Fanfic: Loves of my Life | Tema: Shingeki no Kyojin
- Papai? – Stella chamou ao ver minha dispersão.
- Sim? – Olhei para ela.
- O que foi? – Perguntou curiosa.
-Está tudo bem, filha. – Tentei passar confiança.
Mikasa se ajeita um pouco em mim ainda dormindo cansada. Ultimamente ela tem estado em casa aproveitando seus últimos dias de grávida. Olho na sua mão a nossa aliança de casamento e faço carinhos na barriga de gestante. Minha promessa era permanecer longe de tudo que a fez tão mal estava prestes a ser quebrada.
Estava na minha sala me preparando para ir para casa quando o telefone toca. Uma das agentes da minha mãe me convida ao hospital. Kuchel havia sofrido um terrível acidente de carro e estava bastante ferida. Fiquei observando o por do sol sobre os prédios enquanto penso na minha vida e no quanto ela foi sem graça sem a Mikasa. Agora eu estava novamente com ela, com uma família linda e felizes. Isso contrastava com todas as maldades que ela já havia feito para minha amada e pesava muito. Mesmo assim tomei uma decisão, ir ao hospital.
- Você veio. – Ela disse fazendo sua refeição.
Entrei devagar no quarto e coloquei as flores no vaso próximo a cama.
- Pensei que morreria sozinha. Quebrei a perna, o braço e machuquei seriamente a cabeça. – Avisou manhosa. – Naqueles que pensei que fossem meus últimos momentos de vida pensei em você. Uma garota linda, dois filhos e um cachorro. Custa realizar meu sonho para que eu morra feliz?
Eu suspirei. Mesmo estragando a minha felicidade, eu tinha realizado seu dito “ sonho.” Só faltava o cachorro. Percebi que ela sorriu ao ver o meu sorriso.
- Desde quando está aqui? – Perguntou curiosa.
- Dez meses. – Avisei pensativo olhando pela janela.
Ela se assustou quase derrubando café.
- E por que não foi para casa? – Questionou.
Balancei a cabeça em sinal negativo.
- Tenho responsabilidades agora, mãe. – Falei. – Além do futuro que quis para mim, tenho pessoas que dependem de mim agora. Estou feliz.
Ela suspirou e sorriu.
- E que responsabilidade te afastaria de sua mãe? – Perguntou irônica como sempre.
Ouvi o telefone tocar antes que pudesse responder. Atendi e ouvi a voz da Mikasa.
- Corre. O bebê vai nascer! – Gritou eufórica. – Por favor, não me deixa sozinha dessa vez. – Pediu tensa.
- Não deixo. Já estou indo, meu amor. – Respondi e desliguei. – Meu segundo filho vai nascer. – Avisei. – Te vejo depois.
Eu não tive tempo de ver sua expressão. Mikasa estava prestes a dar a luz e eu precisava estar com ela.
*
Corri pelos corredores do hospital. Não chovia como na noite do nascimento da Stella, mas teríamos uma noite estrelada. Estive ao lado dela, enchendo de carinhos, segurando sua mão, secando seus suor e suas lágrimas. Mikasa deu a luz a um garotinho grande e forte que eu tive a oportunidade de segurar já nos primeiros instantes.
- Como eu sonhei com isso. – Disse emocionada. – Você comigo, segurando nosso bebê. – Falou sorrindo. – Quando a Stella nasceu eu sonhei com isso.
- Sonho realizado. – Falei.
Ela sorri.
- Estou aqui agora. – Beijei uma Stella curiosa que sorriu e a Mikasa nos lábios.
Mikasa adormeceu pouco depois e eu fiquei com meu filho nos braços enquanto ela descansava. Stella estava deitada ao lado da mãe olhando meus movimentos.
- Papai. – Chamou. – Está inquieto. – Falou observadora.
Ela era tão parecida comigo que parecia termos convivido juntos durante toda a vida dela. Até mesmo notando pequenas alterações de humor e preocupações. Continuei olhando para o novo integrante e suspirei. Estava na hora de dar uma basta nas besteiras da minha mãe. Elas eram minha família e precisavam de um pouco de paz.
Então tomei uma decisão.
- Vem! – Chamei a Stella e caminhamos pelos corredores em direção ao quarto da Kuchel.
Minha mãe olhava para o nada e me fitou com surpresa.
- Quero que conheça duas pessoas. – Falei.
Ela me olhou surpresa.
- Esta é a minha filha mais velha, Stella. – Ela sorriu. – E este é o Felipe e tem algumas horas. – Sorri olhando o garotinho que dormia tranquilo.
Ela fez sinal para que Stella se aproximasse.
- Venha, cá, princesa. – Chamou sorrindo. – Você é a cara do seu pai, querida. – Observou. – Como não me apresentou antes? – Perguntou feliz.
Stella olhou para mim e ficou parada a porta.
- Quem é ela, papai? – Perguntou surpresa.
Eu sorri triste.
- A vovó.- Falei transmitindo confiança.
Ela sorriu.
- Eu tenho outra vovó? – Perguntou confusa e ainda mais surpresa.
- É a minha mãe, Kuchel. – Expliquei tocando seu rostinho delicado.
Ela olhou para mim e depois para minha mãe.
- A mamãe nunca me falou dela. – Respondeu balançando os ombros.
- Vá. – Beijei seu rosto e ela sorriu.
Stella ficou um pouco apreensiva, mas se aproximou. Em poucos minutos as duas conversavam como amigas e sorrindo juntas. Coloquei o bebê nos braços da minha mãe.
- Eles me lembram você. – Disse sorrindo. – Ainda bem que ouviu meus conselhos para ter uma família.
Olhou o rostinho da Stella.
- Quantos anos você têm?
- Nove anos, vovó. - Minha filha respondeu.
- Ela vai completar dez anos daqui a pouco mais de um mês. – Respondi.
Eu sorri um pouco desconfortável. Era só fazer as contas. Ela saberia muito bem quem poderia ser a mãe. Mas preferiu perguntar.
- Quem é a mãe? – Perguntou pensativa.
Era essa a pergunta que eu temia. Stella olhou para mim como se pedisse permissão para falar.
- Me dê. – Falei. - A mãe deve estar desesperada para alimentar seu filho. Volto depois. Prometo. – Beijei seu rosto, peguei o bebê e dei a mão para Stella. – Até logo, mãe. Se despeça da vovó, Stella.
Vi a garota acenar simpática para minha mãe.
Me retirei antes que pudesse fazer mais perguntas e fui para o quarto. Mikasa ainda dormia. A despertei com um beijo para cuidar do bebê e fui para casa com Stella. Enquanto eu preparava um lanche para a minha filha, ouvi o telefone tocar.
- É sério que você tem filhos? – Kuchel perguntou. – Quem é a mãe?
- Uma mulher especial. – Falei.
Stella olhou para mim.
- É a vovó? – Perguntou quando coloquei o prato a frente dela.
- Sim. – Respondi e voltei ao telefone. – Depois podemos falar sobre isso. Preciso resolver alguns assuntos e cuidar da minha filha.
-Ah! – Ela suspirou. – Farei um almoço especial para conhecer a mãe dos seus filhos e pensar num casamento ade...
- Já sou casado. – Falei. – Marque o almoço e irei com a minha família.
- Tudo bem. – Respondeu e desligou em seguida.
Os dias passaram, Mikasa foi para casa com nosso filho mais novo e ficava toda babona. Minha mãe pediu para ver os netos e eu pedi para que esperasse. Quando o bebê completou um mês, tivemos toda a família da minha esposa reunida e nos parabenizaram pelo nosso filho.
- É a cara do pai. – Ouvi Mina dizer. – Você não tem sorte. – Disse sorrindo para Mikasa.
Minha sogra apenas sorriu enquanto elas observavam o bebê ao lado dela. Ela sorriu de longe e beijou o nosso filho. Eu servi chá para o meu sogro e o meu cunhado.
- Ela gostava mesmo de você. – Provocou Jean.– Esperar dez anos até que retornasse...
- Ainda bem que cresceu, Levi! - Disse meu sogro. – Espero que seus filhos e Mikasa estejam inclusos nos seus planos a partir de agora.
Ignorei os comentários ácidos até que fossem embora. Enquanto Mikasa cuidava da louça após o almoço, eu cuidava do Felipe. Recebi uma mensagem com a data para o almoço na residência da minha mãe.
- O que foi? – Ela perguntou. – Stella me disse que tem andado estranho ultimamente.
Stella sabia guardar segredos! Desde o dia em que ela me disse que sempre ficava olhando a minha foto escondido sonhando em conhecer o pai que a mãe nunca dizia quem era. Era o momento de falar a verdade e enterrar de vez o passado ruim em nossas vidas.
- Kuchel quer conhecer a mãe dos meus filhos. – Falei.
Ela me fitou surpresa.
- Como ela sabe da Stella? Do Felipe? De nós? – Questionou. – Já sei! – Disse. – Ela deve ter espionado você. – Falou se sentando. – Ela não aprende!
Eu levantei o bebê e entreguei para ela. Sob seu olhar desconfiado.
- Fui visita-la quando você deu a luz ao Felipe. Curiosamente vocês estavam no mesmo hospital. – Expliquei. – Quando ele nasceu eu os levei para conhecê-la.
Ela jogou o pano quase na minha cara.
- Você levou meus filhos para sua mãe conhecer sem a minha permissão? – Perguntou magoada.
- Sim. – Respondi..
Ela ficou horrorizada.
- Você já se esqueceu de quem foi Kuchel? – Perguntou chateada.
- Sua sogra malvada. – Respondi beijando nosso garotinho, pegando de volta e a fitando.
Ela ficou de frente a mim com os braços cruzados ainda séria.
- Eu mantive Stella longe por que não queria que ela sofresse. – Explicou. - Deveria ter me pedido. – Falou triste. – Stella é tudo para mim. Não aguentaria ver a minha filha sofrer.
Eu toquei seu rosto.
- Minha mãe está em recuperação. Sofreu um acidente. Se você quiser ficar longe tudo bem. Mas não aceito situações mal resolvidas entre vocês duas. Eu amo você e perdoo minha mãe. Seu lugar na minha vida é muito importante para desperdiçar com passado. – Me declarei.
- Tudo bem. – Disse. – Eu não esperei por dez anos para perder você. Prometo que vou pensar.
Ela me abraçou chateada.
- Mas qualquer humilhação...- Iniciou menos ressentida.
- Não vão acontecer. – Falei beijando seu ombro. – A minha promessa permanece.
Ela suspirou menos irritada mas compreendeu. Os dias passavam e nada dela me dar a resposta e eu não queria chateá-la com perguntas desnecessárias.
- Mikasa. – Chamei a vendo com as crianças.
Ela suspirou profundamente me fitando. Provavelmente teve uma longa conversa com Stella e decidiu aceitar meu pedido. Assim que cheguei com ela, minha mãe ficou surpresa e um pouco desconfortável. Para a minha felicidade não disse nada que pudesse irritar Mikasa.
- Acho que vocês têm muito o que conversar não é, mãe? - Falei.
- Me de o rapazinho. – Pediu. – Sinto saudades de quando você era assim, Levi. – Sorriu ignorando Mikasa.
Ela me pediu para pegar meu filho no colo . Coloquei nos braços dela e segurei a mão da Stella.
- É com você. – Disse beijando rosto da Mikasa.
Ela assentiu apreensiva e sem tirar os olhos da minha mãe.
- Kuchel. – Cumprimentou desconfortável.
Minha mãe parou de sorrir.
- Olá. – Respondeu fria.
- Mikasa. – Falei. – Ela é a minha esposa.
- Esposa. – Minha mãe disse entre dentes. – Provavelmente a mãe dos seus filhos.
- Essa é a parte mais importante. – Falei.
Ela parou de olhar para o bebê e sorriu sincera para Mikasa.
- Sente-se. – minha mãe pediu. – Temos muito o que conversar, mocinha.
Observei se não iam trocar hostilidades.
- Está tudo bem. – Mikasa garantiu ao se sentar.
Mikasa estava surpresa revê-la depois de tantos anos. Kuchel assentiu e eu fui mostrar a casa a Stella. Estava animada e olhava quadros, fotos e outras coisas contente com a minha presença. Dei para ela um filhote de São Bernardo como presente. Também era um dos meus desejos com a Mikasa, um cãozinho para alegrar nossa casa.
Minha mãe e a minha esposa conversaram por um longo tempo. Quando retornei pude ouvir um pouco.
- Eu me lembrei das suas palavras. Não sabia que o amor podia resistir assim. – Disse com certo arrependimento.
Ela suspirou profundamente.
- Resistiu por que foi sincero. Ele me ama. Eu o amo. E quero amar por toda a minha vida. – Avisou calma.
- Ainda lembro das suas palavras. “ Espero que se arrependa do que disse. “ – Sorriu triste. – “ O preço da ignorância é a solidão. “ – Suspirou profundamente. – Levi passou boa parte da vida lamentando a sua distância. Teve depressão. E quando voltou foi correndo para os seus braços. Por minha culpa quase perdi meu filho tentando afasta-lo de você. – Tocou o rostinho do bebê.
- Se sente arrependida? – Mikasa perguntou.
Ela olhou nos olhos da minha esposa.
- Sim. Muito. – Sorriu.- E você tinha algo importante para nós dois. Uma filha. Não a culpo. – Disse olhando para o bebê. – Tudo que eu queria era netos. Uma garota honrada que amasse meu filho. Todo esse tempo foi você e ele só amou você. Tanto que a primeira pessoa que ele quis estar ao lado, foi você Mikasa. – Disse sorrindo. – Parabéns. Meus netos são lindos, saudáveis e fortes. Você é uma garota batalhadora.
- Sim. Sou um executiva por mérito próprio. Eu tinha meus próprios planos. – Disse. – Mesmo com as dificuldades de criar a minha filha sem a presença do Levi...
- Sem ele saber não é? – Disse.
Mikasa mordeu o lábio.
- Talvez tenha sido melhor para nós dois. – Disse.
- Compreendo. Você era muito nova e eu fiz julgamentos desnecessários. Fiquei boa parte da vida sozinha. E você criando a Stella sem o apoio do pai e longe de mim. Triste.
Mikasa se levantou e se ajoelhou diante dela que estava com meu filho mais novo.
- Não precisará mais ficar sozinha. Nós vamos estar aqui sempre. – Garantiu.
- Me perdoe. – Ela pediu. – Minha possessão por meu filho quase me custou sua presença, sua vida. Obrigada por entender e fazer o possível para mantê-lo próximo a mim. – Disse. – Seja bem vinda. – Desejou.
Elas se abraçaram e eu procurei sinceridade no rosto delas. Minha mãe finalmente entendeu por que eu a amava tanto. E minha Mikasa que ambas eram importantes para mim. Stella riu baixinho com a emoção delas e colocou o cãozinho no chão para brincarem.
Mikasa olhou para nós.
- Um cachorro? – Perguntou se levantando sorrindo.
- Papai que me deu! – Stella disse.
Stella saiu correndo atrás do bichinho e ela foi pegá-la. Eu me aproximei da minha mãe.
- Sem ironias e sem desafetos? – Perguntei.
- Eu gosto dela. – Sorriu e perguntou preocupada. – E você? Nós?
- Eu te perdoo. – Beijei meu filho e a beijei recebendo um abraço.
Ela sorriu. Stella voltou e pegou o irmãozinho e ficou conversando com a avó. Eu fui caminhar pelo jardim e olhar a imensa cidade ao fundo. Mikasa se aproximou depois e me abraçou com o pequeno cãozinho aos nossos pés.
- Eu te prometi que voltaria. – Falei. – Seríamos nós dois e um cachorro. – Lembrei.
- Temos dois filhos agora. – Ela disse e eu não pude deixar de sorrir. – Vamos, tenho uma festa de dez anos para organizar, já que estamos casados e temos dois bebês para cuidar. – Disse olhando o filhote que seguia.
- Stella não é mais um bebê. – Falei.
- Já está grandinha. Ela pode me ajudar com o filhotinho e o bebê. – Olhou o cachorrinho.
Caminhamos abraçados.
- Quero que saiba que eu disse a ela que o menor deslize, nunca mais verá nossos filhos outra vez. – Ameaçou.
- Fez bem. – Eu concordei. – E nem a mim.
Ela me fitou.
- Peguei pesado não, é? – Perguntou. – Ela é a sua mãe. Eu não tenho esse direito, mas não quero sofrer de novo. Muito menos quero que nossos filhos sofram por causa da sua mãe.
- Não. Esta certa e concordo com você. – Falei. – Não vai sofrer. Eu não vou deixar.
Nos beijamos diante daquela paisagem linda e ficamos nos olhando apaixonados.
- As vezes nem acredito que você está aqui. – Ela disse.
Beijei e seu rosto e a abracei.
- Eu estou. E meu plano agora é só te fazer feliz.
Nos abraçamos e olhamos para minha mãe com nossos filhos. Voltamos a olhar a paisagem e admirar um ao outro.
*
Stella completou dez anos com toda a sua família reunida e completa. Minha mãe a apresentou a diversas pessoas amigas da alta sociedade. E eu...Bom, eu estava num dos quartos matando a saudade dos tempos antigos.
Mikasa entrou um pouco depois muito elegante em um vestido que deixava suas curvas perfeitas a mostra. Apenas encostou a porta.
- Estivemos te procurando pela casa toda. – Disse colocando uma taça de champanhe sobre um móvel e se aproximando.
A abracei forte.
- Isso pode esperar. – Falei rasgando seu vestido de festa.
Ela me olhou surpresa por eu estragar algo caro. Mikasa me beijou e me jogou sobre a cama. Estava só de lingerie se exibindo sensual, em uma gaveta pegou um chicote e me olhou enquanto eu aguardava.
- Senhor...- Disse a assistente abrindo a porta.
Mikasa deitou rápido e se aninhou em mim.
- Da para bater na porta?! – Pedi me levantando.
- Sua mãe quer que conheçam ... – Ela iniciou.
- Depois. – Respondeu Mikasa rindo. – Não vê que estamos ocupados? – Perguntou rápido.
Ela saiu e Mikasa ficou sobre mim.
- Não quero conhecer ninguém. – Disse me tocando. – Sua mãe precisa entender que o que eu quero está apenas nessa cama. – Falou mordendo o lábio em seguida.
Apertei sua cintura.
- Estava louco por isso. – Falei.
- Como nos velhos tempos? – Perguntou sexy. – Perdemos muito tempo com você por aí.
- Como nos velhos tempos. – Concordei. – Agora nossa felicidade está completa. – Falei sendo silenciado pelo beijo dela.
Começamos a nos despir. A minha noite de recuperação do tempo perdido estava apenas começando. Dessa vez nada e nem ninguém poderia impedir ou nos separar.
Minha mãe e Mikasa não se tornaram as melhores amigas. Mas fazem possível para que a família permaneça unida. Cada uma ocupando seu lugar em meu coração.
Autor(a): Miss_Nukenin
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