Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon

Anahí checou sua secretaria assim que chegou em casa e viu uma mensagem de Maite.

-Olá querida. Faz alguns dias que não nos vemos. Como você está? Seus pais me ligaram dizendo que Dulce está na cidade. Espero que esteja tudo bem com você. Se quiser alguém com quem desabafar, já sabe como me encontrar. Beijos.

Anahí sorriu ao escutar o recado da amiga, pegou o telefone e discou o seu número.

- Alô!

- Olá, Mai!

- Anahí, que bom que você ligou. - a amiga disse com a voz um pouco preocupada.

- Estou bem, Mai. -­ disse rapidamente. -­ Não precisa se preocupar.

- Os seus pais pegaram pesado com você? ­ -Maite perguntou, porque já conhecia os pais da amiga, eles não ajudavam nada em relação à Dulce.

- Só o de costume. -­ Anahí disse casualmente. -­ O seu Frederic queria fazer com que demitissem a Dulce do jornal em que ela trabalha aqui em Londres.

- Sério? -­ amiga perguntou sem acreditar.

- Você sabe que eu nunca deixaria ele se meter na vida dela. -­ disse Anahí séria.

- Eu sei. -­ Maite era a única que entendia o sofrimento da mulher, ela sabia o quanto Anahí amava Dulce. -­ Mas e você, como está depois que a viu?

- Um pouco abalada, tenho que ser sincera. -­ Anahí se jogou em sua cama com o telefone na mão. -­ Mas eu já me decidi, Mai. Não quero esquecê-la.

- O que? -­ Maite quase gritou ao telefone.

- É, Mai. -­ disse com uma voz calma. ­- Ela foi a melhor coisa da minha vida, por que eu iria querer esquecê-la?

- Any, eu não sei se esse é o certo...

-­ Pode não ser. -­ ela disse. -­ Mas sei que mesmo que eu quisesse esquecê-la seria uma tarefa extremamente difícil.                             

- Você tem que aceitar o seu destino.

- É só o que eu escuto desde que voltei dos Estados Unidos. -­ ela disse suspirando cansada. -­ Eu aceitei o meu destino infeliz, Mai. Deixe-me com minhas lembranças de um passado feliz.

Foi a vez de Maite suspirar.

- Você sabe que sempre lhe apoio e lhe apoiarei em tudo.

Anahí sorriu.

- Sei. E você sabe o quanto eu aprecio isso.

- Eu sei.

Enquanto isso do outro lado da cidade, o telefone tocava e tocava sem nenhuma resposta.

- Angelique, sua maldita. -­ praguejava Dulce. -­ Por que não atende o celular?!

Depois de sete vezes o telefone da amiga cai na caixa postal, Dulce decidiu ir almoçar sozinha. Pegou um táxi na frente do jornal e se dirigiu ao Alexander’s, seu restaurante favorito.

Sentou na mesa perto da janela e fez seu pedido, quando o garçom já tinha se afastado, seu telefone começou a tocar.

Angelique.

- Finalmente, hein senhorita?! -­ brigou Dulce no telefone.

- Ah, que mau humor Maria. -­ disse Angelique com voz de quem acabar de acordar.

- Você está de ressaca! -­ Dulce acusou.

-­ Eu? Imagina!

- Nem sua própria mãe acreditaria em você, Angelique. -­ Dulce falou casualmente.

- Os caras do escritório acreditaram. -­ Angelique disse entre risos.

- Você é uma irresponsável. -­ Dulce não pode evitar rir da amiga.

- Disso todos já sabemos. Agora me diga por que me acordou?

- Você prometeu almoçar comigo, não lembra?

- Já é a hora do almoço? - Angelique disse parecendo realmente surpresa.

- São exatamente 13h07min na grande Londres. -­ Disse Dul conferindo o relógio.

- Oh meu Deus! - Dulce escutou o barulho de algo quebrando do outro lado da linha.

- O que foi isso, Angelique?

- Nada, só eu quebrando o meu despertador que não funciona. Maldito! - ­ Dulce riu da amiga. -­ Dul, meu doce de beterraba, você me espera pra almoçar?

- Bom, pedindo desse jeito. -­ as duas riem. -­ Claro, mas não demore, pois eu tenho que trabalhar ao contrario de certas pessoas.

- Tudo bem, me espere!

Sem nem deixar a amiga responder, o telefone fica mudo. Dulce nega com a cabeça e começa a observar a sua nova cidade pela janela.

Depois de meia hora, Angelique entra no restaurante com pressa, procura Dulce por alguns segundos, e quando avista a amiga caminha em sua direção.

- Desculpe a demora. -­ disse Angelique se sentando na frente da ruiva. -­ Os táxis nessa cidade são quase como os de Nova York.

- Não precisa mentir. -­ disse Dulce tomando um gole de sua água. -­ Você demorou no banheiro.

- Eu nunca consigo mentir pra você. -­ disse a loira sorrindo.

- Jamais.

- E você, como está? ­- Angelique pergunta depois de fazer o seu pedido.

- Vou indo. -­ disse Dulce com uma pontada de tristeza na voz.

- A viu mais alguma vez? -­ perguntou Angelique já sabendo o motivo da tristeza.

- Só mais uma vez. -­ disse Dulce encarando os carros que passavam na rua.

- E como foi? ­- perguntou Angelique.

- Terrível. -­ Dulce falou agora olhando para a amiga ­ ela apenas me confundiu mais.

- Oh amiga. -­ Angelique segura a mão da amiga num gesto de solidariedade. -­ O que ela fez?

- Nada. -­ disse Dulce se lembrando daquela noite mais uma vez. -­ Deu a entender que ainda me amava, mas não explicou o que mais eu quero saber.

- Por que se foi. ­ Angelique compreendeu perfeitamente.

- Exatamente. Mas ela parecia querer me contar, sabe Angel? -­ Dulce olhou a amiga confusa. -­ Parecia que algo a prendia, como se não pudesse dizer nada.

- Essa história é tão confusa.

- Demais. -­ disse Dulce encerrando o assunto Anahí.

Seus pedidos chegaram e elas se puseram a comer