Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon

Dulce correu de volta pro apartamento de Any com lagrimas escorrendo pelo seu rosto. Bateu forte na porta e Anahí a abriu, ao ver que era Dulce e ainda mais naquele estado se preocupou logo.

- Oh Any! -­ Dulce se jogou nos braços dela e a abraçou forte, Any retribuiu o abraço confusa e preocupada.

- Dul, querida, o que aconteceu? -­ ela disse afagando gentilmente seus cabelos ruivos.

- O homem da... da... daquela noite. -­ ela disse entre soluços, apertando seu rosto contra o peito de Any, ouvir a respiração dela e a batida tranqüila de seu coração, a acalmava. 

- O que ele fez? -­ Dulce pode ver fúria em seus olhos, isso a assustou um pouco. Ela enxugou suas lagrimas e a puxou até o sofá.

- Ele disse algo de eu ter que me afastar de você. -­ ela diz com a voz ainda fraca do choro e Any só enruga a testa.

- E por que ele iria querer isso?

- Eu não entendi. Ele disse algo de só estar cumprindo ordens.

Anahí se levantou tão rápido que Dulce até se assustou. Ela parecia completamente enfurecida.

- Any, o que foi?

Ela a encarou com um misto de raiva, rancor e arrependimento nos olhos. Any suspirou e volto a se sentar ao lado de Dulce, que estava realmente muito confusa.

Pegou a mão dela e a encarou nos olhos.

- Me desculpe por tudo isso. -­ Dulce não estava entendendo o porquê das desculpas, mas apertou-lhe as mãos gentilmente.

- Não se desculpe querida, não é sua culpa.

- Em partes sim. -­ Dulce enrugou o cenho. -­ Tenho certeza que isso é coisa dos meus pais.

Dulce encarou Any sem entender. É claro que ela sabia que os pais de Any não apoiavam aquela relação, mas não conseguia os ver chegando naquele extremo.

- Any, amor, acho que você está se levando pelo momento. -­ Dulce diz tentando acalmá-la, que já estava em pé novamente, andando de um lado para o outro enfurecida.

Any a encara.

- Se arrume Dul, vamos fazer uma pequena viagem!

****

Christian e Maite haviam acabado de chegar na festa, onde toda a nobreza de Londres se encontrava. Maite era de família rica, assim como Anahí e apresentaria Christian como seu namorado, já que o mesmo nunca conseguiria convites para estar ali.

- Estou me sentindo um pingüim nesse treco ridículo! -­ ele reclamava o caminho todo, dentro da limusine dos pais de Maite e ela apenas ria.

- Você está extremamente charmoso Christian. -­ A morena diz sorrindo gentilmente. -­ Não estrague seu disfarce de pingüim da alta sociedade. -­ ela piscou pra ele e ele sorriu.

- Sim, você também está extremamente. -­ ele fez uma pausa, como se a analisasse. -­ linda! - ela sorriu.

- Chegamos senhorita. -­ O motorista diz assim que a limusine para.

- Boa sorte Christian. -­ ela diz apreensiva.

- Boa sorte, Perroni. -­ ele diz engolindo seco.

Os dois descem do carro e vários fotógrafos e repórteres vão até eles, os bombardeando de perguntas. Maite respondeu a quase todas as perguntas, mas logo conseguiu entrar no lugar, suspirou quando se sentiu livre.

- Começamos a caçada! -­ Christian disse em tom de brincadeira no ouvido de Maite, a mesma riu.

- Começamos sim. -­ eles se ajeitam e entram no grande salão.

Christian e Maite logo se misturaram com os outros convidados, eles apenas balançavam a cabeça na maioria das vezes, enquanto procuravam seu “suspeito” com o olhar.

- Mai, Mai! -­ Christian sussurrou pra Maite, enquanto um dos ricaços metidos a besta, parou para discutir com o garçom por ter lhe trago o uísque errado.

- O que? -­ ela sussurrou de volta o encarando.

- Ali. -­ ele apontou discretamente com a cabeça.

- Onde? -­ a morena disse procurando com o olhar.

- Ali, com a loira peituda. -­ Christian disse e Maite o encara espantada, ele ri sem graça e ela não consegue deixar de rir do amigo.

- Qual deles?

- O grisalho de gravata-borboleta.

- Qual o nome dele?

- Jack Willson.

- Any, você precisa se acalmar. -­ Dulce dizia enquanto Anahí dirigia feito uma louca para fora da cidade. -­ Any, amor. -­ Dulce dizia um pouco apavorada, nunca a tinha visto daquela forma. Ela se segurava no banco pela velocidade que o carro ia. -­ ANAHÍ! -­ ela gritou quando um rebanho de ovelhas atravessava a rua e Any freou o carro bruscamente.

Any passou a mão no rosto e suspirou, olhou para Dulce e viu que ela continuava segurando no banco com uma cara de pavor. Suspirou mais uma vez e Dulce a encarou com os olhos cheios de medo.

- Desculpe. -­ disse um pouco mais calma, Dulce se acalmou vendo que ela já estava melhor e sorriu.

- Tudo bem. -­ Dulce passa mão de leve pelo rosto pálido dela. -­ Mas vá mais devagar, ok? -­ Any ri e toca seus lábios nos de Dulce de leve.

O resto do caminho eles vão em silêncio, Anahí ainda estava irritada com aquela situação. Dulce sabia que ela ainda estava inquieta e não queria incomodá-la.

- Chegamos. -­ disse parando em frente a uma casa enorme. Ao ver de Dulce, a maior casa que seus olhos já viram.

- Any, é linda! -­ Dulce disse ao sair do carro. Sua boca estava aberta. O jardim era extremamente bonito e bem cuidado, a casa era grande e cheia de detalhes que a impressionavam.

Anahí sorriu pra ela e se aproximou, se colocando em sua frente.

-­ Amor. -­ disse e Dulce a encarou. -­ Me desculpe pelo o que aconteceu, ok? Eu juro que vou dar um jeito e nada mais vai nos separar, nem meus pais! -­ passou a mão pelo rosto de Dulce que fechou os olhos e sorriu.  

- Eu confio em você.- ­ ela disse ainda de olhos fechados. Any sorriu e a abraçou forte. -­ Agora vamos! -­ Dulce engoliu saliva e Any apertou suas mãos lhe dando segurança.