Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon

- Dulce está estranha esses dias. -­ disse Alfonso do nada despertando Angel de seus pensamentos. A loira o encarou.

- Eu acho que ela voltou com a Any. -Alfonso se assustou com as palavras de Angel, elas foram um choque tremendo pra ele. Angel enrugou o cenho.

-­ Isso o preocupa?

- Bom, eu não sei.

- sabe o que eu acho, Alfonso? -­ disse Angel se levantando do sofá da sala de Alfonso e pegando sua bolsa na mesa ao lado. -­ Acho que você ainda está muito ligado na Dulce e sinceramente eu não quero me enganar de novo com você!

Alfonso ouvia a todas as palavras de Angel, calado. Talvez ela tivesse razão, talvez não. Nem ele sabia.

Ele suspirou e levou as mãos ao rosto. Angel se acalmou um pouco ao vê-lo daquele jeito e voltou a se sentar ao lado dele no sofá. Encostou uma das mãos no ombro de Alfonso e ele a encarou.

- Desculpe de novo Angel. Dulce foi e é alguém muito importante pra mim, não é como se eu a amasse ou algo assim, só é muito difícil de superá-la. Você me entende?

Angelo encarou, confusa, mas logo sorriu e passou as mão delicadas pelo rosto preocupado de Alfonso, que foi relaxando com o toque da mulher.

- Você acha que poderia gostar de mim tanto quanto eu gosto de você um dia? -­ ela disse ainda passando a mão pelo rosto dele, o encarando com carinho.

Ele pegou a mão dela que tocava seu rosto e a beijou. Ela o encarou nos olhos e ele sorriu.

-­ Eu gosto muito de você, Angel. É simplesmente impossível não gostar. -­ ela abriu um sorriso que o fez sentir algo novo. Ela sempre esteve ao seu lado, mesmo quando ele não merecia isso.

Ela sempre o tratou melhor do que qualquer pessoa no mundo. O que ele estava fazendo se enganando tanto? É claro que ele queria ficar ao seu lado.

- Te quero! -­ ele disse num sussurro, antes de beijar a boca dela com necessidade. Ela tomou um susto, mas logo entendeu o que estava acontecendo e seu corpo se encheu de felicidade instintivamente.

Anahí e Dulce chegaram no apartamento de Any em silêncio. A cabeça de Any estava confusa, cheia de pensamentos, cheia de duvidas, cheia de medos.

Dulce estava um pouco preocupada com ela, queria saber o que se passava em sua cabeça, mas sabia que tinha que dar esse espaço a ela. Sabia que muitas coisas estavam acontecendo ao mesmo tempo e a aproximação de seu aniversario só piorava a situação.

Anahí colocou as chaves em cima da mesa da sala e se sentou no sofá, olhando pro vazio, Dulce a encarou ainda parada na porta. Perguntou-se se seria melhor ir para sua casa e deixá-la sozinha por essa noite, para ela colocar a cabeça no lugar. Decidiu que seria melhor assim.

Virou-se e abriu a porta, Anahí escutou, mas não se mexeu. Quando ela ouviu o barulho da porta se fechando, fechou os olhos e suspirou.

Dulce foi para a sua casa de táxi, apesar de estar tarde e escuro, nada mais aconteceu. Chegou em casa e tomou um demorado banho de banheira, relaxando todos os seus músculos e meditando sobre tudo.

Assim que vestiu o pijama lembrou dos amigos, pensou em ligar, mas já estava tarde. Então se deitou e resolveu ligara pra eles no outro dia. Não demorou muito a pegar no sono.

Anahí ficou sentada no sofá a noite toda. Não conseguiu dormir. Ligou para o escritório e disse que estava precisando tirar férias, como ela não fazia isso em anos, foram liberadas as suas férias rapidamente. Assim que resolvido isso, ela ligou pra Dulce. Caiu na secretaria eletrônica e ela imaginou que Dulce tivesse ido trabalhar, ligou para o jornal, mas ela também não estava lá. Seu coração se apertou no peito.

Ela tentou se acalmar e repetiu para si mesma que estava exagerando. Ligou pro celular dela e nada. Então pegou o seu casaco e saiu do seu apartamento a pressa. 

Anahí saiu do prédio e deu de cara com Maite e Christian, que tinham largos sorrisos no rosto.

- Any! ­- Maite gritou ao se jogar nos braços da amiga em um abraço, que não foi retribuído. -­ O que houve? -­ Mai se afastou para encará-la.

- Dulce. -­ ela disse simplesmente, se afastando da amiga e indo até a rua em busca de um táxi.

-­ O que houve com ela? -­ Maite a puxou para fazê-la encará-la.

- Eu não sei! -­ se alterou, então respirou fundo. -­ É isso que eu quero descobrir. -­ disse voltando a se virar para a rua sem movimento. -­ Droga! ­- rugiu.

- Any se aclame. -­ Christian foi quem falou dessa vez. -­ Dulce está perfeitamente bem! -­ ele disse e Anahí o encarou aborrecida.

- Ah é? -­ disse em tom de deboche. -­ E como você pode ter certeza, Dr. Historiador?

- Anahí, não falte ao respeito com Christian! -­ disse Maite aborrecida.

- Que se dane! - ­falou seca e voltou-se para a rua.

- Eu sei porque falei com ela hoje. -­ assim que essas palavras saíram da boca de Christian, Anahí se virou para encarálo.

- Oh graças a Deus! -­ deu um longo suspiro . -­ Mas como? -­ a ruga de preocupação voltou a sua testa. -­ Eu liguei para todos os números possíveis mas não tive noticias suas.

- Eu acho que você não vai gostar de onde ela está. -­ os olhos de Anahí saltaram um pouco, o que assustou Christian.

- Diga! -­ ela vociferou.

- Ok Any, você está passando dos limites! ­ -disse Maite realmente irritada com o comportamento da amiga.

- Eu não tenho tempo pra isso Maite, ontem ameaçaram a Dulce e eu preciso saber onde ela está caramba! É pedir demais? -­ Maite mudou o seu rosto de aborrecida para uma feição também preocupada.

- Como que ameaçada?

- Não tenho tempo pra isso agora Mai. -­ disse e voltou a encarar Christian. -­ Diga Chavez, onde está Dulce?

- Na casa dos seus pais. -­ ele disse quase em sussurro. Houve um momento de silêncio, até que Anahí entrasse correndo no apartamento e em menos de um minuto aparecesse com o carro.

- Entrem rápido! -­ ela ordenou e os dois pularam para dentro do bonito carro preto.