Fanfic: FELICIDADE CLANDESTINA | Tema: UMA NOVA HISTÓRIA
Essa menina devia nos odiar, pois nós éramos suas parceiras e também o seu oposto, éramos imperdoavelmente bonitinhas, altinhas de cabelos livres, comigo exerceu com calma verocidade o seu sadismo. Eu era entre seus amigos um garoto encantador e muito atraente, mim chamava Charles e na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela mim submetia :continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela um magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como informalmente que possuía as reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar, vivendo, com ele comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima das minhas posses. Disse -me que eu passasse na sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu mim transformei na própria esperança de alegria :eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado que nem eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse -me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para busca-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve esperança de novo mim tomava todo eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo de andar em Recife. Meu amigo inseparável mim acompanhava, Rabito era cachorro incrível e brincalhão, saímos todas as tardes para passear.
Amélia sempre teve inveja de sua irmã, pois sempre teve tudo que ela nunca teve, Genoveva era uma garota alegre e bem vestida e de boa aparência, a madrasta de Amélia dizia que garota era um obstáculo em sua vida, mas nunca apoiou suas maldades.
Charles lembrava da promessa do livro, que no dia seguinte a garota lhe emprestava o livro, os dias seguintes são mais tarde aminha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava a andei pulando pelas ruas, como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte à estava eu na porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir uma resposta calma, o livro não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida o drama do dia seguinte com ela ia se repetir com meu coração batendo.
Autor(a): ana_santana
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E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começava a adivinhar que ela mim escolhera para eu sofrer, as vezes adivinho mas adiviando mesmo, as vezes aceito: Como se quem que me fazer sofrer esteja precisando que eu sofra. &nb ...
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