Fanfics Brasil - Ato 1: Noite Frustrante. Sentimentos impuros

Fanfic: Sentimentos impuros | Tema: The Loud House


Capítulo: Ato 1: Noite Frustrante.

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Era uma noite escura fria e chuvosa do lado de fora, nenhuma alma outra feminina estava acordada naquela casa... Apenas Leni Loud.


Ela olhava para sua carta de motorista, “Leni Loud 17 anos”, ela estava deitada na cama apenas de calcinha, sem nada por cima. Lori roncava na cama ao lado. Leni olhava como se fosse um presente de dia dos namorados. Leni era a única irmã mais velha que nunca teve namorado. Ela era limitada demais para entender as investidas dos garotos, mas pela primeira vez ela estava se concentrando em algo além de vestidos e moda. Ela se concentrava em Lincoln, o irmão de cabelo branco, sorriso radiante e coração de ouro.


Leni tinha pegado “emprestado” uma camisa dele, ela escondia debaixo das cobertas para sentir o cheiro dele a noite. Leni lembrava que quando era criança, era a que mais brincava e dormia com Lincoln. Ela era como uma “mamãe” para ele, infelizmente a relação deles se inverteu com o tempo. No final ele era o “pai” tirando-a de confusão e cuidando dela.


Ela não tinha nenhum pensamento sexual para com ele, ela não entendia muito seu corpo, mas tinha com certeza sentimentos românticos. Só que tudo isso mudou na última quinta-feira, Leni foi a escola de Lincoln de carro para fazer uma surpresa e leva-lo para casa só que quando chegou viu Ronnie Anne e seu irmãozinho se beijando de forma um pouco lasciva no banco em frente a pracinha do lado da escola.


Sentiu o coração apertar, ela ficou com inveja. Ela ficou irritada sem saber o porquê. Ela sempre imaginou Lincoln como seu cavaleiro de armadura brilhante e não seu príncipe encantado. Ela nunca ligava em dividir Lincoln com suas irmãs, mas parece que dividi-lo com uma mulher a incomodava muito.


Deixou o local dirigindo com velocidade, chorando no carro da irmã mais velha, manchando sua maquiagem e sentindo seu coração doer. Ela queria gritar com Ronnie Anne, entretanto após uma conversa séria e madura com Lori, Leni resolveu se afastar. Foi uma semana e meia quase sem falar com Lincoln, aquilo a estava corroendo.


Se levantando e caminhando para o banheiro a jovem divagava em pensamentos, ela usou escovou os dentes e desceu as escadas, ao chegar lá viu o irmão comendo um sanduiche de geleia e tomando leite. Ele olhou para ela e corou enormemente, não era comum uma irmã descer seminua. Somente Lori tinha seios maiores que o dela.


—L...Leni... —Lincoln corou e tampou os olhos de uma forma fofa. Ele ainda tinha apenas onze anos, logo faria doze. Ele estava muito vermelho. Ela sentiu a boca seca e as palavras lhe faltarem.


—V... Você pode olhar Lincoln... —Ela disse corada.


—Ma... Mas você é uma menina... —Ele disse ainda tampando os olhos. —E você ultimamente não está falando muito comigo... Papai disse que quando uma mulher para de falar com você é porque ela está irritada. Não quero lhe irritar mais.


Aquilo fez Leni quebrar, ela foi até ele e o abraçou com força. Lincoln sentiu pela primeira vez o corpo de uma mulher madura desnudo. Eles se afastaram do abraço e ela o viu corado. Aquilo era errado ela sabia... Mas ela queria que a primeira experiência, dele mesmo que inocente, fosse com ela.


—Eu sou sua irmã mais próxima Lincoln, você pode me olhar... E tocar também... —Ela disse ajoelhada ao lado da cadeira olhando para ele.


Lincoln parecia nervoso ela então se aproximou os lábios estavam próximos, quase se tocando, mas Leni beijou o canto da bochecha dele quase nos lábios.


—Leni... Eu estou me sentindo meio quente... —Ele era jovem demais e diferente de outros meninos da escola ele nunca foi de procurara coisas dos “adultos”. Ele então continuou. —Mas é uma sensação boa nessa noite fria... Eu estava com frio por isso tomei leite morno...


—Você... Quer dormir comigo? —Ela disse gentilmente, sem nenhuma gota de duplo sentido, nem sempre o que parece perverso é perverso. —Como quando éramos mais novos... —Ela disse com total inocência.


Lincoln concordou mesmo que meio nervoso, ele já tinha ideia das coisas que diferenciavam “papai e mamãe” e mais ainda, ele sabia que essas coisas não deveriam ser feitas com a irmãs. Ele não entendia porque, mais uma vez ele disse para a mãe que iria se casar com Luan e a mãe explicou para ele sobre essas coisas.


Antes que pudessem perceber ambos já estavam no quarto de Lincoln. Ele apenas no calção de dormir e ela apenas de calcinha. Deitados na cama quase que abraçados. Lincoln tinha mil pensamentos por hora. Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que não era natural.


—L... Leni... Eu... Eu acho que isso não deveria estar acontecendo... —Ele disse corado.


Leni estava mais corada que ele, mesmo mais velha era provável que ela fosse mais inocente que o menino.


—Eu também me sinto estranha... Mas é gostoso. —Ela disse ficando um pouco mais perto dele, Lincoln nunca tinha visto coisas adultas e por isso era jovem demais para seu corpo reagir a isso, Leni era intelectualmente infantil, mas fisicamente já era adulta, sentiu algo pegajoso entre as pernas. Ela resolveu não dizer nada para não estragar o momento.


Lincoln sentiu o bico dos seios dela endurecerem um pouco e o abraço apertado parecia desconfortável para ela.


—E... Está doendo? —Ele disse olhando para aquele busto promissor. Ela negou calmamente. Lincoln então viu que ela estava desconfortável. Lincoln então tentou resistir a toca-los, mas a curiosidade de uma criança somada a euforia da juventude o fez tocar. Leni sentiu algo muito gostoso. Leni nunca tinha se masturbado, diferente de Luna que fazia isso todo dia e de Lori que transava com Bobby.


Leni começou a respirar pesado, ela realmente não queria que ele parasse, quando sentiu como se algo fosse sair dos seios, mas nada saíra, Lincoln lembrou de quando era criança com a mãe e suavemente sugou o seio direito sua irmã. Leni se contorceu com isso, ela sentiu seu corpo esquentar, ela estava amando isso, mas sabia que ele tinha que parar.


—Pare... Por favor... Isso está muito gostoso Lincoln... Mas... Acho que mamãe e papai não gostariam disso. —Ele parou quando ela disse isso. Ele concordou. Aquilo parecia errado.


—Leni... Eu acho que eu gosto de você... De uma forma diferente de Lori e Luna... Eu não entendo... Mas eu sinto algo que é melhor do que quando estou com Ronnie Anne... —Ele disse confuso quanto aquilo. Então ele perguntou. —Eu sou normal?


Aquela pergunta foi como um porrete acertando o estômago dela. Leni se sentiu enjoada.


—Você é normal Lincoln... Você é um menino... Eu e você nunca tivemos a “aversão” que a Lisa diz que é comum de parentes terem um pelo outro... Eu... Eu também queria poder... Sabe... Lhe beijar como Ronnie Anne... —A mais velha sentiu-se culpada.


Os dois ficaram quietos por um segundo ainda abraçados, ambos sabiam que os corpos deles estavam querendo algo mais, mas ambos sabiam que não ia acontecer. Mas ambos estavam esfregando o corpo um no outro, a sensação de calor era única. Havia um desejo travestido na inocência. Leni então disse.


—Acho que eu deveria voltar para meu quarto... Não deveríamos contar isso para mamãe e o papai... Eu... —Ela então quase gritou quando ele a tocou “lá embaixo”... Lincoln não tinha unha para machuca-la, ela sentiu-se escorrer.


—Desculpe Leni... Eu só senti que parecia certo... —Ele disse corado como um rabanete, mas sem parar.


—Humm... Tudo bem... Ah... Está.... B...Bom... —Ela se perdia nas palavras, era suave, era diferente. Não era igual o que Lori dizia para ela, menos ainda do que Luna fazia com o cabo da guitarra. Era diferente, era respeitoso... Era gostoso... Claro que não seria o bastante para um clímax, mas ela aproveitou cada segundo até retomar a consciência.


Quando Lincoln afastou ela se sentiu vazia, mas ele também se sentia mal. Ele estava com lágrimas nos olhos.


—Leni... Eu não entendo... Eu estou gostando e detestando isso ao mesmo tempo... —Disse ele chorando.


—Eu também Lincy... Eu também... Vamos parar... —Ela ia se afastar quando ele tocou a bochecha dela e deu um selinho, nada demais, nada de menos, mas aquilo causou um furacão no estômago dos dois.


Era errado, era doentio, era pecaminoso e era delicioso... Eles precisavam de mais, mas Leni se empurrou para fora da cama ao ver que Lincoln estava pela primeira vez mais apertado do que deveria... Ela também sabia que ela não iria aguentar.


—Eu... Eu tenho que ir... Boa noite Lincy... —Ela saiu correndo chorando.


—Boa noite... Leni... —Ele disse apenas chorando na cama.


Leni chegou no quarto e se cobriu chorando no travesseiro. Ela gritou no pensamento “Eu te amo!” e algum lugar em seu coração ouviu o mesmo vindo do quarto ao lado... Ela foi dormir se sentindo suja e doente...


Na manhã seguinte eles não falaram nada...


Na outra também mais nada...


Eles nunca mais tocaram no assunto...


Eles nunca mais sentiram isso...


E foram corroídos pela abstinência...


Aquela foi a primeira noite de desejos frustrados...


Mas com certeza nunca teve uma ultima...



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