Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon

Maite estava feliz, finalmente poderia fazer algo em relação a Any. Passara muito tempo ao seu lado, a vendo sofrer, agora finalmente podia ajudá-la. Terminou o jantar e foi se aprontar. Tomou banho e vestiu seu vestido básico preto, era simples, mas a deixava muito bonita. Voltou na cozinha para checar a comida, quando a campainha tocou. 

- Maite, que bom vê-la. -­ Christian abraçou a amiga que não via há alguns anos, pois estava viajando pelo Egito fazendo algumas pesquisas.

- Como vai o meu historiador favorito? -­ a mulher perguntou também contente em revê-lo.

- Sinceramente, morto de fome! -­ os dois riram e Maite o guiou até a cozinha. -­ E como está a vida, Maite? ­- Christian perguntou ao se sentar à mesa.

- Vai bem, só estou um pouco preocupada em relação a Any.

- Sim, Anahí. -­ disse Christian se lembrando do motivo que o trouxera ali. -­ Farei de tudo para ajudá-la em relação a isso, Maite. Tudo mesmo.

- Fico muito feliz em ouvir isso, Christian. -­ disse Maite num largo sorriso.

- Anahí tem sorte em ter você. -­ disse Christian.

- E nós dois temos sorte em ter você. -­ o homem sorriu.

Os dois começaram a jantar e conversaram um pouco sobre a viagem de Christian. Maite ria das historias do amigo, mas logo depois eles decidiram que era hora de falarem sobre o que os juntara ali àquela noite.

- Você acha que tem como me ajudar?

- Tenho sim, Maite. -­ disse o homem. -­ Eu tenho experiência com essas coisas, a gente acha. Pode dar trabalho, mas a gente acha. -­ Maite sorriu da confiança do amigo.

- E você tem alguma idéia de onde esse documento pode estar?

- Na verdade, não ainda. -­ disse Christian suspirando. -­ Mas eu tenho algumas opções.

- Opções?

- Sim, Mai. Esse tipo de documentos fica por um tempo no Vaticano, mas como é um documento muito velho, pode já ter sido vendido.

- Vendido? ­- se assustou Maite. -­ Porque alguém compraria um documento velho?

- Porque assim como eu e você, tem gente que acredita nesses documentos. E A maldição da família Portilla é bem conhecida. Esse documento deve valer muito.

- Bem conhecida por quem exatamente? ­ -Maite franziu o cenho.

- Pelos historiadores em geral, é uma historia intrigante. -­ disse Christian pensativo.

- E você acha que alguém comprou o documento? -­ Christian afirmou com a cabeça. -­ E você tem alguma idéia de quem?

- Alguns nomes vêm a minha cabeça. -­ disse Christian deixando a xícara de chá em cima da mesa. -­ Mas nós precisamos fazer algumas pesquisas a mais para termos uma lista mais precisa.

- Você acha que esse trabalho vai demorar muito? -­ Christian sorriu.

- Não se preocupe Cinderela. Eu farei tudo o mais rápido que me for possível.

- Eu fico agradecida.

Maite não conseguiu dormir aquela noite, assim como Anahí e Dulce. Maite estava ansiosa demais com o seu plano e com medo de que ele não desse certo, e que ela não pudesse ajudar a amiga de qualquer forma. Anahí não dormiu porque ainda estava muito abalada com o encontro inesperado com Dulce, algo nos olhos dela enchiam o seu peito de dor, algo que ela não tinha controle. Any nunca quis que Dulce sofresse por ela, mas nunca quis que ela a odiasse também, mas era isso que ela via em seus olhos, raiva.

Tentou bloquear esses pensamentos de sua cabeça, mas eles eram inevitáveis. Teve um pesadelo na noite anterior, um pesadelo onde Dulce dizia a ela que a odiava e que estava feliz por Any tê-la deixado, que agora sim ela poderia ser feliz. Sim, era triste, mas em partes era verdade.

Fechou os olhos e pode reviver o seu sonho. Cada palavra de Dulce era como se mil espadas fossem clavadas em seu peito. O seu coração a cada dia batia com mais saudades daqueles olhos profundos e daquela pele macia. Sentia saudades de tê-la em seus braços, de poder acariciar seus cabelos e de ter aquele sorriso pra si, enquanto dizia o quanto a amava.

Dulce sempre fora tão compreensiva, sempre tão carinhosa e corajosa, Any tinha tanto orgulho dela. Ela conseguiu tudo com suas próprias mãos, era uma mulher e tanto. Any queria poder continuar ajudando-a nas suas novas batalhas, mas estava presa numa batalha interna com si própria. Suspirou pensando em todas essas coisas. Um medo se apoderou de seu corpo, um medo de que seu sonho se tornasse real e de que ela realmente a odiasse. Não queria ser odiada por ela. Isso seria a pior coisa que aconteceria no mundo, mas sabia que ela tinha motivos para isso. Motivos que ela mesmo deu e era isso que partia seu coração.

Dulce se mexia na cama procurando a posição certa para dormir, sua cabeça estava lotada de coisas, não conseguia achar a paz necessária para pegar no sono. Depois de achar uma posição confortável em sua cama, ela fecha os olhos e instintivamente aquele rosto aparece em sua mente. Queria esquecê-la, queria odiá-la, mas por que o seu coração só fazia o contrario? Por que o seu coração insistia em amá-la?

- Por que eu não consigo odiá-la Anahí? Por quê? ­- ela bateu na cama ao seu lado e lagrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Seus olhos estavam apertados, mas as lagrimas escorriam livremente. Ela queria pará-las, ela queria parar a sua dor.                   

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_mariaruth: Continuei My Amor. Eu Excluir Ah Web Pq Infelizmente Ah Dona Da História Mandou-me Nêga.