anos que o colégio havia acabdo, todos foram para a faculdade, a maioria perdeu o contato um com o outro, me formei em Letras e fui morar na Escocia e nuna mais ouvi falar de Rebeca.

Em janeiro de 2019, uma terça feria abro a pagina do safari da internet e vejo uma noticia de uma menina que estava se tornando uma grande escritoria do Nordeste. Estava crescendo cada vez mais e procurando pela sua felicidade, depois de ter passado por muitos sofrimentos durante a época do colégio, uma menina de familia pobre, que não tinha dinheiro para ir atras do seu sonho e hoje conseguiu abrir uma grande livraria em Salvador, e habia publicado 2 livros de um critica extremamente positivia.

Rebeca estava em sua plena felicidade, uma felicidade que antigamente era clandestina, inviável e longe de sua humilde realidade, até pelos colegas que nunca olharam para ela com olhos de amor, caeinho e apenas de grandes criticicas para a menina magra e sardenta, que presenteava todos com cartões postais nas datas de aniversário e todos tiravam sarro dela.

Ela cresceu, buscou o seu maior sonho e hoje esta em sua maior Felicidade Clandestina.