Fanfics Brasil - Unwell Loves of my Life

Fanfic: Loves of my Life | Tema: Shingeki no Kyojin


Capítulo: Unwell

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As empresas Ackerman’s são o orgulho da família. Desde criança, fui treinado para assumi-las e levar suas atividades para um alto nível tecnológico e moderno. Essa é a vontade de seus principais acionistas. E é o que tenho feito nos últimos  anos.


Eu gosto do estilo de vida. Criações e tecnologia. Na verdade esse deveria ser o meu caminho, não estar a frente da corporação, repleto de reuniões de negócios. Kuchel foi quem havia escolhido para mim, e eu sou obrigado a respeitar sua ilustre decisão. 


Rodeado de amigos, puxa sacos, clientes e pessoas de diversos níveis da sociedade deveria me sentir feliz. Mas me sentia sufocado. Até mesmo, minha melhor amiga e de infância tinha a vida planejada. Provavelmente se casaria comigo, já que seu pai é um grande cientista e amigo da minha mãe.


Hange se mudou para outra cidade depois da separação dos pais e sua briga por bens. Uma patricinha inteligente, louca, que  gosta de festas e tem uma casa exclusivamente para badernas. Ela se sente bem fazendo isso. 


Eu, só gostaria de tocar, olhar as estrelas e fazer cálculos. Ter uma namorada que não se importasse com status social, gostasse de mim,  e aproveitar tudo de bom que somente o dinheiro, o carácter e a mente em paz pode nos proporcionar. 


- Vai fugir de novo? – Ouvi minha mãe berrar.


Kuchel. Sim, ela é a minha mãe. Uma advogada, socialite e uma agente materna.  A quem amo com todas as minhas forças. Sua tendência em escolher a minha vida , suas futilidades, a necessidade de me proteger e ficar rodeada de todos que ela acha que a amam a  tornou um inferno. Desde as minhas namoradas. Meus passos. O que como, penso, opino. Onde vou ou o que deixo de fazer. 


Aos meus dezoito anos completos, tenho maturidade para fazer o que desejo. Dar alguns passos sozinho. 


- Vou visitar Hange. Minha banda tocar hoje na festa dela. – Avisei. – Vou passar  um tempo na nova cidade dela. Preciso sair do seu ninho.


Ela revirou os olhos.


-Não vai conduzir o império dos seus avós com um instrumento! 


- Fui! – Sai batendo a porta. 


Odiava discussões sem fundamento. Eu faço tudo que ela me pede e mesmo assim, sinto um vazio enorme. Sem amigos verdadeiros, sem um pouco de amor e confiança. Tudo movido pelo status. 


- Como eu amo e odeio tudo isso!


Fui em direção a cidade da minha amiga. Hange me disse que gostaria de apresentar uma garota que havia terminado de forma triste com o namorado. Depois mudou de ideia. Disse que eu era chato demais e poderia quebrar o coração dela.  


Ficaria um tempo lá até que alguma das agentes da minha mãe ficassem loucas e viessem atrás de mim. Até lá,  teria meu tão almejado  descanso. 


 


*


 


Hange vai fazer uma das suas festas extravagantes e de máscaras. 


- Péssimo gosto. – Falei para mim. 


 Último ano do colégio, a festa tem o intuito  socializar. Prestei bem atenção quando a vi dizer ao Eren que tem uma amiga para apresentar a ele. Se for aquela morena alta, oriental e quieta que consigo ver daqui, ambos estão enganados. Enquanto o vocalista derretia a todos com sua tentativa de fazer charme, eu estava ali tentando não tirar os olhos daquela morena. Mesmo que ela não percebesse embaixo da máscara carnavalesca. 


Enquanto Eren foi fazer o que sabe de melhor, fui dar uma volta por aí. Quando vi os dois juntos senti uma leve pontinha de desgosto.  Estava cansado dos cuidados da minha mãe. Dos jantares a rigor todos os fina de semana e agora estava numa festa. A única garota por quem me interesso está conversando com meu amigo. 


Escolhi um canto próximo a saída e fiquei ali. Depois de alguns minutos ela veio, puxou papo e retiramos nossas mascas horrorosas para conversar. Fiquei feliz que ela veio até a mim. Ela era muito segura de si e bonita. Seja lá quem foi o idiota, ele havia magoado um ser humano incrível. 


Mikasa não era uma garota do mundo dos negócios e eu gostei disso. Conversamos por alguns minutos como velhos conhecidos. Ela me pediu um beijo e eu não resisti. Depois de alguns minutos ela queria ir embora sem deixar seu sapatinho de cristal. Não estava  disposto a perder aquela garota. Então a convidei para algo mais , tivemos a melhor noite da minha vida. 


 


*


Viajamos, tivemos uma incrível ' lua de mel.’ Ela me contou sua estória, fiquei impressionado. Como uma irmã podia fazer uma garota tão maravilhosa sofrer? Mas os agradeço. Ela era tão perfeita que só poderia estar comigo.  Decidi que era o momento de fazê-la minha oficialmente. E ela aceitou.


Estávamos cada dia mais envolvidos um pelo outro. Na escola ela fez questão de ficar próxima a mim e mostrar para todos que éramos um casal. Nossas atividades sempre terminavam em sexo, não apenas por que a desejava. Até então eu não sabia bem o que era amor. Só por uma pessoa poderia despertar tão profundo sentimento. Seu nome era Mikasa. 


 Isso acabava chamando a atenção das pessoas ao nosso redor. Inclusive do seu antigo namorado. Por mais que ela não estivesse bem devido ao fim do relacionamento conturbado, eu a considerava um presente. Fazia questão de deixar claro para todos que ambos pertencíamos um ao outro. 


Nossa vida começou a mudar por dois motivos. O primeiro por que eu nunca havia dito que não tinha intenções de permanecer no país. Ia cumprir a promessa a minha mãe de estudar fora e fiz isso no primeiro jantar com os pais dela. Se tivesse a conhecido antes teria deixado minhas promessas para trás para ficar ao lado dela. Podia fazer isso aqui. 


O segundo, era minha mãe. Deveria ter preparado o coração da minha amada para conhecer a segunda mulher mais importante na minha vida. Eu a amava, a respeitava, mas nem sempre concordávamos em tudo. Foi então, que cometi o primeiro erro. Kuchel escolheu sua pior face para mostrar a Mikasa. Possessiva, autoritária, egoísta. 


Quando fui me encontrar com Hange que estava na cidade e meus outros amigos, elas ficaram juntas. Mais tarde tive um café com algumas pessoas importantes e retornei para casa. Mikasa havia ido embora. Comecei a entrar em pânico, ligar, enviar mensagens,  até revirar o quarto dela e achar uma roupa de grife estranha. Ela jamais utilizaria aquilo. Tive uma discussão com a minha mãe e fui me desculpar com Mikasa. Ela não merecia aquilo. Na verdade eu não a merecia. 


Não podia perder aquela garota. Ela era tudo para mim.


Enquanto tentava convencê-la que minha mãe estava errada, que eu estava apaixonado por ela e que meus sentimentos eram verdadeiros, Mikasa estava com medo. Os sentimentos estavam feridos e a confiança abalada. Tinha medo de sofrer outra vez. Garanti que não aconteceria mesmo sentindo que ela não confiava tanto. 


Aproveitamos cada dia como se fosse o último. Na nossa despedida, relembramos todos os nossos melhores momentos. 


“- Não me esqueça.” – Pedi. 


Ela sorriu e me abraçou. 


“ – Jamais de te esquecerei.”- Garantiu.


Após uma breve discussão, um beijo e lá estávamos nos  braços um do outro. Retirando as roupas com violência. Beijos cálidos, desejo avassalador pelo corpo um do outro. 


Beijei todo o seu corpo, sua intimidade. Logo, ela estava fazendo o mesmo comigo com a sua boca quente e maravilhosa.  Quando pude estar dentro dela, Mikasa gemia sobre meu corpo enquanto eu observava cada movimento até que atingisse o ápice. Sentiria saudades do que vivi com ela. 


*


Estou olhando pela janela do avião. Seriam doze horas de viagem e tudo que eu queria era que ela estivesse comigo. Lembro dos seus sorrisos descontraídos. Da sua alegria contagiante. Das lágrimas derramadas de quem sofreu por minha causa. Eu a estava abandonando. Não sei quanto tempo ficaria fora, como seria o seu futuro. Ou melhor o nosso futuro. Eu só queria desistir e ir correndo para os braços dela. Mas já tinha prometido a minha mãe. Um tempo fora de casa e concluir meus estudos fora do país. 


Cheguei na minha nova casa,  na nova cidade e comecei minha faculdade. Tudo parecia  bem. Não podia levá-la, mas faríamos nosso relacionamento acontecer mesmo distantes. Mas não demorou muito para minha mãe intervir e Mikasa desmanchar tudo. E o meu mundo desmoronou. 


Ultimamente tenho ouvido vozes me dizendo o que fazer. Estou ficando insone, perdendo o juízo e eu não sei por que. Tudo parecia tão bem. O que eu fiz? 


Ouvi a voz dela pela última vez. Ela simplesmente quer ir. Ser livre e eu não tenho forças para argumentar. É sério que você está me deixando e eu estou aqui sentado, olhando para as sombras sem fazer nada para impedir? 


Me levanto e observo através do vidro da janela. Os grossos pingos de chuva que molham o jardim. Me afasto ao perceber que são minhas lágrimas. Olho para o lado só para ter certeza que estou sozinho. Ninguém pode saber que me sinto assim. 


Mais cedo minha mãe  me perguntou se estou louco. Eu poderia de responder agora. 


“ Não. Eu só não estou bem. “


Eu sei, eu posso apenas estar imaginado coisas. Mas não, realmente perdi você. 


Pego o telefone, mas desisto em seguida. Você também vai insistir que eu estou louco. Agora falo comigo mesmo na rua, evito olhares das pessoas no trem,  ouço os sussurros. Eu sei! Eles estão falando de mim. Eu tomo minha bebida sozinho nas madrugadas para que ninguém saiba como me sinto.  Estou enfraquecido, quebrado por dentro. 


Também  sei que você não se importa. Talvez veja e entenda um pouco esse meu lado insano. E é isso me faz pensar que deve ter alguma coisa errada comigo. Toda vez que me pego pensando em algo, fico perdido nas lembranças boas e ruins da minha mente. Elas só me lembram você. 


Eu fico falando sozinho a noite. 


Sei que logo você vai pensar em mim como eu costumava ser.


- Levi?! – Ouço sua voz me chamando.


Não! Você não está aqui. São apenas lembranças do que vivemos juntos. 


*


 


Foram meses tentando entender os por quês. E só tinha um e seu nome era Kuchel. Ela sempre ligava para minha namorada para continuar as humilhações. Enfim, mesmo tudo indo bem, optamos por terminar.  A minha garota não merecia humilhações e não adiantava falar com Kuchel. A sogra já estava mesmo disposta a acabar com a minha vida amorosa. 


Conheci pessoas novas. Chorei dias pelo término sem motivos para o nosso relacionamento. Minha mãe estragou tudo. Bagunçou a cabeça dela e eu me vi livre sem querer. Iniciei alguns relacionamentos. Mas nenhum foi como ela. Só estava tentando recomeçar pelo meu futuro, minhas promessas, Mikasa  e por ninguém mais. Se ela  me amasse,  aceitasse me perdoar,  podia demorar o tempo que fosse preciso,  eu retornaria para ela. 


Minha mãe me liga as vezes, mas não atendo. Um dia ouço a campainha desesperada. Atendo e ela está lá, óculos escuros, o sorriso irônico de quem fez algo pela humanidade. 


- Já faz mais de ano. – Disse e foi entrando esbarrando em mim. 


Fechei a porta. 


- E daí? – Perguntei. – Está feliz agora? 


- Não é que eu esteja feliz. Ela não é para você. – Avisou irritada. – Com tanta mulher com classe tinha que ser logo aquela lá? 


- Aquela lá, tem nome. Mikasa. – Resmunguei.


Ela suspirou e mudou de assunto. 


- Tenho alguns amigos que tem garotas mais adequa...


- Eu decido isso. – Falei triste. – Estou fazendo o que me pediu. Não interfira mais na minha vida. – Pedi. – Eu preciso fazer isso sozinho. 


Ela suspirou e mudou de assunto. 


- Este país é lindo. Vou aproveitar para fazer compras e... – A interrompi. 


- ...e pode ir para o hotel e de lá para a sua casa. Eu tenho compromissos.- Falei. 


Ela assentiu e deixou o meu apartamento. Mal nos falamos pelos quase  dez anos que seguiram desde a minha partida. Ela queria que eu me casasse. Que eu seguisse a minha vida. Não era como se Mikasa tivesse morrido. Eu sentia que havia deixado algo para trás, muito mais do que somente o amor dela por mim. E ao fim de cinco anos retornei.  Seus pais me disseram que ela havia se mudado. Não me deram endereço, não falaram nada sobre ela. Fechados e frios,  me pediram para ficar longe.


Atendi ao pedido com uma imensa dor no coração e fui embora outra vez para a China para tratar de negócios . Estava completamente desolado. Decidi entrar num aplicativo de relacionamento e ver se encontrava alguém. No mundo real isso não funcionaria e  ninguém me interessava. Viajava sempre a negócios, conhecia várias pessoas. Mesmo assim continuava com uma sensação absurda de vazio. 


Dez anos depois, encontrei uma garota que me chamou atenção no aplicativo. Era bem parecida com a minha antiga namorada. Sorri com a semelhança e marcamos encontro em um baile de máscaras. Isso foi depois de dias e longas conversas via mensagens. 


“Como vou saber que é você? “ – Perguntou


“ Escolha aquele que te chama mais atenção. “ – Pedi.


“ Tudo bem. “- Respondeu. “ Estou louca para conhece-lo. Mas não acho que isso vá diferencia-lo dos outros. “


“ Tenho certeza que sou diferente. “ Respondi. 


 Eu não estava enganado. Não era apenas a semelhança física. Era ela. Me lembrava um pouco a garota da juventude. Mas nem tanto. Agora era uma mulher que sabia o que queria e estava magoada com a minha escolha. Talvez ela já tivesse superado e o Levi que ela conheceu era carta fora da jogada. 


Mas os nossos sentimentos faltam mais alto que qualquer drama que vivemos. Ela se lembrou de mim. Do meu perfume. Do meu jeito de ser que mantive. Chateada ela me deixou sozinho e partiu para sua vida. Eu fiquei sozinho pensando se iria atrás dela ou se deixava ela se acalmar e absorver as informações. Escolhi a segunda opção.


Se ela permitisse estava disposta a reconquista-la. Eu não ia perde-la de novo. Não tão fácil como da primeira vez. 


 Presenteei com flores, chocolates e marquei um encontro. Depois de não resistir ao desejo e a saudade que sentimos um pelo outro,  encontrei a razão da minha angústia. Eu tinha uma filha! Se chama Stella e tem nove anos. Ouvi-la me chamar de pai deu um novo sentido a minha vida.  Mikasa  sofreu tanto com as palavras ácidas da minha mãe que resolveu cria-la sozinha. No fundo me senti culpado. Como seria a minha vida se eu estivesse ao lado delas? 


Estou olhando a madrugada da sacada do apartamento delas. Mikasa se aproxima com uma xícara de chá. 


- Você não vai dormir? - Perguntou preocupada com as emoções que eu havia vivido.


- Tenho problemas para dormir. 


Ela sorriu.


- Achei que fosse a ansiedade ao saber que tem uma filha. 


- Não. Nosso término me deixou abalado. - Falei. 


Percebi que Mikasa se sentiu incomodada. 


- Ela dormiu? – Perguntei para mudar de assunto. 


- Esta um pouco ansiosa. Ela sempre quis saber como você é. – Sorriu. – Tenho uma foto sua embaixo do meu travesseiro. Ela deve ter visto. 


Assenti. 


- Por que? – Perguntei. – Se tivesse me dito eu teria voltado imediatamente. Nos dois teríamos enfrentado tudo juntos. – Toquei seu rosto. – Nós três sofremos...


- Medo.- Respondeu desviando o olhar. 


- Foi que o que pensei. – Falei.


Ela olhou para mim.


- Olha, nós podemos...


- Case-se comigo. Me deixa tentar pelo ao menos me aproximar dela. De você. 


Ela me segurou.


- Calma. Eu vou deixar, já dissemos que vamos retomar nosso tempo perdido. – Falou. - Desde que sua mãe permaneça longe da nossa família. – Pediu. – Eu errei. Confesso. Infelizmente tudo isso foi para proteger a nossa filha. Ela é tudo para mim. Foi a única coisa que sobrou de nós dois naquela época. Perdoe-me. – Pediu. 


- Não vai ser tão difícil, vai? 


- Não sei. – Respondeu. – Só o tempo dirá. Só me abrace. – Pediu. 


Eu assenti e a abracei. A queria tanto. Amava tanto a minha filha que eu aceitaria qualquer coisa para ficar perto delas. 


Stella é curiosa. Tem tantas semelhanças assustadoras comigo, que ainda me surpreendo. 


Nos casamos alguns dias depois. Numa cerimônia pequena, com a presença dos pais dela,  dois sobrinhos , a irmã e o cunhado, Jean. Todos estavam  bem surpresos por estarmos juntos depois da decepção que causei a Mikasa. Stella  entregou as alianças. 


Não convidei minha mãe para não gerar atritos. Não estava preparado para perdoar sua traição e não queria magoar a Mikasa com presenças indesejáveis. Nosso casamento era só alegria. Nada podia estragar a nossa felicidade. Ainda mais com a família crescendo mais um pouco. 


Num domingo comum, alguns meses após o nosso casamento, Stella está no meu colo vendo seu programa de TV favorito e fazendo comentários divertidos que respondo com sorrisos e carinhos. Mikasa dormindo tranquila no meu ombro enquanto fico perdido nos meus pensamentos. Nada me incomodou tanto naquela tarde. Parecia que algo estava errado. Notei isso ao ver diversas mensagens de celular pedindo a minha presença. 


Eram da minha mãe. 




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Autor(a): Miss_Nukenin

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- Papai? – Stella chamou ao ver minha dispersão. - Sim? – Olhei para ela. - O que foi? – Perguntou curiosa.   -Está tudo bem, filha.  – Tentei passar confiança.  Mikasa se ajeita um pouco em mim ainda  dormindo cansada. Ultimamente ela tem estado em casa aproveitando seus últimos dias de gr&aacu ...



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