Fanfics Brasil - A outra Jamais te esquecerei

Fanfic: Jamais te esquecerei | Tema: Shingeki no Kyojin


Capítulo: A outra

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Notas do Autor


 



A casa do Levi era gigantesca. Não, não estou falando do apartamento que ele morava sozinho na minha cidade. Estou falando da casa de...


- Kuchel! – Ouvi a assistente gritar e quase tapei os ouvidos.


Ela era uma mulher importante. Tinha a direção das empresas Ackerman nas suas mãos. Era o tipo de mulher que intimidava até o soldado mais forte.


- Levi. – Disse animada e o abraçou com força. – Que bom que voltou para casa. Pensei que tinha fugido definitivamente. – Riu falsa.


-Tsc. – Levi disse. – Você colocaria detetives onde quer que eu fosse, mãe.


- Está perfumado como sempre. Já falou para essazinha aí que gosta de limpeza? – Disse baixinho.


Levi a fitou friamente e eu fiquei abismada com a falta de respeito dela.


- Mais respeito por favor. – Eleediu sério. – Sabe que não tenho paciência com a sua falta de modos, mãe. – Disse. – Mikasa é a minha namorada. – Falou tudo de uma vez.


Ela sorri para mim falsamente e se vira para a assistente.


- É bem bonita. Não posso negar. – Disse quase irônica.


Levi parecia desconfortável com o jeito da mãe.


- Mãe. – Chamou visivelmente preocupado.


- Estou ouvindo. – Disse se virando para ele. -  Já que vamos nos conhecer eu preciso de um tempo a sós com ela.


Ele ficou um pouco sem graça, mas sorriu nervoso. Ela saiu da frente do filho e me olhou dos pés a cabeça.


- Quem é você? – Perguntou com desdém.


Quando eu ia dizer ela fez um sinal para que eu ficasse em silêncio.


- Mikasa Ackerman. – Disse a assistente.


Eu suspirei.


-  Karla, vá com ela e prepare algo decente para que esta senhorita vista. Depois teremos o jantar especial. – Ela fez sinal para que saísse da sua frente.   – Ah! – Gritou. – Vão dormir em quartos separados.


Levi a fitou franzindo o cenho.


- Que merda é essa mãe? Eu disse um jantar em família. Não uma festa...


Ela sorriu e eu continuei seguindo sem poder ouvir. Aquela mulher já havia me cansado antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Pouco depois Levi foi me visitar. Pediu a auxiliar que nos deixasse sozinhos e disse um monte de coisas lindas e fofas. Pediu desculpas por não me dizer sobre o veneno da mãe e disse que amava. Me senti renovada para o jantar.


 


*


A roupa que havia chegado para mim era um short preto curto, sandálias de salto alto e um topper vermelho. Estava a quase duas horas de roupão arrumando cabelo, maquiagem e fazendo tudo o que tinha direito.


- Isso não é algo decente? – Perguntei olhando a roupa que me deixaria com um visual ótimo para uma noite sexy com Levi. – Roupa para stripper, só pode. Ela acha que eu sou o quê? – Falei desesperada.


A assistente olhou para mim e sorriu irônica.


- A senhora Ackerman disse que ficaria muito elegante em você. –Saiu rindo.


Joguei a roupa sobre a cama e resolvi não ir. Kuchel não gostou de mim desde o primeiro momento. Levi apareceu minutos depois completamente lindo e eu joguei aquele monte de molambo vermelho embaixo da cama para que eu não os visse nunca mais.


O que ele pensaria de mim vestida daquele jeito?


- Mikasa. – Chamou gentil.


Eu me levantei e fui ao seu encontro e nos beijamos.


- Já está atrasada. – Disse abrindo o roupão e tocando meu corpo deixando um rastro de desejo.


Suspirei para acalmar o fogo.


- Não sinto bem. Aproveite o jantar. – Desejei.


Levi assentiu e se afastou me fitando. Eu mordi o lábio inferior.


- Como posso melhorar?  - Perguntou se aproximando e fitando meu corpo nu.


Continuou a me beijar e me levou para a cama.


- Não quero ....que ...- Sua língua já estava dentro de mim. – ah..MMM. – Levi! – Gritei! – Sua mãe...ahhn. – A assistente abriu a porta.


Nos levantamos imediatamente e eu fechei o roupão.


- O que está acontecendo? – Perguntou enquanto eu cruzava as pernas e protegia meus seios.


Perguntou com a cara mais lavada do mundo.


 – Você é assistente da minha mãe. Mikasa é a minha namorada. – Falou irritado- Da para ser mais discreta? -Levi pediu enquanto eu estava assustada.


Ela sorriu.


- Sua mãe quer apresentá-lo a algumas pessoas, Levi. Isso é importante para ela.


- Depois. – Ele respondeu ríspido. .- Diga que vou demorar e que estou ocupado. – Disse se deitando sobre mim e reiniciando os beijos na frente dela.


Ela não gostou da resposta, mas saiu. Levi olhou para mim.


- Desculpe por Isso.- Pediu amável e lindo como sempre.


- Eu não ligo. – Falei sexy. Estava doida para dar para ele mesmo.


Fiquei quieta e recebi mais um beijo. Ele continuou a percorrer meu corpo com seus lábios e voltou ao trabalho na minha intimidade.  Assim que cheguei ao ápice ele se levantou.


- Se arrume. Eu volto daqui a pouco.


O puxei para mim e subi sobre ele a procura do seu membro. Ajudei a ficar sem a roupa.  Chupei, lambi, mordi e comecei a rebolar sobre ele. 


- Safadinha! – Disse enquanto gemíamos loucamente.


Ele me colocou de quatro e continuamos.


- Ahhh! – Gritei. Sabia que a assistente estava do outro lado. Comecei a gemer louca. Ele era muito gostoso.


Levi chegou ao ápice pouco depois.


- E agora? – Perguntei olhando para ele cansado.


Ele riu e continuou me fazendo carinhos.


- Vou subir em você de novo. – Provoquei.


- Ah, mulher. Você merece uma noite inteira de amor. – Falou. – Estragamos a minha roupa.


- Não quero ir. – Falei manhosa. – É só lavar. Fluidos corporais saem sabia?


Ele assentiu e nos levantamos. Sem dizer uma palavra deixou o quarto. Fiquei alguns minutos sozinha. A porta se abriu e ele entrou de roupas comuns.


- Então, você não quer participar de um jantar elegante com a minha mãe. – Ele provocou.


Eu ri.


- Não é isso. – Falei. – Não sou acostumada com luxos.


Ele se sentou na cama e eu sentei ao seu lado. Ele colocou suas mãos nas minhas coxas.


- Vista qualquer coisa e vamos dar uma volta. Eu pensei que seria algo íntimo ente nós. Mas já que chamou a alta sociedade vamos nos divertir longe dessa gente.


Fiquei feliz e fui procurar algo na mala. Encontrei um short maior, uma blusinha simples e sapatilhas. Saímos pela porta dos fundos e fomos dar uma volta de moto. Levi viu meu olhar no parque de diversões e resolveu voltar e ir de carro.


 Assistimos a um filme no cinema com direito a pipoca e refrigerante. Fomos ao parque de diversões, andamos de patins. Comemos cachorro quente e dividimos algodão doce cheios de beijos. Ganhei um enorme urso de pelúcia. Balões com meu nome. Foi um programa bem juvenil.


Paramos de frente a uma lagoa e ficamos olhando as crianças correrem acompanhadas dos seus pais enquanto eu admirava meus presentes.


- Queria ter tido uma infância assim. – Falou.


Eu suspirei. Com uma mãe como aquela provavelmente ela não teria tido tempo.


- A minha foi assim. E eu amava. Vivi momentos inesquecíveis. – Relembrei.


Ele suspirou.


- Kuchel e Kenny já planejaram a minha vida antes mesmo de eu pensar em nascer. Ambos são humanos de negócios e nada mais. Querem que eu seja os mesmos assuma o controle das empresas. Só servem para pressionar. Nada mais.


- Deve ser uma droga. – Falei.


- Sim. Eu odeio isso. – Confessou. – Gosto mais de coisas simples como um passeio ao parque com você.


Eu ri.


- O que foi? – Ele perguntou.


- Vamos fugir deste lugar para o nosso conto de fadas. – Sugeri.


Levi ficou me olhando apaixonado.


- Seremos, eu, você e um cachorro fofo.


Será que a bruxa deixaria?


- É claro, meu amor. – Falei o abraçando e caindo na grama.


Ficamos deitados contando estrelas. Fazendo planos para o futuro.  Retornamos para a casa dele e ainda haviam alguns convidados.


-Levi! – Ela veio se derretendo para cima dele. - Onde esteve?


Ele suspirou irritado.


- Mikasa e eu decidimos sair já que fez compromisso com outras pessoas e abandonou seu próprio filho de novo. – Reclamou.


Ela o abraçou e me fitou fechando a cara.


- Mikasa, como você é ingrata. Não gostou da roupa? – Perguntou com desdém.


Levi olhou para mim.


- Que roupa? – Ele perguntou.


Eu devia ter mostrado a ele.


-Ela não me serviu. – Me desculpei falsa. – Não podia sair por aí vestida como uma striper. O que as pessoas iam pensar do Levi? – Questionei.


- Tem certeza? – Ela perguntou. – Como ela pode fazer ou pensar uma coisa dessas, Levi?!


Levi olhou para mim com uma expressão estranha. Kuchel estava me irritando com as suas canalhices. Mesmo assim, ela não deixou sua falsidade de lado.


- Andei pensando, já que você fez essa desfeita horrorosa o que acha de um almoço apenas entre eu e você? Para fazermos as pazes sabe. Nos conhecermos.


Eu olhei para o Levi.


- Ótimo. – Ele disse segurando a minha mão. – Terá muito tempo para conhecer a Mikasa, Kuchel, mas hoje ela é minha. – Disse se afastando e me levando junto com todos os meus presentes.


Ela nos fitou com a mão na cintura.


- Levi Ackerman está é a minha casa e eu exijo respeito. Não quero cadelas no cio ou romances inapropriados...


Sabia que a maldita estava ouvindo para fofocar. Eu aproveitei muito ele naquela tarde. E como vingança, faria tudo de novo naquela noite.


Ele a fitou.


- Tudo bem. – Beijou meu ombro. – Te vejo mais tarde, meu amor. – Disse ao meu ouvido.


Nos separamos e eu fui para o quarto. Eles discutiram outra vez.  Quando cheguei ao cômodo meu  um belíssimo vestido estava sobre a cama. Pela primeira vez senti vontade de chorar. Ela era terrível.  Escondi a droga da roupa vermelha e joguei o vestido em qualquer lugar. Minha vontade era de destruí-lo. Mas não ia dar esse gosto aquela bruxa.


Levi veio mais tarde. Vesti o vestido que me deixou com um ar sensual, ele só queria mesmo uma noite romântica. Fomos para o quarto dele. Tomamos banho de banheira. Fizemos sexo selvagem pelos na cozinha quando fui preparar algo para comermos. Ele não deixou, ficou me enchendo de beijos e carinhos.  Sabia que tinha alguém vigiando e eu aproveitei tudo. Era a minha vingança contra a Kuchel.


Ficamos juntos durante toda a noite e eu não disse nada para ele. Adormeci e acordei na manhã seguinte completamente sozinha.


 


*


Não vi o Levi durante toda a manhã. Fiz meu desjejum e voltei para o meu quarto. Na hora do almoço fui conduzida até a área externa que tinha uma piscina, jardins incríveis e a vista perfeita para a cidade.


- Sente-se. – Ela pediu grossa.


Quando alguém ia servir o almoço ela parou.


- Mikasa, é o seu nome, não é? – Perguntou. – Você realiza todas as fantasias do Levi, certo? A roupa que te enviei ontem era para satisfazer não só as dele, mas mostrar a todos a companhia que ele anda.


- O vestido satisfez muito bem as vontades dele. – Provoquei.


Ela riu irritada.


- Não percebeu que aqui não é o seu lugar...- Me olhou com desdém.


Eu assenti indiferente. Estava completamente sem fome e não estava afim de mandar a minha sogra para o lugar que ela deveria ir. Kuchel não estava com boas intenções.


 - Ouça com atenção, menina. – Disse irritada com a minha indiferença. - De todas as namoradas do Levi você é a mais baranguinha. Sem sal. Sem noção. Pobre e sem classe.


Meus olhos encheram de lágrimas.


- O que quer dizer? – Falei sentindo dor imensa no meu coração.


- Você não é para o Levi. Esqueça meu filho. Ele é dono de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Não vou construir um futuro brilhante para ele para você aproveitar, engravidar e destruir tudo. Saia da minha frente e da vida dele antes que arruíne tudo só com a sua presença.


Eu estava sem chão. Não merecia ser humilhada pela segunda vez, merecia?  Sai da mesa em choque.


- Você pode até me tirar do caminho dele. Mas vai se arrepender. – Falei.


- Calada! – Gritou a assistente.


- Calem vocês! – Falei. – O preço da ignorância é a solidão. – Gritei.


Ela sorriu cínica.


- Levi estará em breve com a futura cientista. Uma menina brilhante com quem ele vai se casar! – Gritou. – Bem diferente da morta de fome e sem classe que você é!


- O que vem de baixo não me atinge, Kuchel. – Respondi de longe.- Espero que você se arrependa do que diz.


Eu sai correndo. Não tinha munições para enfrentar aquela bruxa.  Quase tropecei nas pedras do jardim. Ela não apenas me humilhou. Me destruiu. Juntei meus pertences e fui embora sem ao menos olhar para trás. Cheguei em casa, meus pais viram a minha cara de choro e não disseram nada. Passei boa parte da noite acordada em prantos olhando os meus presentes. Minha irmã olhava para mim as vezes. Eu estava sofrendo de novo.


No celular ligações e mensagens desesperadas do Levi. Se a mãe dele queria me ver longe, ela teria seu desejo realizado.




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Autor(a): Miss_Nukenin

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