Fanfics Brasil - Conto de fadas Jamais te esquecerei

Fanfic: Jamais te esquecerei | Tema: Shingeki no Kyojin


Capítulo: Conto de fadas

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Cheguei em casa a uma da manhã. Levi já havia mandado diversas mensagens. Tudo que eu precisava era de uma “ ficada” despretensiosa com alguém.  Meus pais estavam dormindo no quarto deles. Minha irmã na cama dela. Olhei para aquela traidora com nojo. Nojo dela. Nojo de mim. Nojo do idiota do Jean que estava comigo, pegando a minha irmã e ainda por cima a engravidou e curtiu a festa ao lado de uma outra.


Duas idiotas!


Chequei as mensagens e não pude deixar de sorrir ao ler.


 


“Ei!


Chegou bem?


Andei pensando... Poderíamos curtir um pouco mais se você quiser. Se me disser para onde vai, poderíamos curtir um pouco mais a presença um do outro e eu posso te ajudar a encontrar suas dificuldades nos estudos. “


 


Pensei um pouco. Como ele era fofo! Mandei mensagem com o local. Ele não respondeu. Provavelmente dormiu. Arrumei minhas coisas para o dia seguinte. Quando acordei, meus pais e minha irmã tomavam café.  Ela me olhou friamente. Não me importei.


- Espero que faça uma boa viagem. – Desejou minha mãe.


Acenei com a cabeça.


- Deixa que eu te levo ao aeroporto. – Falou meu pai.


Dei um beijo na minha mãe e fui saindo.


- Mikasa? – Ela chamou e eu olhei. – Não está esquecendo nada?


Mina olhava para mim apreensiva. Dei as costas e saí. Seria apenas um fim de semana. Fiz o trajeto para o aeroporto em silêncio.


- Sei que está magoada com a Mina. Ela é sua irmã.


Olhei para o meu pai.


- Mina Carolina é uma traidora. Além de me trair comeu próprio namorado, ainda engravidou dele.


Meu pai assentiu.


- Precisa de tempo para lidar com tudo isso. Eu entendo.


Sorri. Meu pai era uma figura maravilhosa. Nos despedimos com um abraço e fui para o saguão do aeroporto.  Olhei meu celular.


 


“Olhe para o seu lado direito. ”


 


Olhei para o direito e não vi ninguém.


 


- Errou. Qual a cor da sua calcinha? -Perguntou chegando pelo esquerdo.


Eu sorri. Levi era um safadinho! Respondi que era vermelha. Nos cumprimentamos com um abraço apertado e um beijo no rosto.


- Pensei que tinha ido dormir. – Falei apreciando o meu quase namorado.


Ele sorriu.


- Eu fui. Só que tinha que arrumar minhas coisas primeiro. – Falou.


Ficamos nos olhando em silêncio.


- Estou ansiosa por essa viagem. – Falei um tempo depois. – Ficar olhando para a cama da minha irmã traidora está me deixando irritada.


Levi me fitou.


- Se é uma viagem para esquecer os problemas por que não os deixar aqui?


O que eu estava pensando? Com um gato como aquele do meu lado, nada melhor que aproveitar a companhia. Me aproximei e comecei a beija-lo.


- A noite foi inesquecível. – Falei.


- E eu estou aqui para tornar tudo ainda melhor. – Falou ao meu ouvido.


Senti a adrenalina aumentar.   Ouvimos o chamado para o nosso voo e deixamos o saguão abraçados. Nossos lugares eram separados. Mas não nos impedia de trocar mensagens nas nossas duas horas de vôo.


 


“Vamos ao banheiro? “


 


Olhei para ele.


 


“Claro. ”


 


Nos levantamos quase ao mesmo tempo. Fomos para o lavatório.  Chegando lá começamos a nos beijar enlouquecidos. Ele abriu a minha blusa e chupou meus mamilos. Eu vestia uma saia, ele admirou minha calcinha e a retirou me colocando de costas para ele. Se abaixou e lambeu minha intimidade, e começou a fazer carinhos com os dedos. Sua penetração me deixou em êxtase me obrigando a gozar em sua boca.


- Como você faz isso? – Perguntei em êxtase.


Ele se levantou, me virei para ele e o beijei. Ele me colocou sobre a pia e me penetrou. Chequei se ele estava protegido e relaxei aproveitando o momento. Estocadas profundas. Toques gentis e quentes. Beijos enloquecededores.  Em poucos minutos, lindo, suado e ofegante ele chegou ao ápice. Mesmo assim insistiu em continuar. Sexy rebolei no seu membro e atingi o meu. Prazeroso tão único e melhor primeiro. Ficamos juntos e abraçados.


- Nunca pensei em passar por uma experiência tão marcante. – Falei.


- Você é marcante. Única. Inesquecível. – Me olhou nos olhos. – Um presente.


Eu sorri e o abracei. Éramos de poucas palavras. Mas palavras suficientes para expressar todo o nosso desejo.


 


*


Ficaríamos na praia apenas um dia. Na noite seguinte estaria de volta para a minha complicada rotina escolar. Olhar a minha irmã traidora e o meu ex sem personalidade própria estavam me matando pouco a pouco.


Tomamos café em um restaurante local. Levi não havia trago roupa de banho. Ele disse que não curtia muito praia.


- Eu vim para ir à praia. – Falei.


- Praia? – Ele disse. – Não gosto.


Ficamos nos olhando. Ele tocou meu ombro e me encheu de beijinhos.


- Iremos a uma praia privativa. – Disse.


- Eu tenho reserva. – Falei.


Ele tocou a minha pele com seus lábios.


- Iremos a uma praia privativa. – Disse me guiando.


Não questionei.  Fomos para a praia privativa. Uma pequena casa branca, piscina e o mar ao fundo. Fomos para o mar como duas crianças brincando na areia, trocando beijos apaixonados. Me senti amada.


Fizemos nosso almoço cheio de alegria a beira da piscina. Conversamos como velhos amigos. Ele me ensinou a física e matemática de diversas formas. Ao fim de tarde fomos para o mar e ao cair da noite, ficamos deitados juntos a beira da piscina iluminados pela lua. Eu estava encostada em seu corpo nu enquanto Levi acariciava os meus seios e retirava meu biquíni.


Fiquei de frente a ele. Toquei seu peito e fui descendo meus beijos até a sua intimidade. Lambi, chupei, mordi. Ele vibrava intensamente como meus toques me guiando. Ele me levou até a sua boca e nos beijamos. Desceu seus beijos por todo o meu corpo já nu enquanto me tocava e me conduzia até os seus lábios maravilhosos.


Me sentei sobre ele e começamos a nos amar intensamente. Ouvindo os gemidos um do outro. Nossas respirações. Tocando nossas faces. Nossas mãos trocando carinhos e nossas bocas em busca de prazer demonstrando através dos gemidos. Deitados, um ao lado do outro, ele continuava a me excitar e eu me entreguei completamente para ele. Estava apaixonada.


Naquele dia e a noite parecíamos um casal em lua de mel. Na cama de casal, ao lado uma taça de vinho para cada, Levi com seu livro na mão e eu apoiada no cotovelo olhando para aquela escultura a minha frente.


-O que está pensando? – Ele me fitou.


Eu me deitei olhando para o teto.


- Não acredito que amanhã iremos para casa.


Ele arqueou as sobrancelhas.


-Não quer ir para casa? – Perguntou.


Eu sorri.


- Depois deste conto de fadas que estou vivendo? – Olhei para ele. – Acho que não.


Ele se aproximou e me beijou.


- Tem dois dias que nos conhecemos. – Ele parou e pensou um pouco. -Eu estou gostando de você de verdade. – Disse.


- Eu também estou curtindo você. – Falei tocando seu rosto. – Você disse que sou presente. Não. Está errado. Você é um presente. Um remédio para curar a dor.


- Remédios podem ser ruins e causar efeitos colaterais. Inversos.


Suspirei.


- Está curando meu coração partido Levi.


Ficamos nos olhando.


- Eu quero namorar você. – Disse.


Eu fiquei surpresa. Tinha saído de um relacionamento a um mês e já ia me envolver em outro?


-  O que foi? Não está preparada? – Perguntou surpreso com a minha reação.


Eu me sentei e ele fez o mesmo.


- Levi. – Falei.- Olha, tudo que vivemos é muito lindo. Maravilhoso. Mas ...


Ele a fitou.


- Você tem outra pessoa? – Perguntou sério.


- Não. – Suspirei.


- Então o que te impede? – Perguntou me fitando intensamente.


Pensei um pouco e resolvi me abrir.


- Eu acabei de sair de um relacionamento ruim. Tóxico. Meu namorado me traiu e engravidou a minha própria irmã.


Ele ainda me fitava. Eu esperava que ele compreendesse.


- Que tenso. – Falou. – Se você não quiser tudo bem. Mas saiba que eu gostei bastante de você.


Sorri e o abracei.


-Levi, você é um homem maravilhoso. Mesmo com essa cicatriz aberta, meu coração está livre para você.


Ele me soltou e me olhou.


- Quer dizer que... – Ele estava confuso.


Eu sorri.


- Confie em mim. Eu só quero te fazer feliz.  – Ele me disse. – Tenho a sua permissão? Não vai querer pensar...- Toquei seus lábios com os dedos.


Nos beijamos e recomeçamos tudo de novo.


 


*


Passamos a parte da manhã no mar. A tarde na piscina. Estudamos. Conversamos. Levi estava mesmo disposto a me namorar. Eu discreta resolvi aceitar.  O fim repetimos nossa loucura no avião com medo de sermos pegos. Mas foi uma experiência tão marcante quanto a primeira. Ainda mais que eu já fui sem a minha calcinha.


Despedi dele ainda no aeroporto com aquela sensação de quero mais. Fui para casa andando nas nuvens. Ao chegar em casa, meus pais já haviam ido dormir e chegar no meu quarto tive o desprazer de encontrar minha irmã na cama com o namorado. Ignorei e fui tomar banho e me preparar para a segunda. Teria aula.


Ao retornar para o quarto, Mina estava sentada na cama apenas de baby doll.


- Mikasa, eu posso explicar. – Falou. – Não aguento mais você...


- Eu já vi tudo, Mina. Não precisa explicar nada. Você está até grávida dele. O que mais tem a dizer?


Ela suspirou.


- Da para...- Eu a interrompi.


- Eu não quero saber. – Falei ríspida...


Ela saiu do quarto e eu fui dormir. Levi havia lavado a minha alma de toda aquela tortura. Não tinha tempo para discutir passado. Adormeci feliz.


 


*


Quando acordei na manhã seguinte, meus pais já haviam saído para o trabalho. Jean estava sentado uniformizado na sala. Olhei para ele e não senti nada a não ser pena.


- Mal saiu de relacionamento e já está em outro?


Eu o fitei.


- Ainda está aqui? – Falei tentando ser paciente.


Ele suspirou.


- Mikasa, mal conhece aquele cara. Onde você estava com a cabeça?


Eu sorri.


- Eu não transei com o seu irmão e engravidei dele. Também não deixei a mãe do meu filho em casa e fiquei pagando de solteiro numa festa de máscaras.


Ele se aproximou.


- Estou te dizendo que não vai dar certo. – Avisou.


- Cuida da sua vida, Jean. A acabou nosso relacionamento. A minha vida seguiu. Prometo ser uma boa tia para o seu filho.


Ele suspirou e me olhou como se estivesse com raiva.


- Levi não é um cara para você. Esquece. Transar num carro? – Riu irritado. – Poxa!


- E voltar para você? – Perguntei indignada. - Não, cara de cavalo. Eu tenho o direito de dar para quem eu quiser. Você come quem quer e está feliz. Eu fiquei só com você e fui traída. Estou com Levi agora e estamos bem. Me esquece.


- Vai se arrepender!


Suspirei.


- Quem você acha que é?


Ele não disse nada.


- Eu já me arrependi de ter conhecido você. – Falei.


Fui para a aula. Levi foi apresentado a turma e já no primeiro dia arrasou corações. Mas ele já tinha dona e fiz questão de deixar isso bem claro para todo mundo. Estávamos tão envolvidos que na minha aula particular com ele na biblioteca, começou a me provocar. Toques nas coxas. Nos seios. Beijos no pescoço. Começamos a nos beijar e quase fomos expulsos tendo que saciar nossa vontade no banheiro.


-Já fez essa loucura? – Ele perguntou enquanto eu subia ficávamos nos esfregando na pia.


- Não. – Gemi. – Com você tudo é loucura.


Continuamos nos beijando e tocando.


- Estou amando essas ficadas. – Falei ao seu ouvido.


- Prova. – Ele pediu.


Desci da pia, procurei seu membro, terminei o oral e me empinei toda. Ele me deu algumas lambidas e começou a fazer carinhos na minha intimidade e me penetrava com os dedos enquanto olhávamos a minha cara de safada no espelho. Ele me penetrou e ficava retirando. Aquilo me obrigava a dar gemidos altos.  Rebolei gostoso enquanto recebia estocadas profundas e tapas na bunda.


 


*


Com o passar dos dias Jean ficava cada vez mais incomodado com o meu relacionamento. E não era por que ele gostava de mim. Era por que ele pensava que ia querer voltar para ele e aceitar aquele absurdo.


- Quem é ele? – Perguntou Levi pegando Jean olhando para nós dois.


- Meu ex. – Falei.


Ele sorriu e me deu um baita beijo fazendo o outro ficar irado e se afastar.


- Gostou? – Perguntou.


Eu devolvi eu ainda mais apaixonado e molhado.


- Vamos sair daqui. – Pedi.


Fomos para a minha casa. Meus pais teriam um jantar romântico e não voltariam naquela noite. Mina estava na sala com Jean e ele foi embora assim que cheguei. Como estava prestes a chover pedi ao Levi que passasse a noite comigo. Vimos filmes românticos. Comemos pipoca. Pedi a ele para dormir no nosso quarto. Ele ficou relutante mas aceitou. Torturei minha irmã enquanto pude fazendo sexo embaixo do edredom.


Na manhã seguinte saímos para tomar café e passamos o dia juntos. Só cheguei na hora do jantar.  Estavam todos reunidos como uma família feliz.


- Mikasa! Onde esteve? – Minha mãe perguntou.


- Estava com meu namorado. – Avisei sorrindo.


- Ei! – Disse Levi lindamente tímido.


Eles me fitaram impressionados. Começamos a conversar normalmente. Em algum momento Levi disse algo que não havia dito para mim. Ele estudaria fora do país quando terminasse o ensino médio. Senti meu coração se quebrar. Eu não fazia parte dos planos dele.


Sai para tomar um ar no jardim e ele veio até a mim me abraçando.


- Por que não me disse? – Perguntei.


Ele sorriu.


- Acha que eu me esqueci de você? – Perguntou sorrindo e me tocando com carinho.


- Acho. – Falei séria e me virando para ele.


Levi ficou sério.


- Eu tenho que decidir meu futuro. O nosso futuro. Foi eu quem ficou no seu pé para estar comigo. Sei que também pensa no seu futuro. Mesmo que não possa ir, eu quero e vou voltar com você. Já estava planejado pela minha mãe essa droga.


Eu suspirei.  Por que discutir?


- Tudo bem. – O abracei. – Eu gosto tanto de você que esperaria o tempo que fosse necessário.


Na verdade, queria dizer a ele para cancelar tudo e ficar comigo. Fazer faculdade aqui. Mas algo me dizia que eu não tinha esse direito.


- Vai ficar bem?


Assenti e nos beijamos muito. Estava muito apaixonada por ele.


- Quero que conheça uma pessoa. – Falou animado. -  Acho que ela vai gostar de você também.


Me preocupei. De quem eu precisava da aprovação? 




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Autor(a): Miss_Nukenin

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Notas do Autor   A casa do Levi era gigantesca. Não, não estou falando do apartamento que ele morava sozinho na minha cidade. Estou falando da casa de... - Kuchel! – Ouvi a assistente gritar e quase tapei os ouvidos. Ela era uma mulher importante. Tinha a direção das empresas Ackerman nas suas mãos. Era o tipo de mulher que intimidava até o soldado mais forte. - Levi. ...


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