Fanfic: A Maldição De Londres { A&D } Terminada | Tema: Portinon
No outro lado da cidade, Alfonso deixava Dulce na porta do seu prédio.
- Muito bom ter encontrado você aqui, Dulce. - ele disse abraçando a amiga.
- Também gostei muito, Alfonso. - ela disse sorrindo. - Nós marcamos outra vez pra nos vermos, certo?
- Claro. - disse o amigo feliz. - É só ligar.
Ela se despediu com um aceno, enquanto o táxi se afastava e foi para o seu apartamento. Tomou um banho e se jogou em sua cama, estava exausta. Pegou-se pensando na noite agradável com o amigo que não via há anos, mas logo depois seus pensamentos voaram pra outra pessoa. Suspirou como se ouvisse mais uma vez aquela voz rouca sussurrar em seu ouvido.
- Maria, minha Doce Maria. - ela sussurrou em seu ouvido e Dulce fechou os olhos.
- Amo quando você faz isso. - ela disse ainda com os olhos fechados.
- Eu sei. - disse ainda sussurrando em seu ouvido, Dulce não pode evitar o sorriso.
Dulce balançou a cabeça para mandar aquelas lembranças embora. Era muito difícil pensar nela, mas era mais ainda não pensar. Suspirou. A vida nunca é como a gente pensa ser.
Resolveu que já era hora de dormir, pois a vida continuava com ou sem Anahí. Era fácil pensar, difícil era por em pratica.
“I just need this pain to end right here” Eu só preciso que essa dor termine aqui.
O telefone toca cedo no outro dia, Dulce acorda assustada a procura do telefone.
- alô. - ela diz sonolenta.
- Dulce? - uma voz que ela não reconhece fala na outra linha.
- É ela. - ela passa as mãos nos olhos.
- Dulce, que bom que lhe achei. - a pessoa diz, era uma mulher.
- Desculpe, mas não estou reconhecendo sua voz, com quem falo? - Dulce perguntou enquanto se levantava e ia rumo à cozinha com o telefone no ouvido.
- Oh, me desculpe. - a voz feminina disse ao telefone. - Mas o motivo pra você não reconhecer a minha voz é porque você não me conhece.
- Hum. - disse Dulce desconfiada ao telefone. - Então o que você deseja com a minha pessoa?
- Eu queria saber se poderíamos almoçar, o que eu tenho pra lhe dizer não se pode falar por telefone.
- Eu não lhe conheço e você quer que eu vá almoçar com você? - Dulce disse tentando entender aquela ligação.
- Bom. Você é uma jornalista, certo? - a mulher disse ao telefone. - Então ficaria feliz em vir ao meu encontro hoje, às 13h, no Alexander’s.
Dulce pensou bem e decidiu ir, nunca se perde uma boa reportagem. Mesmo que você não sabe se ela é realmente boa, nunca se sabe.
- Nos vemos então. - disse Dulce ao telefone, e quando ia desligar lembrou-se de uma coisa. - E o seu nome mesmo?
Mas já era tarde, a pessoa já havia desligado.
Dulce fez tudo o que tinha que fazer no jornal de manhã, o que se resumia em ler algumas reportagens e dar a sua opinião. Quando deu 12h30min ela pegou suas coisas e pegou um táxi até o Alexander’s.
Entrou e perguntou para o recepcionista se alguém a esperava. Ele que já a conhecia apenas afirmou com a cabeça e indicou uma mesa, onde estava sentada uma mulher que a olhava sorrindo. Dulce andou até a mesa e se sentou.
- Você disse ter algo bom pra mim? - Dulce falou olhando a mulher, era morena e muito bonita, pensou Dulce. O que ela poderia ter pra dizer? Ela se perguntou.
- Me desculpe por isso. - o sorriso sumiu do rosto da mulher. - Eu meio que menti pra fazer você vir a esse encontro.
- Mentiu? - perguntou Dulce confusa. - Quer dizer que você não tem nenhum furo pra mim?
- Infelizmente não. - disse a mulher um pouco envergonhada.
- Então eu poderia saber o motivo desse encontro? - perguntou Dulce um pouco irritada. Mas que diabos aquela mulher queria com ela?
- Vão querer o que Senhoritas? - nessa hora o garçom chega a mesa delas.
- Eu vou querer um ravióli....
- Nada por enquanto. - as duas disseram ao mesmo tempo. Dulce a encarou com o cenho enrugado. - O que você está querendo?
- Eu quero um Ravióli especial. - ela disse olhando para Dulce. - Por favor. - ela falou ao garçom que anotou em seu caderno. Dulce enrugou um pouco mais a testa, e decidiu ver aonde isso ia.
- Eu quero o mesmo. - ela disse ao garçom que se retirou. - E então o que vai ser?
A morena sorriu um pouco, Dulce ficou um pouco desconfiada, estava achando aquilo tudo muito estranho.
- Posso saber o seu nome? - perguntou Dulce tomando um gole de sua água.
- Maite. - disse a morena, Dulce lembrava-se daquele nome, mas não estava ligando o nome a pessoa. Maite pareceu perceber que ela tentava se recordar de algo. - É, você já ouviu sobre mim. - ela disse.
- Não consigo me lembrar em que situação. - Dulce disse ainda forçando sua memória.
- Talvez o que eu tenha para lhe falar deixe tudo mais claro. - disse Maite encostando-se à cadeira. Dulce a olhou, desconfiada, lembrando que a mulher a sua frente havia mentido para ela.
- Pois então, Maite. - disse Dulce. - Você vai me dizer o que me trás aqui?
- Temos uma conhecida em comum, Dulce. - falou Maite e Dulce engoliu saliva, agora havia se lembrado de Maite.
- Anahí. - falou Dulce, mais para si mesma do que para Maite.
- Exatamente. - disse Maite, Dulce ficou séria.
- Sinto que não quero falar sobre esse assunto. - disse Dulce, Maite pode ver que falar sobre o Anahí ainda mexia com ela.
- Me desculpe por isso. - disse Maite sinceramente. - Eu não quero que você fique desconfortável com o que eu vou falar, mas é que eu realmente preciso que você me conte algumas coisas sobre o que aconteceu entre vocês duas.
- Por que você não pergunta a ela? - disse Dulce um pouco irritada, se lembrando da ultima vez que havia visto Any. - Ela com certeza sabe mais que eu.
Maite fez uma feição triste e Dulce se acalmou um pouco.
- Essa história toda é tão difícil pra vocês duas, não? - falou Maite, mas não como se perguntasse, parecia mais afirmar aquilo.
- Não sei a Anahí, mas mim afetou muito. - disse Dulce demonstrando a tristeza em suas palavras, não sabia o porquê estava falando aquelas coisas a uma desconhecida, deveria ser porque Anahí falava tanto dela que era como se Dulce já a conhecesse.
- A afetou muito também. - disse Maite encarando os olhos castanhos claros de Dulce ainda a afeta.
Dulce via verdade nos olhos da mulher, mas o seu coração se recusava a acreditar.
- Ela que escolheu tudo isso.
- Não sei se é exatamente assim. - disse Maite, Dulce ficou interessada naquilo.
- Não? - ela disse tentando disfarçar a curiosidade, mas Maite sabia onde ela queria chegar.
- Me desculpe Dulce, mas se ela não lhe contou não sou eu que vou fazer. - Dulce pareceu desapontada.
- Então por que me trouxe aqui?
- Você já sabe. - disse Maite. - Eu quero que você me conte coisas sobre você e a Anahí.
- Mas por quê?
- Você pode me dizer coisas que podem ajudar ela, mas eu não posso lhe dizer em que. - falou rapidamente Maite, quando viu que a mulher ia falar algo.
- Por que eu iria ajudá-la? - perguntou Dulce, mesmo ela mesma já sabendo a resposta.
- Porque eu sei que apesar de tudo, você não a deixaria na mão. - Dulce, mesmo relutante confirmou. Era a pura verdade.
Passaram mais um tempo conversando, Maite fazia perguntas e Dulce apenas respondia. Algumas perguntas faziam Dulce sorrir, outras apertavam o coração, mas a todas, ela respondia com firmeza. Não sabia o que havia tirado Anahí da sua vida, mas se recusava a acreditar que tudo que passaram juntos tinha sido para ela apenas uma bobagem.
Dulce gostara da companhia de Maite, apesar de todas as perguntas, ela sabia compreender como Dulce se sentia muito mais que qualquer um que ela conhecia. Dulce se perguntava se era porque ela já havia passado por algo parecido, ou se pelo menos, alguém já tinha compartilhado coisas parecidas com ela, mas ela ignorou esse pensamento.
- Muito abrigada Dulce. - disse Maite quando as duas deixavam o restaurante.
- Tudo bem. - disse Dulce sorrindo.
- Eu sinto muito por tudo que aconteceu Dulce. - disse Maite com um olhar gentil. - Eu sei quanto isso machuca, ainda mais ficar sem respostas. - Dulce apenas concordou, abafando em sua mente a pergunta que tanto ela queria fazer. - Eu sinto muito, por não poder lhe dar nenhuma resposta.
- Eu sei. - disse Dulce com um suspiro. - Eu também sinto muito, mas entendo o seu lado. - Dulce sorriu gentilmente para Maite que retribuiu o sorriso. - Mas Maite, posso lhe fazer uma pergunta?
- Depois de todas que eu fiz . - Maite disse rindo. - Acho que você tem esse direito.
Dulce riu também, mas logo fica séria e antes de perguntar, suspirou.
- Como ela está? - Maite também parou de rir.
- Está assim como você Dulce. - disse Maite enfim. - Triste, mas tentando seguir com a vida. Eu sei que você não compreende o porquê dela ter partido, e sabe que eu também não posso lhe dizer, mas entenda que não foi fácil para ela. - Dulce concordou com a cabeça. - Me desculpe, mas agora tenho que ir.
- Eu também. - disse Dulce conferindo o relógio. As duas sorriem e se abraçam para depois cada uma seguir o seu caminho
Autor(a): Lene Jauregui
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
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tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 23:27:49
Fiquei de coração partido pela mãe,mas foi pela melhor causa,muito linda a história
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_mariaruth Postado em 24/11/2019 - 23:28:18
Abandonou?
Lene Jauregui Postado em 25/11/2019 - 11:43:09
Claro Que Não Amoré, Não Faria Cm Minhas Leitoras
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_mariaruth Postado em 18/11/2019 - 18:29:21
Volta aqui e posta mais aaaaa
Lene Jauregui Postado em 19/11/2019 - 09:30:29
Postadoooo My Amor....
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_mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:30:51
Pq apagou a melhor amiga da noiva?
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_mariaruth Postado em 14/11/2019 - 16:29:54
Não demora pra atualizar, pfvr aaaa
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DreamPortinon Postado em 13/11/2019 - 11:16:55
CONTINUAAAA PLIS, AMEEEI DEMAIS
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_mariaruth Postado em 11/11/2019 - 17:12:43
Aaaa continua
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siempreportinon Postado em 07/11/2019 - 20:04:35
Ahhh salvadora das fics portinon!!! No meio de tanta coisa clandestina você surge com meu trauma favorito, não nos abandone você é a nossa última esperança kkkk
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Ângela Postado em 07/11/2019 - 14:50:06
Opa, já gostei, pode continuar linda. Quero mais capítulos.