Fanfics Brasil - The Roost The Secret

Fanfic: The Secret | Tema: Romance


Capítulo: The Roost

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TERÇA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2019.


Acordei com o toque alto do meu alarme, sorri pois pelo menos o alarme desta vez eu lembrei de colocar. Rolei da cama, fui tomar um banho demorado e relaxante, logo depois coloquei o uniforme do The Roost, peguei minhas coisas e fui para o trabalho.


- Bom Dia Kath, conseguiu despertar com o alarme?! – Falou Mia vindo até mim e como sempre não deixou de fazer suas gracinhas.


- Bom Dia e sim, ontem foi meu primeiro e último dia de atraso – Falei sorrindo enquanto deixava minhas coisas no meu armário.


Fomos para atrás do balcão, onde ficamos esperando por algum cliente. Enquanto conversávamos a porta se abriu e um cliente entrou, era Dominic, soltei um sorriso bobo mas Mia me olhou e ela começou a achar que tinha algo de mais nisso.


- Você gosta dele!? – Ela me deu um leve empurrão com o cotovelo.


- Conheço ele só a dois dias! Então não, eu não gosto dele! – A olhei séria, por que não tem como gostar de uma pessoa só a conhecendo menos de uma semana.


- Nesse caso, deixa que eu atendo ele.


Ia falar algo mas quando me deparei ela já estava lá, o atendendo enquanto flertava com ele. Eu sei que disse que não sentia nada por ele mas... ver ela praticamente se jogando pra cima dele fez meu sangue ferver.


Suspirei e sorri, indo na direção de uma cliente. Depois de atende-la, ela me deu uma ótima gorjeta e foi embora. Peguei sua caneca de café e seu prato, levei até a cozinha e deixei com Sam, o cara que lava a louça. Voltei a ficar no balcão para cobrar as contas dos clientes.


- Sua amiga é bem persistente – Disse Dom, enquanto se sentava em uma cadeira em frente ao balcão.


- Se quiser dispensar ela dispense, só não seja grosso – Falei em um tom totalmente seco, eu estava com ciúmes e isso era uma coisa que eu odiava sentir.


- Oh! – Ele estava chamando minha atenção. Levantou as mãos como se estivesse se rendendo, será que ele não leva nada à sério? – Mas espera... – Ele deu aquele sorriso de convencido idiota – Está com ciúmes!


- Como você pode dizer uma idiotice dessas? Olha, você é só um cara que eu conheci em uma festa e que ainda continuo conversando, só isso! – Sempre tem aquele momento em que você termina de falar algo e se arrepende, e aquele era o meu momento de arrependimento.


- Claro – Ele falou enquanto pegava uma nota de vinte dólares e a colocava sobre a mesa sorrindo, me dando 15 dólares de gorjeta – A gente se vê por ai ruivinha – A voz dele era de alguém magoado, como eu pude dizer aquilo para ele? E sem pensar ou hesitar ele foi embora.


Não acredito que disse aquilo, se eu mesma ouvir o que eu disse me senti uma completa idiota imagina para ele.


Guardei o dinheiro no caixa, a gorjeta coloquei no meu bolso, e depois daquela conversa nada confortável, voltei ao trabalho. Quando meu turno acabara de terminar eu estava em frente ao meu armário, pegando minhas coisas para ir a faculdade daqui a uns 20 minutos quando Mia vem até mim.


- Katherine preciso de um favor muito grande, mas se não puder fazer ou até mesmo não quiser não precisa fazer por que nós só nos conhecemos a alguns dias e.... – Ele literalmente jogava aquelas palavra em mim com uma velocidade absurda, a interrompi pois não entendera nada do que ela falou.


- Mia se acalma e respira para falar! – Falei e fechei meu armário, coloquei minhas mão em seus ombros, para conforta-la – Respire e fale devagar – Falei lentamente.


- Ah – Ela fechou os olhos e suspirou, como se estivesse buscando uma paz interior, não é como se ela não precisasse – Tem algum programa para essa tarde depois da faculdade? – Seus olhos pareciam implorar para que eu dissesse que não tinha.


- Não, por que? – Neste instante já tivera retirado minhas mão de seus ombros e cruzados os braços.


- Preciso que volte para cá depois da faculdade, só se você puder e ficar no meu turno – Ela retomou sua postura e continuou a falar – Meu avô sofreu um acidente em casa, está no hospital e eu só tenho você para fechar o café hoje de noite para mim – Ela suspirou, para controlar a vontade imensa de deixar as lágrimas caírem de seu rosto – Por favor.


- Tudo bem Mia, eu fico – A abracei, em uma tentativa de transmitir conforto á ela.


Em uma de nossas conversas no meu primeiro dia aqui ela me falou sobre sua vida e sobre o seu avô. Ele foi quem cuidou dela desde seus 10 anos, sua mãe morreu em um acidente de carro, seu pai abandonou ela e sua mãe antes dela nascer, seus familiares nunca tiveram interesse em conhece-la e muito menos de cuidar dela depois de todo aquele ocorrido.


Quando a soltei e olhos em seus olhos, ela estava... devastada e desesperada, seu avô era tudo o que ela tinha no mundo. Por mais difícil que fosse meu histórico familiar eu entendia ela, Jake é como um irmão e se algo acontecesse com ele eu ficaria do mesmo jeito, por isso tenho que fazer algo por ela.


- Olha Mia, pode ir agora – Ela me olhou confusa – Vou cobrir o resto do seu dia – A olhei enquanto um sorriso gentil se formava em minha boca.


- Não eu não posso fazer isso, você tem sua faculdade, sei como é importante para você e é por isso que não posso estragar sua faculdade e o resto do seu dia livre ao mesmo tempo – Ela parecia decidida a ir somente quando eu voltasse mais tarde, mas isso era algo que eu não deixaria.


- Não! Você vai sim! Se eu te pedisse alguma coisa assim você fazia o mesmo por mim – Suspirei e a olhei nos olhos – Vai!


Ela não relutou muito e acabou indo, guardei minhas coisas de volta no armário e voltei ao trabalho. Ajudar Mia é uma coisa da qual não me arrependo nem por um segundo, mas ficar das 08:30 da manhã até às 08:00 da noite seria bem exaustivo.


As horas passaram lentamente, mas ainda não conseguia, nem por um segundo, tirar aquele clima pesado que eu mesma fiz com Dominic. Já era umas 07:40 e estávamos fechando, só estava eu e Sam no The Roost. Ele passou por mim, para se despedir antes de ir embora enquanto eu limpava o resto das mesas.


- Kath deixa essas louças na pia que amanhã de manhã eu lavo quando chegar – Ele falou andando de costas e só se virou para abrir a porta e sair.


- Ok, tudo bem – Disse antes dele sair e dei um sorriso meigo.


Peguei todos as louças em cima das mesas, as coloquei na bandeja e levei para a cozinha, onde deixei tudo dentro da pia. Sam só limparia isso de manhã e como eu já estava aqui aproveitei para lavar eu mesma. Enquanto lavava alguns pratos ouvi o sino da porta tocar enquanto uma pessoa entrava.


- Sinto muito mas já fechamos! – Falei um tanto alto para que a pessoa me ouvisse, mas depois disso não escutei mais nada – Tem alguém ai? – Gritei da cozinha. Como se a pessoa fosse responder – Sam?! – Falei com um tom de medo na voz, enquanto secava as mãos e tomava coragem indo até lá para ver quem era. Tinha apenas a luz da cozinha acessa, que deixava pequenas frestas de luzes saírem pela porta e deixarem o resto do local minimamente iluminado – Que... coisa estranha – Disse isso para mim mesma, não tinha ninguém ali. Me virei para voltar a cozinha quando dou de cara com um homem que estava parado atrás de mim no escuro – AHH!!! – Gritei involuntariamente pelo susto que tomara.


- Não sabia que tinha um grito tão alto – Era a voz do... Dominic! Tudo o que eu queria naquele momento era estrangulá-lo! Ele dissera aquilo enquanto saia das sombras.


- Como pode fazer uma coisas dessas? – O empurrei com força pelo peitoral dele, que por sinal era bem...forte, mas isso não importava por que eu ainda estava brava – Qual é o seu problema? Isso não tem menor graça e não foi nada legal! – Falei o fuzilando com os olhos.


- Então tudo o que me disse mais cedo foi bem legal né?! – ele umedeceu os lábios e semicerrou os olhos.


- Ai meu Deus! Fez isso por vingança?! Não acredito que eu pensei em te pedir desculpas! – Falei diretamente enquanto me aproximava dele para voltar a cozinha – Agora sai daqui, tenho muita coisa para fazer! – Quando ia passar direto por ele e ir para a cozinha, ele me puxa pelo braço, o que não me machucou.


- Olha... – Ele olhou para os lados e suspirou – O que eu fiz foi bem exagerado então... me... desculpe – Ele literalmente falou aquilo quase em um sussurro.


Me soltei dele, logo em seguida cruzei os braços e respirei fundo enquanto o olhava.


- Dominic me elogiando e me pedindo desculpas em menos de uma semana!? Acho que vou demorar a me acostumar – O mesmo revirou os olhos, dei uma breve risada e voltei a ficar séria – Mas ok, vamos nos considerar quites! E por mais que você não mereça ouvir isso agora eu... peço desculpas pelo o que falei mais cedo – Ele  apenas sorriu, então o retribui.


- Quer sair daqui? – Ele parecia que já tinha um plano de fuga pelo o tom em que falou e isso me fez soltar uma leve risada.


- Por mais que eu quisesse eu não posso – Peguei meu celular do bolso, verifiquei as horas e o guardei de volta no bolso – Ainda tenho que ficar aqui por mais uns 15 minutos até dar o horário de fechar.


- Viu?! Por isso não sou certinho, para não ter que ficar aqui até dar o horário certo – Ele sorriu ironicamente.


Revirei os olhos enquanto sorria bobo daquela besteira. Tive uma ideia quando olhei para as mesas, não era um encontro mas pelo menos ocuparia nosso tempo aqui.


- Se sente e eu já volto – Ele hesitou um pouco mas o convenci e ele ficou me esperando enquanto eu ia no refrigerador. Peguei dois potes de sorvete, duas colheres e voltei para ele – Só para matar o tempo.


Me sentei e dei um pote junto à uma colher para ele. Me sentei e começamos a comer aqueles sorvetes sabor baunilha. Ficamos sentados um do lado do outro, jogando conversa fora por mais tempo que deveríamos e felizmente não percebemos isso.


- Mas me conte – Disse Dom após comer um colherada do sorvete – Por que Nova York? Quer dizer, sei que foi pela faculdade de artes mas tem muitas outras pelo mundo todo e é por isso que quero saber por que justo Nova York?


- Ah... acho melhor deixar essa historia para outro dia – Balancei a cabeça em negatividade enquanto comia mais uma colherada de sorvete. Ele tocou suavemente meu braço e me olhou no fundo dos olhos.


- Isso ficará somente entre nós! – Ele deu um leve sorriso – E o sorvete, mas garanto que ele é bem confiável – Ele ainda estava sorrindo. Ele me fez rir, ele tinha esse poder comigo e por mais que fosse brincadeira dele eu sabia que podia confiar nele.


 - Olha... – Eu realmente não queria responder, mas acho que precisava contar isso para outra pessoa além do Jake – Me promete?! – Falei enquanto afundava a colher no pote de sorvete.


- Prometo! – Ele me olhava nos olhos ao dizer isso.


- Bem... – Respirei fundo e deixei o sorvete em cima da mesa – Minha cidade era bem, silenciosa e calma, as casas tinham uns 17m de distancia uma das outras. Quando eu era pequena, minha mãe era uma viciada em álcool, meu pai... me espancava – Dei de ombros abaixando o olhar, mas voltei a olhá-lo – E quando minha irmã morreu aos meus 14 anos, tudo piorou e não passava um dia sem que eu tivesse um hematoma novo. Minha irmã sempre era a favorita deles então quando ela morreu eles nunca pararam de falar que a culpa era minha. E teve um dia em que... esbarrei no meu pai, ele me olhou com tanto desprezo e nojo enquanto agarrava o meu braço. Ai ele me espancou, eu gritava e implorava – A esse ponto, meus olhos já estavam repletos de lágrimas – Para ele parar, ninguém, exatamente ninguém me ouvia! Ele só parou quando eu cai no chão e de tanta dor, não podia mais me mexer e depois ele foi dormir, como se nada tivesse acontecido e é por isso que escolhi Nova York, todo mundo poderia me ouvir se algo acontecesse – As lágrimas rolaram pelo meu rosto, relembrar daquilo não era algo nada fácil para mim. Há anos eu penso nisso, pois era uma coisa que eu finalmente pude apenas esquecer no meu dia a dia.


- Ei... – Ele tocou suavemente meu rosto, no mesmo ato secou minhas lágrimas, me olhou no fundo dos olhos e me abraçou carinhosamente, tentando de alguma forma se desculpar por ter pedido que eu contasse essa história.


Ficamos ali, abraçados enquanto mais lágrimas rolavam pelo meu rosto, apoiando minha cabeça em seu peito. Ficar assim com ele de certa forma me trouxe paz, me confortou de uma maneira que eu não conseguia expor em palavras. Ele foi a primeiro pessoa em anos, depois de Jake, a me fazer sentir conforto em estar em silencio. Assim que parei de chorar, enxuguei minhas lágrimas e, lentamente, me soltei dele.


- Me desculpa por isso – Falei secando o resto das lágrimas.


- Eu é quem peço desculpas! Se tivesse dito para mim ficar no meu canto eu teria ficado, não queria vê-la assim – E mais uma vez, ele tocou meu rosto e eu coloquei minha mão sobre a dele enquanto eu sorria levemente.


- Está tudo bem, eu quem escolhi contar – Respirei fundo – Agora é sua vez, sempre foi daqui? – Peguei o pote de sorvete e enquanto o olhava voltava a comer.


- Bem, Nova York foi só um dos lugares dos quais eu morei. Minha família e eu nos separamos a alguns anos, comecei a viajar por muitos lugares que sempre quis e agora estou aqui – ele deu de ombros. A história que ele estava contando era uma, mas eu sentia que tinha muito, muito mais do que isso – Mas meu planos mudaram, estou aqui a uns 4 meses e pretendia sair na semana que vem, já tinha ficado tempo demais aqui – Ele terminou de contar e tomou mais sorvete enquanto me olhava.


- Ah... – Iria falar sobre o pensamento que viera em minha mente enquanto ele falava, mas me lembrei da noite em que disse que o deixaria livre para me contar sobre aquilo quando quisesse e era isso que eu iria fazer – Mas afinal, o que mudou seus planos? – O olhei com curiosidade enquanto comia a última colher do sorvete e deixava o pote vazio, em cima da mesa.


- Uma garota nova na cidade – Ele deu aquele sorriso de lado, como eu amava ver aquele sorriso.


Ouvir Dom falando aquilo me fez corar um pouco enquanto eu mordia levemente meus lábios e dava uma risadinha fraca. Acabamos ficando perdidos no olhar um do outro.


- Acho que está tarde e já passou bem mais de 15 minutos – Me levantei – Vou levar isso para a cozinha e já volto – Disse enquanto andava de costas, porém essa não foi uma boa ideia e acabei tropeçando. Por medo de cair fechei os olhos e soltei as coisas que estavam em minhas mãos. Senti uma mão forte me segurar pela cintura. Quando eu abri os olhos, meus braços estavam envolvendo o pescoço de Dom, nossas respirações se misturavam e eu não conseguia tirar minha visão dos lábios dele. Beija-lo era uma coisa que eu queria naquele momento.


- Andar de costas nunca é uma boa ideia – Sua voz rouca tão perto de meu rosto, fez meu corpo se arrepiar e minha respiração ficar um tanto ofegante.


Tomei minha postura de volta e me soltei dele.


- Eu já volto – Peguei as coisas do chão e levei para a cozinha. Apaguei tudo, sai de lá com Dominic e tranquei as portas do The Roost.


- Boa noite e obrigada por não me deixar cair no chão – Meu sorriso foi enorme, pois se eu realmente tivesse caído teria sido uma vergonha! Mordi levemente meu lábio e ele me olhava com malícia.


- Boa noite ruivinha – Ele piscou enquanto soltava levemente um sorriso de lado e depois foi embora.


Voltei para casa exausta, larguei minha bolsa no sofá e fui de imediato tomar um banho e trocar de roupa. Assim que sai do banho, com os cabelos já secos e com uma roupa mais confortável para dormir, peguei meu celular dentro da bolsa enquanto ia para o meu quarto. Deixei a bolsa em cima da mesinha e me deitei na cama, procurei o contato da Mia em minha lista de contatos e cliquei em seu nome, que automaticamente ligou para ela.


- Oi aqui é a Mia, por favor não deixe algo inútil para mim ouvir depois – Ela falava dando uma risada no final da mensagem.


Tinha caído na caixa postal e decidi então deixar um recado.


- Boa noite Mia! É a Katherine, liguei para falar que depois que você saiu deu tudo certo – Dei um sorriso fraco enquanto respirava fundo, me relembrando de como o dia tinha sido exaustivo. Continuei a falar andando pelo quarto – Me liga de volta quando puder ou até mesmo fala comigo amanhã sobre como está o seu avô – Desliguei o celular e o coloquei para carregar.


Fui para o banheiro e me preparei para dormir, minhas pernas imploravam por descanso e minhas costas por minha cama. Me deitei, me cobri e ainda fiquei com toda aquela conversa com Dominic e pensei no por que o contei sobre meu passado, eu não o conhecia o suficiente mas confio nele, não sei por que mas confio. Soltei um leve sorriso ao me lembrar do que teria sido nosso primeiro beijo.


Deixei isso de lado para dar ao meu corpo o que ele queria, descanso e de tanto cansaço, não demorei muito à dormir.


 


Estava andando pela sala de estar de minha casa quando por acidente esbarro em meu pai. A cara dele foi o que mais me deu medo, ela transmitia nojo, raiva e decepção, acho que tem decepção por ter tido eu como filha dele.


Ele agarrou meu braço bruscamente, eu senti uma dor muito forte, mas ele não deu a mínima. Me jogou tão forte no chão que quando bati o braço, pensei que tinha quebrado ele. Meu pai veio até mim, jogada ao chão encolhida no canto da parede e sem dó alguma socou meu estômago.


Segurei minha barriga, a dor foi imensa, o ar saindo de mim foi uma experiência horrível e relutando contra a dor consegui, por apenas segundos gritar por ajuda.


- SOCORRO!!! ALGUEM ME AJUDA!!! – Eu implorava por ajuda, mas ninguém podia me ouvir e mesmo assim não desisti de alguma forma.


- CALE SUA BOCA! – Ele falou e em seguida me socou duas vezes no rosto, onde o local amanhã ficaria um roxo pertubador – VOCÊ MATOU SUA IRMÃ E AINDA CHA QUE TEM DIREITO DE PEDIR AJUDA?!


Aquela com certeza foi a pior noite da minha vida. Fui espancada pelo meu próprio pai, culpada por ele por “matar” minha irmã que eu amava mais que tudo! Aquilo para mim, foi só mais um incentivo para ir embora de uma vez daquele lugar.


Depois do longo tempo em que meu pai me espancou ele pareceu... se enjoar. Fiquei deitada no chão, sem poder de maneira alguma poder me mexer por causa da dor enorme que eu sentia em todo o meu corpo.


 


QUARTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2019


Acordei desesperada e em um pulo me sentei na cama. Olhei aos redores e percebi aonde estava, em meu quarto na minha maravilhosa casa de Nova York e felizmente longe daquele maldito! Estava suada depois de todo aquele pesadelo, alguns fios do meu cabelo colavam em meu rosto e meu corpo tremia levemente, que eu demorei a esquecer. Por mais que fossem 04:05 da manhã e eu tivesse trabalho amanhã, simplesmente abracei meu joelho enquanto escondia meu rosto entre os meus braços e chorava.



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Autor(a): KeberanianAverno

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • KeberanianAverno Postado em 14/11/2019 - 15:54:01

    Gente, eu peço perdão pelo cap ruim de hoje, mas prometo deixa-los orgulhosos no próximo cap. Tchau.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


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