Fanfics Brasil - 1 - capítulo A Maldição De Londres { A&D } Terminada

Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon


Capítulo: 1 - capítulo

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Olha Quem Estar De Volta Amores. Primeiramente eu queria pedir desculpas por não ter conseguido terminar minha ultima web. Infelizmente tive de exclui-la. Mas agora irei até o fim cm essa. Espero que gostem. Obrigada desde de já. 


Lene. ❤


 


 


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O relógio badala meia noite na bela Londres, a cidade está abarrotada de turistas americanos. Odeio os americanos. Eles se acham superiores a todos com suas gírias sem sentido, sua alimentação desregulada e seu grande ego.


Eu os observava de longe, enquanto eles desfrutam da hospitalidade de nossa cidade.


Essa época do ano é um pouco difícil para mim, não gosto de sair nas ruas quando elas estão tão movimentadas assim. Lembro-me que ouvi risadas vindas na minha direção, e me pus atrás de umas caixas. Os becos são os meus esconderijos em noites como essas, todos sabem, até os turistas, que não se deve andar em becos a essa hora da noite.


Duas belas mulheres passaram por mim, não consegui vê-las muito bem no início dentre as caixas, mas me parecem muito bonitas e atraentes. Uma delas parou, a outra, percebi, a estava ajudando a andar.


- Eu disse pra você maneirar na bebedeira. -­ disse a outra para aquela que parecia estar mal. -­ Na próxima me escute, você sabe que eu sempre tenho razão.


Americanas bêbadas, alvos fáceis.


- Oh, me desculpe Dona responsabilidade. -­ disse a outra antes de vomitar mais uma vez.


Ouvi alguns passos e me virei na direção oposta às garotas, vi uma silhueta alta se aproximando, parecia-me um homem. A que continuava em pé, pareceu perceber que já não estavam sozinhas também.


- Precisam de ajuda?. -­ a voz vem da nova companhia, uma voz grave.


- Nã... o creio que seja necessário. -­ disse a moça que estava em pé.


A silhueta masculina se aproximou mais das duas outras.


- Dulce?. -­ A que estava vomitando fala. -­ O que está acontecendo?


- Então o nome da bela moça é Dulce. -­ a silhueta masculina se pronunciou mais uma vez, se aproximando mais.


Dulce? A mesma Dulce? Não, é claro que não.


- Não creio que isso seja de seu interesse. -­ retrucou a mulher.


Americanas. Elas deviam saber que não se deve responder para um homem em um beco escuro em plena meia noite, já que provavelmente ele já tem em mente algo ruim, contrariado a coisa fica pior.


A silhueta masculina soltou um risada irônica.


- A moça é desaforada ainda por cima. -­ se aproximou mais e segurou os braços da mulher que tentou se desviar ­ assim é ainda melhor.


Não sei o que me deu, mas saí de dentre as caixas, me espreitando para fora da ruela, juntei todo o meu fôlego e gritei alto:


- SOCORRO, ALGUÉM! SOCORRO!


Escutei passos rápidos e senti olhos queimando sobre mim, me virei. Pela primeira vez vi o rosto do homem e nele vi ódio, mas meus olhos não se demoraram ali, pois recaíram imediatamente sobre a ruiva que estava logo atrás dele, ainda apoiando a amiga nos braços.


- Está louca?. -­ o homem perguntou alterado, fazendo eu desviar o olhar dos belos olhos castanhos que de uma certa maneira mostravam medo e algo mais.


Ele se aproximou de mim com fúria, eu não sabia o que fazer, mas por sorte ouvimos vozes se aproximando e ele parou de repente. Um grupo de rapazes fortes e algumas mulheres se aproximaram.


- O que está acontecendo?. -­ um dos homens encarou o homem a minha frente, mas depois levou o seu olhar até mim. - ­ Está tudo bem?


Encarei o marginal e com um olhar desafiador perguntei:


- Está?


Ele me olhou com fúria, mas afirmou com a cabeça, saindo depressa.


- Está tudo bem mesmo?. -­ o homem voltou a perguntar. O encarei e lancei um sorriso, agradecendo.


- Está sim, obrigada. -­ ele sorriu.


- Então já vamos. -­ respondeu. -­ Mas  acho melhor vocês saírem daqui. -­ falou olhando para as duas que ainda estavam paradas no beco. Levei meu olhar até elas também e senti que Dulce ainda mantinha os olhos em mim, abaixei a cabeça.


Antes de me virar de costas, olhei mais uma vez para a ela tentando relembrar suas feições. Sabia que não deveria deixá-la me reconhecer, mas foi mais forte que eu. Eu precisava ver seu rosto. Nem que fosse pela última vez.  


Virei e comecei a andar para longe dali, deixando as duas mulheres mais uma vez sozinhas. Eu sabia que nunca esqueceria aquele rosto, e eu nunca esqueci.


****


Algumas semanas haviam passado desde aquela noite, Anahí nunca mais havia ido para aquele lado da cidade, tinha medo de vê-la mais uma vez, tinha medo do que ela a fazia sentir.


Queria saber como ela estava, o que estava fazendo, se estava feliz. Mas tinha que guardar suas curiosidades para si mesma, não podia mais vê-la. Não podia.


Pegou seu casaco e jogou sobre seu corpo magro e pálido, já era noite, ela iria dar uma volta pela cidade. Resolveu voltar ao beco daquela noite, já faziam semanas e ela provavelmente não estaria ali. Não tinha muitas pessoas nas ruas, a época de movimentação já havia passado, era mais fácil andar nas ruas sem ser notada. Fazia uma noite agradável, a lua quase não era percebida no céu, mas o céu estava estrelado como nunca esteve.


Ela chegou à ruela apertada e sorriu ao lembrar-se do seu rosto, deu alguns passos e se sentou em uma caixa de madeira vazia. Quase conseguia sentir o seu perfume, como conseguiu passar tanto tempo sem pensar nela?


Talvez porque esse fosse o certo, e era. Quando ela contara para Maite o que havia acontecido, a mesma pareceu surpresa por ela ter salvado damas indefesas, ela disse em sua defesa, que era uma forma de recompensar aquela vida que levava. Maite não pareceu aceitar bem a resposta, mas não disse nada.


Anahí gostava muito de Maite, a tinha como uma irmã, ela era a única pra quem Anahí contara tudo sobre Dulce. Maite não parecia muito feliz, mas não pelo mesmo motivo dos outros, apenas por ter medo que a amiga sofresse. Passou mais um tempo contemplando a noite e depois resolveu voltar para casa, ia saindo do beco quando sentiu mais uma vez aquele perfume. Como um reflexo olhou para o lado e a viu.


- Eu sabia que valeria a pena vir todos os dias aqui. -­ ela disse, Anahí estava sem reação. Dulce se aproximou e ela deu um passo para trás. -­ Me desculpe. -­ parecia um pouco constrangida.


- Está tudo bem. -­ disse com uma voz mais rouca que o normal.


- Não quero que pense que eu a estou perseguindo. -­ Dulce disse com calma. -­ É apenas que eu queria falar com você.


- Desculpe, mas acho que não temos nada para falar. -­ disse se virando. Queria mais que tudo falar com ela, mas não podia. Não podia.


- Anahí, por favor. -­ Dulce disse começando a chorar. Ela parou de andar, tentara acreditar com todo o seu coração que nunca a fizera chorar, mesmo sabendo que isso seria impossível. Virou-se.


- Não chore Dulce, não por mim. -­ ela colocou as mãos nos bolsos do casaco, resistindo para não tocá-la. Dulce passou as mãos nos olhos rapidamente, limpando as lágrimas.


- Não choro porque quero Any. -­ ela disse um pouco seca. -­ Por mim nunca choraria por você.


- Por mim também Dulce. -­ disse triste.


- Então responda as minhas perguntas. -­ disse um pouco desesperada. -­ Acabe com minhas dúvidas!


- Existem perguntas que não podem ser respondidas. -­ Anahí disse tentando não demonstrar emoções.


- Então apenas me diga o porquê de tantas mentiras?


- Eu nunca menti para você. -­ disse confusa.


- Mas nunca me disse nada também. -­ ela viu uma lagrima descer por seu rosto e o seu autocontrole não foi suficiente, se aproximou e tocou-lhe o rosto quente.


Dulce segurou os seus braços e a encarou nos olhos.


- Por que você me deixou?


Any fechou os olhos, não podia encará-la, não podia lhe contar a verdade, não podia mais tê-la. Sentiu suas pequenas mãos em seu rosto e abriu seus olhos.


- Me desculpe Dulce. Nunca foi a minha intenção lhe fazer sofrer.


- Então porque não me disse que não me amava mais antes de ir embora? Isso me faria sofrer menos.


- Porque eu nunca mentiria pra você.



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Autor(a): Lene Jauregui

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O relógio badalava nove horas em Nova Iorque, Anahí era uma londrina em meio a tantos americanos, estava perdida naquela cidade gigante. - Boa noite Srta. ­- ela disse a uma moça que passava ao seu lado. -­ Sou inglesa e estou um pouco perdida. A moça sorriu gentilmente, era ruiva e muito bela. - Ficaria feliz em ajudá-la. -­ ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 23:27:49

    Fiquei de coração partido pela mãe,mas foi pela melhor causa,muito linda a história

  • _mariaruth Postado em 24/11/2019 - 23:28:18

    Abandonou?

    • Lene Jauregui Postado em 25/11/2019 - 11:43:09

      Claro Que Não Amoré, Não Faria Cm Minhas Leitoras

  • _mariaruth Postado em 18/11/2019 - 18:29:21

    Volta aqui e posta mais aaaaa

    • Lene Jauregui Postado em 19/11/2019 - 09:30:29

      Postadoooo My Amor....

  • _mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:30:51

    Pq apagou a melhor amiga da noiva?

  • _mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:29:54

    Não demora pra atualizar, pfvr aaaa

  • DreamPortinon Postado em 13/11/2019 - 11:16:55

    CONTINUAAAA PLIS, AMEEEI DEMAIS

  • _mariaruth Postado em 11/11/2019 - 17:12:43

    Aaaa continua

  • siempreportinon Postado em 07/11/2019 - 20:04:35

    Ahhh salvadora das fics portinon!!! No meio de tanta coisa clandestina você surge com meu trauma favorito, não nos abandone você é a nossa última esperança kkkk

  • Ângela Postado em 07/11/2019 - 14:50:06

    Opa, já gostei, pode continuar linda. Quero mais capítulos.


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