Fanfic: Um Toque da Magia | Tema: Texto base de Clarice Lispector
Encontrou na mesa da cozinha uma garrafa termina, e um prato com proteção transparente com biscoitos. E um bilhete provavelmente com a letra da sua avó. “vai ajuda a dormir”. Como ela poderia saber que ela acordaria de madrugada? Puxando a cadeira ela se senta e coloca, chocolate quente da garrafa para si e pegando um biscoito. Ao aproxima a caneca da boca sentiu um cheiro de rosas vindo da bebida, mas ao provar a bebida não possuía nenhum gosto diferente do normal. Depois de uma caneca inteira de chocolate e quatro biscoitos, o sono voltava, se levantando ela lava a porcelana e coloca a mesma no escorredor, de alguma maneira o sono estava mais forte, ainda pensou em subir e voltar ao seu quarto, porem seus olhos estavam pesados, se limitando apenas ao sofá, onde sua mãe tinha ficado mais cedo. Estava entre o inconsciente e o consciente, tinha certeza que era a voz da sua mãe e de sua avó vindo de algum lugar.
—É por isso que eu não queria traze-la de volta. Será que foi ele ou a casa?
—É claro que ele pretende testa-la. Quer ter certeza de que é ela também é dele primeiro.
—Eu não posso mais intervi, mas você pode se ele for longe demais.
—Não vou deixa-lo machuca-la.
—Não deveríamos acorda-la?
—Ela já está acordando. —Se sentando, de maneira brusca ela ver sua mãe sentada na mesa da cozinha e sua avó estava voltada para a pia. ——Bom dia.
—Bom dia! Que horas são? —Sua boca estava seca, como se tivesse andando no sol. Se levantando com a intenção de pegar água para si, ela entra na cozinha e nota que sua mãe estava bebendo um chá, algo que ela odiava. E quando pega a porcelana de sua mãe a mesma toma de volta o objeto.
—Não querida isso é chá, e o gosto não é bom. —Sua avó coloca uma moringa na frente dela com um copo, enchendo-o com água, que estava gelada e refresca a sua garganta.
—Você não gosta de chá.
—É um chá medicinal que sua avó fez para mim.
—Que horas são?
—Você está dentro do horário, precisa se arrumar e descer para comer algo.
—Eu como alguma coisa na escola. Tinha alguma coisa naquele chocolate?
—Só rosas para aromatizar. —Ela não responde.
Antes de sair de casa, sua mãe tinha lhe dado as chaves do carro, alegando que não o usaria por algum tempo e que a escola era longe. E ela estava certa, pelo visto não tinha um ônibus como nas outras cidades e a escola ficava na saída da cidade. Andando pelos corredores do colégio, e olhando o mapa que sua avó tinha pego, quando um garoto esbara nela, a fazendo derrubar o pedaço de papel.
—Desculpe, eu não vi você. —O garoto apanha seus livros e o mapa dela lhe entrando o papel. —Não vai achar nada com isso. É nova aqui então presumo que esteja procurando a secretaria. É no subsolo.
—Obrigada. Esse lugar parece um labirinto.
—Prédio antigos são quase um labirinto, eles construíram sempre até onde dava e nem sempre com ordem então as coisas podem ficar confusas. —Eles começam a caminha. Kate o acompanhava. É a neta da senhora Jones, não é?
—Acho que minha mãe estava certa. Nada nessa cidade fica muito tempo em segredo.
—Cidade pequena, as notícias correm rápido, e também não temos muitas novidades na cidade, o que não ajuda vocês. —O garoto era simpático e bastante sociável, avaliou Kate, e algo chamava atenção nele, era como se não pudesse deixar de responder as perguntas dele. —Vocês vão ficar por muito tempo?
—Acho que sim, minha mãe não está muito bem. —Ela se perguntava porque tinha respondido isso de forma tão natural.
—Entendo, chegamos. —Ele aponta para uma porta do lado esquerdo dela. —A deixando levemente confusa, o quanto eles tinham andado? Ela não sabia dizer, estava sempre olhando para ele diretamente e nunca, prestou atenção no caminho. —Ele apenas abre a porta e a deixa sozinha, passando pela lateral do corredor e desaparecendo atrás de uma tapeçaria. Ainda estava confusa quando entra na sala.
—A novata. —Fala a senhora do outro lado do balcão indo na direção do computador e aperta algumas teclas e a impressora começa a imprimir, a senhora vai até a mesma e pega as duas folhas impressas, as grampeando e se aproximando com as folhas viras para ela. —O seu horário. Você pode ir até a biblioteca para pegar os seus livros. Mostre o comprovante de matricula a bibliotecária e as mesmas vão te dar tudo.
—Onde fica a publioteca?
—Final do corredor, você vai virar à esquerda. Não tem como erra está sinalizado. —Deixando a secretaria, ela fecha a porta, e caminha olhando o seu horário de aula. Virando onde tinha sido indicado, uma das portas realmente estava sinalizada como Biblioteca, por uma placa vermelha.
Autor(a): lominha.louize
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
A biblioteca era um lugar grande, maior do que o da sua antiga escola. Fora as estantes com livros em grande quantidade, tinha um balcão onde estava a bibliotecária, as mesas para estudo individual e no outro canto, uma sala de estar, com sofás, um tapete e uma lareira acessa. Indo até o balcão onde uma senhora estava sentada ela chama aten ...
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