Fanfics Brasil - Capítulo 100: Ei, pessoal, uma grande salva de palmas para Maite Perroni! Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 100: Ei, pessoal, uma grande salva de palmas para Maite Perroni!

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Na terça-feira à tarde, enquanto a maioria dos alunos do ensino médio de Rosewood Day estava almoçando, Maite sentou-se em cima da mesa de conferência que ficava na sala do livro do ano. Oito computadores Mac G5 piscavam, um bando de câmeras Nikon de lentes longas, seis calouras, e um calouro nerd e ligeiramente efeminado a cercavam.


Ela tocou as capas de alguns livros do ano antigos de Rosewood Day. A cada ano, os livros eram apelidados de A Mula por causa de alguma piada apócrifa interna de 1920 que até mesmo os professores mais velhos já tinham esquecido havia muito tempo.


– Na Mula desse ano, acho que nós devíamos tentar capturar um pouquinho de como é a vida dos alunos de Rosewood Day.


Os funcionários do anuário rapidamente escreveram “um pouquinho de como é vida” nos seus cadernos de espiral.


– Tipo... Talvez nós pudéssemos fazer algumas entrevistas rápidas com alunos aleatórios. – Continuou Maite. – Ou perguntar às pessoas qual é a sua lista favorita de músicas de seus iPods, e depois publicar em tabelas perto das fotos de cada um. E como está indo a natureza morta? – Na última reunião, eles tinham planejado pedir para alguns garotos esvaziarem o conteúdo de suas bolsas para documentar o que as meninas e meninos de Rosewood Day estavam carregando por aí.


– Eu tirei fotos ótimas das coisas na mala de futebol do Brett Weaver e da bolsa da Oka Vanderwaal. – Informou Brenna Richardson.


– Fantástico. – Elogiou Maite. – Continuem assim.


Maite fechou a agenda de couro verde-folha e dispensou o pessoal. Quando eles saíram, ela agarrou sua bolsa Ashley Spade de tecido preto e pegou o Sidekick.


Lá estava. A mensagem de A que ela ficou torcendo para que nunca estivesse lá.


Quando ela colocou o telefone de volta na bolsa, seus dedos encostaram em algo no bolso interno: O cartão de Sam Claflim. Ele não foi o primeiro policial que perguntou a Maite sobre a noite em que Angel desaparecera, mas ele era o único que tinha parecido... Suspeitar de algo mais.


A lembrança daquela noite era ao mesmo tempo clara como cristal e incrivelmente borrada. Ela se lembrava de vários sentimentos: animação por ter o celeiro para passar a noite com as amigas, irritação por Mila estar lá, vertigem por Dylan estar lá também. O beijo deles tinha rolado algumas semanas antes. Mas então Angel começou a falar sobre como Mila e Dylan eram o casal mais bonito, e as emoções de Maite balançaram de novo. Angel já tinha ameaçado contar a Mila sobre o beijo.


Quando Dylan e Mila saíram, Angel tentou hipnotizá-las, e ela e Maite tiveram uma briga. Angel saiu, Maite correu atrás dela, e depois... Nada. Mas o que ela nunca contou aos policiais, ou a sua família, ou às amigas, foi que, às vezes, quando pensava sobre aquela noite, parecia que havia um buraco negro no meio dela. Que tinha acontecido alguma coisa de que ela não conseguia se lembrar.


De repente, uma visão apareceu diante dos olhos de Maite. Angel rindo sarcasticamente e se virando para ir embora.


Maite parou no meio do corredor lotado e alguém trombou nas suas costas.


– Você pode se mexer? – Reclamou a garota atrás dela. – Alguns de nós precisam chegar à aula.


Maite deu um passo à frente sem muita convicção. O que quer que ela tivesse acabado de lembrar desaparecera rapidamente, mas ela sentia como se tivesse estado num terremoto. Ela olhou em volta procurando por vidro estilhaçado e estudantes correndo para todos os lados, certa de que todos tinham sentido isso também, mas tudo parecia perfeitamente normal. A alguns passos de distância, Amanda Seyfried inspecionava o próprio reflexo no pequeno espelho de seu armário. Dois calouros perto da placa de Professor do Ano riam da barba pontuda e dos chifres desenhados na foto do senhor Craft. As janelas que davam de frente para o pátio não tinham nenhum sinal de rachadura, e nenhum dos vasos na vitrine de Cerâmica III havia caído. O que teria sido essa visão que Maite acabara de ter? Por que se sentia tão... Sorrateira?


Ela deslizou para dentro da sala de economia avançada e desabou em sua carteira, que ficava do lado de um retrato bem grande de um J. P. Morgan de cenho franzido. Quando o restante da turma entrou e todos se sentaram, Lula Molusco caminhou para a frente da sala.


– Antes do vídeo de hoje, eu tenho um aviso. – Ele olhou para Maite. O estômago dela revirou. Não queria todo mundo olhando para ela justo naquele momento.


– Como primeiro trabalho de redação, Maite Perroni fez uma discussão convincente e muito eloquente sobre a teoria da mão invisível. – Proclamou Lula Molusco, tocando a gravata, que tinha a estampa de uma nota de cem dólares com o rosto de Benjamin Franklin. – E, como vocês devem ter ouvido, eu a indiquei para o prêmio Orquídea Dourada.


Lula Molusco começou a aplaudir, e o resto da classe o seguiu. Isso durou quinze insuportáveis segundos.


– Mas eu tenho outra surpresa – continuou Lula Molusco. – Eu acabei de falar com um membro do júri, e, Maite, você foi para a final.


A classe explodiu em aplausos de novo. Alguém no fundo assobiou. Maite permaneceu sentada, imóvel. Por um momento, ela perdeu a visão por completo. Tentou colocar um sorriso no rosto.


Daniel Sharman, que sentava perto dela, deu um tapinha em seu ombro.


– Bom trabalho.


Maite olhou em volta. Ela e Daniel mal se falavam desde que ela havia sido a pior companhia do mundo na Foxy, largando-o no baile. Na maioria das vezes, ele lançava olhares desprezíveis para ela.


– Obrigada. – Grunhiu ela, quando achou a voz.


– Você deve ter trabalhado duro de verdade nisso, não? Você usou fontes extras?


– Hum-hum. – Maite pegou com fúria a papelada na pasta de economia e começou a arrumá-la. Alisou as orelhas e dobras e tentou organizar tudo por data. Na verdade, a única fonte extra de Maite havia sido o trabalho de Mila. Quando ela tentara fazer a pesquisa necessária para o trabalho, até mesmo a definição na Wikipédia de mão invisível era complexa demais para ela. As primeiras frases do trabalho da irmã eram bem mais claras: “O conceito da mão invisível, do grande economista escocês Adam Smith, pode ser resumido muito facilmente, seja descrevendo os mercados do século XIX ou aqueles do século XXI: pode-se pensar que as pessoas estão fazendo coisas para ajudar, mas, na verdade, todo mundo está fazendo por si mesmo.” Mas quando ela leu o resto do trabalho, sua mente ficou tão enevoada quanto a sauna a vapor de sua casa.


– Que tipo de fontes? – Continuou Daniel. – Livros e artigos de revistas? – Quando ela olhou para ele de novo, ele parecia ter um sorrisinho no rosto, e Maite se sentiu tonta. Ele sabia?


– Ah, fontes como... Como os livros que McAdam sugeriu na lista dele. – Balbuciou ela.


– Ah... Bem, que bom, então, parabéns. Espero que você vença.


– Obrigada. – Respondeu ela, decidindo que Daniel não teria como saber. Ele só estava com ciúmes. Maite e Daniel eram sempre classificados como o número um e o número dois na classe e estavam sempre trocando de lugar. Daniel provavelmente monitorava todas as conquistas de Maite como um corretor de valores monitora o índice Dow Jones. Maite voltou a arrumar a pasta, apesar de aquilo não estar fazendo com que se sentisse melhor.


Enquanto Lula Molusco diminuía as luzes e começava o documentário Microeconomia e o consumidor, com uma musiquinha brega e ritmada, o Sidekick de Maite vibrou em sua bolsa. Devagar, ela conseguiu alcançá-lo e o pegou. Uma nova mensagem.


Maite: Eu sei o que você fez. Mas não conto para ninguém se você fizer EXATAMENTE o que eu mandar. Quer saber o que acontece se você não fizer? Vá à competição de natação de Ale... E você verá. – A.


Alguém ao lado de Maite limpou a garganta. Ela olhou em volta e lá estava Daniel, encarando-a. Os olhos dele brilhavam, iluminados pela luz que vinha do filme. Maite virou o rosto na direção do documentário, mas ela ainda podia sentir os olhos de Daniel no escuro, pregados nela.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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