Fanfic: Rara felicidade (Reescrita do texto Felicidade Clandestina) | Tema: Literatura
Rara felicidade
Ana, era uma menina alta, magra, sardenta dos cabelos ondulados, era muito fresquinha e se sentia superior a todas as meninas pelo fato de ter o pai dono de uma livraria; que pouco se aproveitava. Não tínhamos os corpos parecidos, pois o meu não tinha se desenvolvido quanto o dela. Mas não importava o fato de sermos incomum, sempre esperava ganhar um livro como presente de aniversário, mas a única coisa que ganhei foi um cartão postal da livraria de seu pai com frase de felicitação de natal, coisa que não tinha nada a ver com meu aniversário que era no mês de maio.
Ana sempre foi muito má, nunca se importava com a felicidade de ninguém, nem mesmo com a dela, ela sempre me tratou mal, mas mesmo assim gostava de ficar perto dela, pois, era o única coisa que fazia minha esperança de ler os livros permanecer viva, minha cede de ler era maior que nem percebia as crueldades e humilhações que me fazia.
Como ela era mal, certo dia ela mandou que passasse em sua casa que ela iria me empresta As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, era tudo o que eu queria, até então, não sabia a maldade que estava tramando contra mim. Fez com que eu fosse por muitos dias na casa dela para ouvir que ela não estava com o livro, por que tinha emprestado para outra garota, mas mesmo assim eu não desistia e continuava persistindo incessantemente.
Certa vez, seu pai estranhou, pois, todos os dias eu estava na porta de sua casa e queria saber o motivo, eu claro inocente falei que era para empresta o livro de Ana, mas a menina que tinha não havia devolvido. Obviamente o pai dela ficou muito furioso por que ela tinha mentido para mim sobre o livro, aliás nunca tinha sido nem aberto para ser lido, seu pai ficou tão bravo com aquela situação e decidiu tomar uma decisão, pegou o livro, se aproximou de mim e disse: “ você pode ficar com o livro, aceite como um presente” quando o peguei sentir algo que jamais tinha sentido, não conseguir conter o tamanho da emoção, sei lá, minhas pupilas dilataram meus olhos brilharam como um diamante, enfim, acho que era a felicidade, algo que era raro em minha vida.
Todos os dias olhava para o livro e não acreditava que era meu e que poderia mergulhar em todas as histórias que o livro tinha a me oferecer, e aliás eu já não me sentia como uma menina com um livro e sim uma mulher com seu amante.
Autor(a): daniel.b.c
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