Fanfics Brasil - 13 - capítulo A Maldição De Londres { A&D } Terminada

Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon


Capítulo: 13 - capítulo

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- Boa noite, Dulce. -­ ele se levantou pra cumprimentá-la.


- Boa noite, Tom. -­ ela disse sorrindo, enquanto ele puxava a cadeira para ela se sentar.


- Você está muito bonita. -­ ele disse e ela abriu um sorriso sem jeito.


- Obrigada.


Eles conversaram um pouco, Dulce o conhecera no bosque duas semanas antes, e eles conversavam praticamente todos os dias depois disso por telefone, ele era um homem educado, gentil e muito bonito. Ele trabalhava no museu, por isso estava ali perto do bosque aquele dia, e ela começara a visitar muito o bosque, quando viu como ficar ali lhe fazia bem, então não era difícil eles se encontrarem, o que o fez tomar coragem e pedir o telefone dela.


- Alguma novidade no jornal? -­ ele perguntou sorrindo quando a comida finalmente chegou.


- Que isso, nada de novo. -­ ela disse rindo e ajeitando o guardanapo em sua perna. -­ E as coisas no museu? Alguma novidade?


- Só coisa velha. -­ os dois riram. -­ Mas pensando bem, tem sim.


- É? Conte-me.


- Um amigo meu que estava no Egito voltou esse mês e está trabalhando em um caso muito interessante sobre uma maldição. -­ ele disse parecendo muito interessado, Dulce como jornalista e pessoa pratica não acreditava naquilo, mas ele parecia muito empolgado e ela não queria magoá-lo, ainda mais ele que a ouvia matraquear o dia todo sobre o jornal.


- Maldição?


- É, A Maldição de Londres. -­ ele disse sorrindo. -­ Também conhecida como A Maldição da Família Portilla! -­ Dulce largou o garfo que estava indo em direção a sua boca, seus olhos se arregalaram e ela não pode acreditar no que acabara de escutar. -­ Você está bem Dulce? -­ Tom perguntou preocupado.


- Estou. -­ ela disse com a voz fraca e balançou a cabeça. -­ Como se chama a maldição?


- Maldição de Londres? -­ ela negou com a cabeça. -­ Maldição da Família Portilla? O que tem?


- Nada, nada não. -­ ela tentou disfarçar com um sorriso amarelo. -­ Continue. -­ ela disse tentando disfarçar o interesse. Ele franziu o cenho, mas continuou.


- A Maldição de Londres é considerada “lenda” para alguns. -­ ele fez aspas com as mãos, enquanto falava baixo, quase sussurrando. -­ Mas tem pessoas, que assim como eu, acreditam nela.


Aquilo fazia se formar várias perguntas na cabeça de Dulce: Será que Anahí estava envolvida nessa “lenda”? Isso era mesmo apenas uma “lenda”? O que falava essa “lenda” afinal? Dulce fez essa ultima alto e no rosto de Tom se abriu um sorriso. Tom era daqueles que amavam o seu trabalho, assim como Dulce, poder falar sobre ele e ter alguém que se interessasse para ouvir, o deixava muito animado. Dulce não queria saber pelos mesmos motivos que Tom achava, mas não falou nada, sua curiosidade era maior. E se ela finalmente entendesse o motivo de sua partida?


- É simples Dulce. -­ e ele se ajeitou na cadeira e se Dulce não estivesse imersa nesse misto de curiosidade, excitação e medo, ela teria reparado o quanto o homem a sua frente era bonito e charmoso e fazia de tudo para demonstrar isso. - ­ A família Potilla foi amaldiçoada muitos séculos atrás por um dos Papas, quando um membro da família mandou matá-lo. Mas nem toda a família é amaldiçoada, só aqueles filhos de pais irmãos de sangue.


“Os pais de Anahí eram irmãos? O Anahí era amaldiçoado? Maldição?”


- Mas o que seria essa Maldição? -­ perguntou Dulce receosa, nem mais se importando com o que ele acharia da curiosidade sobre o assunto.


Coisa que ele nem pareceu se importar, já que estava contente em responder a todas a perguntas.


- A pessoa amaldiçoada sofre uma transformação, os historiadores não têm exata certeza de que tipo de transformação é essa, apenas sabemos que a pessoa fica muito forte e perigosa e de acordo com o Documento que contém a maldição, essa pessoa se torna. -­ ele fez uma pausa, olhou para os lados para ver se alguém o escutava e depois sussurrando completou. -­ Imortal.


Aquilo foi como um baque pra Dulce. Aquela historia toda era surreal demais, ela nunca acreditaria naquilo, mas não entendia, era como se algo a mandasse escutar aquilo, algo dentro dela ordenava que ela arrancasse o máximo de informação possível de Tom, ela não entendia por que, mas decidiu seguir seus instintos.


- Escute Tom. -­ ela se ajeitou na cadeira também, usaria o que sabia afinal ela era uma repórter, quem melhor que ela pra tirar informação das pessoas? ­- Já houve casos de. -­ ela vacilou, mas respirou fundo e manteve sua voz firme. -­ “Amaldiçoados” na família?


- Vários. -­ disse Tom. -­ Vários Dulce.


- Mas se isso fosse real, eles teriam que estar vivos então. -­ disse Dulce, não apenas para Tom, mas para si mesma, como se concluísse que estava sendo boba em acreditar naquilo afinal de contas.


Tom sorriu.


- Dulce, na historia as coisas não são tão fáceis. -­ ele disse firmemente. -­ não são tão praticas. Tudo tem um porque é claro, mesmo que ele não seja muito nítido às vezes. Tudo tem um pró e um contra, tudo depende da forma que você olhar a situação. Não ter “amaldiçoados” vivos, não quer dizer que a maldição seja falsa, quer dizer que pode existir uma ou mais soluções.


- Uma ou mais?


- Sim, porque no documento do Papa diz algo sobre a pessoa amada ser a única capaz de fazer com que o amaldiçoado conheça o bom pai, ou seja, é a única que pode tirá-lo da vida eterna.


- Então, só alguém que lhe ama realmente pode matá-lo? -­ aquilo saiu como um sussurro da boca de Dulce, ela estava assustada com tudo aquilo, tudo naquela conversa lembrava Anahí, estava com medo, apesar de em seu estado normal aquilo soar completamente insano.


- Exatamente.


- Mas você disse “uma ou mais”, isso quer dizer que essa não é a única solução.


- Não. -­ ele sorriu, ele estava feliz porque ela não parecia apenas interessada, como também era uma boa analista de detalhes. -­ Acreditamos que exista uma outra parte do documento e que nessa parte encontremos soluções.


- Soluções?


- É Dulce, algo que não envolvesse a morte da pessoa, algo como uma “cura”.


- Tom. -­ Dulce tomou coragem para perguntar algo que desde o inicio da conversa não saia da sua cabeça ­ no momento ­ ela limpou a garganta. -­ existe algum “amaldiçoado”? -­ ele franziu o cenho por alguns segundos com a pergunta, mas logo sorriu.


- Eu tenho um segredo. -­ ele olhou mais uma vez para os lados, como se tivesse alguém os observando. -­ Eu sei que você é repórter então tem que me prometer que vai manter esse meu segredo? ­- ele disse firme a encarando nos olhos. Aquilo a assustava ainda mais com toda a certeza.


- Prometo. -­ ela disse sem pestanejar e ele sorriu.


- Existe um, quer dizer uma. -­ ele falava baixo. -­ Mas não são todos que sabem, na verdade só esse meu amigo que eu comentei, ele quem me contou.


Dulce queria perguntar muito o nome da pessoa, já que se coração apertara a cada palavra de Tom. Queria saber se era Anahí. Sim, ela colocava suas esperanças que esse fosse o motivo de Any ter ido embora, era insano, era maluco, mas doía tão menos ter uma chance de saber o motivo de tudo.


- Seria demais perguntar o nome? ­- ela não conseguiu evitar, o seu coração esperara anos demais por uma resposta e mesmo que não fosse aquela, ela pelo menos teria tentado.


- Eu não sei se posso lhe dizer Dulce. -­ ele disse como num tom como se pedisse desculpas.


- Eu entendo. -­ Dulce falou triste, estava realmente triste, mas também estava contando com que ele falasse. Sim, ela estava usando os seus truques. Ele engoliu saliva.


- Bom. -­ ele começou. -­ Você não deve conhecer e você prometeu segredo, então não vejo porque eu não possa contar. - ­ um sorriso iluminou o rosto de Dulce, mas devagar se desfez. Ela só havia pensado no lado positivo de Anahí ser uma... você sabe. Mas e se Any fosse ela teria que matá-la? Oh meu Deus, ela nunca seria capaz, preferia perder a sua vida a isso.


E as palavras que ela queria, mas também temia saíram da boca de Tom:


- Anahí, Anahí Portilla. 



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Autor(a): Lene Jauregui

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- Any. -­ começou Maite, ela estava séria. -­ Eu sei que você me pediu pra não me meter nos seus assuntos. -­ Anahí franziu o cenho. -­ Mas eu não podia ver você sofrendo assim sem fazer nada. - Espere um momento. -­ Anahí disse. -­ O que isso tem haver? ­- Agora foi a vez de Maite franzir o c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 23:27:49

    Fiquei de coração partido pela mãe,mas foi pela melhor causa,muito linda a história

  • _mariaruth Postado em 24/11/2019 - 23:28:18

    Abandonou?

    • Lene Jauregui Postado em 25/11/2019 - 11:43:09

      Claro Que Não Amoré, Não Faria Cm Minhas Leitoras

  • _mariaruth Postado em 18/11/2019 - 18:29:21

    Volta aqui e posta mais aaaaa

    • Lene Jauregui Postado em 19/11/2019 - 09:30:29

      Postadoooo My Amor....

  • _mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:30:51

    Pq apagou a melhor amiga da noiva?

  • _mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:29:54

    Não demora pra atualizar, pfvr aaaa

  • DreamPortinon Postado em 13/11/2019 - 11:16:55

    CONTINUAAAA PLIS, AMEEEI DEMAIS

  • _mariaruth Postado em 11/11/2019 - 17:12:43

    Aaaa continua

  • siempreportinon Postado em 07/11/2019 - 20:04:35

    Ahhh salvadora das fics portinon!!! No meio de tanta coisa clandestina você surge com meu trauma favorito, não nos abandone você é a nossa última esperança kkkk

  • Ângela Postado em 07/11/2019 - 14:50:06

    Opa, já gostei, pode continuar linda. Quero mais capítulos.


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