Fanfics Brasil - Capítulo 126: Eles infringiram a lei e a lei venceu Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 126: Eles infringiram a lei e a lei venceu

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Dulce semicerrou os olhos encarando o visor da Sony Handycam enquanto Maite ajustava a coroa de brilhantes falsos colocada sobre sua cabeça.


– Ei, pessoal. – Sussurrou Maite, caminhando em direção a um telefone LG que estava largado no sofá de couro dos Perroni. – Querem ler as mensagens dela?


– Eu quero. – Respondeu Anahí.


Ale levantou-se do braço do sofá de couro.


– Eu não sei...


– Ah, vai! Vocês não querem saber quem mandou a mensagem para ela? – Questionou Maite.


Maite, Anahí e Ale se amontoaram em volta do telefone celular de Angel. Dulce tirou a câmera do tripé e chegou mais perto também. Queria captar tudo isso no filme. Todos os segredos de Angel. Ela deu um zoom para ter uma boa tomada da tela do celular quando, de repente, ouviu uma voz vinda do corredor.


– Vocês estavam xeretando o meu telefone? – Esganiçou Angel, entrando na sala.


– Claro que não! – Gritou Anahí. Angel viu seu celular no sofá, mas, então, Dylan e Mila atraíram sua atenção, pois tinham acabado de entrar na cozinha.


– Ei, garotas. – Ao entrar na sala íntima, ele olhou para Maite. – Bonita coroa.


Dulce voltou ao seu tripé. Maite, Dylan e Angel se juntaram no sofá, e Maite começou a brincar de apresentadora de programa de entrevistas. De repente, uma segunda Angel andou direto para a câmera. Sua pele estava cinza. Suas íris estavam pretas e seu batom rosa-néon estava como o de um palhaço, em linhas ondulantes em volta da boca.


– Dulce. – A Angel zumbi deu um comando, olhando direto na lente. – Veja. A resposta está bem na sua frente.


Dulce franziu a testa. O restante da cena se desenrolava como sempre: Maite perguntava a Dylan sobre o base jumping. Mila se irritava ao guardar as sacolas de compras. A outra Angel, aquela de aparência normal no sofá, parecia entediada.


– O que você quer dizer? – Sussurrou Dulce para a Angel em frente à câmera.


– Está bem na sua frente. – Incitou Angel. – Olhe!


– Tudo bem, tudo bem. – Concordou Dulce mais que depressa.


Ela alcançou a sala novamente. Maite estava debruçada em Dylan, prestando atenção em cada palavra dele. Anahí e Ale estavam empoleiradas na estante, parecendo relaxadas e tranquilas. O que Dulce deveria estar procurando?


– Eu não entendo. – Reclamou ela.


– Mas está lá! – Gritou Angel. – Está... Bem... Ali!


– Eu não sei o que fazer! – Respondeu Dulce, impotente.


– Só olhe!


Dulce acordou sobressaltada. A sala estava escura. Suor brotava de seu rosto. A garganta doía. Quando olhou para o lado, viu Pablo deitado ao seu lado e pulou.


– Tudo bem. – Disse Pablo rapidamente, passando os braços em volta dela. – Foi só um sonho. Você está segura.


Dulce piscou e olhou em volta. Ela não estava na sala de estar dos Perroni, mas debaixo das cobertas do futon de Pablo. O quarto, que era bem perto da sala, cheirava a naftalina e perfume de velha, o mesmo cheiro de todas as casas antigas de Hollis. Uma brisa leve e relaxante ondulava as cortinas, e um boneco cabeçudo de William Shakespeare se destacava na escrivaninha. Os braços de Pablo estavam em torno dos ombros de Dulce. Os pés descalços dele encostaram em seus tornozelos.


– Pesadelo? – Perguntou Pablo. – Você estava gritando.


Dulce hesitou. Estaria o seu sonho tentando dizer alguma coisa?


– Estou bem. – Decidiu ela. – Foi apenas um daqueles pesadelos estranhos.


– Você me assustou. – Pablo apertou-a mais forte.


Dulce esperou até que sua respiração voltasse ao normal, ouvindo o mensageiro de vento de madeira em formato de peixe batendo na janela. Então, notou que os óculos de Pablo estavam tortos.


– Você dormiu de óculos?


Pablo colocou a mão no nariz.


– Acho que sim. – Disse ele, sem jeito. – Eu sempre caio no sono com eles.


Dulce debruçou-se para a frente e o beijou.


– Você é tão esquisito.


– Não tão esquisito quanto você, escandalosa. – Provocou Pablo, puxando-a para cima dele. – Eu vou te pegar. – Ele começou a fazer cócegas na cintura dela.


– Não! – Dulce tremeu, tentando se desvencilhar dele. – Para!


– Ahá. – Urrou Pablo. Mas as cócegas rapidamente viraram carícias e beijos. Dulce fechou os olhos e deixou as mãos dele passearem sobre ela. Então, Pablo caiu no travesseiro de novo. – Eu queria que pudéssemos ir embora e viver em outro lugar.


– Eu conheço a Islândia muito bem. – Sugeriu Dulce. – E o que você acha da Costa Rica? Nós poderíamos ter um macaco. Ou, talvez, Capri. Nós poderíamos passear na Gruta Azul.


– Eu sempre quis ir para Capri. – Disse Pablo, suavemente. – Poderíamos viver na praia e escrever poemas.


– Só se nossos macacos puderem escrever poemas com a gente. – Barganhou Dulce.


– Claro. – Pablo beijou o nariz dela. – Nós podemos ter quantos macacos você quiser.


Ele tinha um olhar distante no rosto, como se estivesse realmente considerando a possibilidade. Dulce sentiu suas entranhas incharem. Ela nunca ficara tão feliz. Aquilo parecia... Certo. Eles fariam funcionar. Ela ia dar um jeito no resto de sua vida, Chace, A, seus pais, no dia seguinte.


Dulce se aconchegou em Pablo. Ela voltou a cochilar, pensando em macacos dançarinos e praias de areia branca, quando, de repente, ouviu um barulho na porta da frente. Antes que Dulce e Pablo pudessem reagir, a porta partiu-se ao meio e dois policiais entraram. Dulce gritou. Pablo sentou-se e arrumou a cueca, que tinha desenhos de ovos fritos, salsichas e panquecas por todo lado. As palavras Café da manhã gostoso! Estavam escritas em volta do elástico da cintura. Dulce se escondeu embaixo das cobertas, ela usava uma enorme camiseta de Pablo, com a inscrição Universidade de Hollis, que mal cobria suas coxas.


Os policiais entraram pela sala de Pablo e seguiram para o quarto. Apontaram suas lanternas primeiro para Pablo, depois para Dulce. Ela enrolou os lençóis com mais força ao redor do corpo, procurando no chão por suas roupas, a calcinha e o sutiã. Elas haviam sumido.


– Você é Pablo Lyle? – O policial que fez a pergunta era um homem musculoso, com braços de Popeye e um cabelo preto ensebado.


– Hum... Sim. – Gaguejou Pablo.


– E você leciona na Escola Rosewood Day? – Perguntou Popeye. – E essa menina? É sua aluna?


– O que diabos está acontecendo? – Pablo tremia.


– Você está preso. – Popeye soltou as algemas do cinto.


O outro policial, mais baixo, mais gordo e com uma pele brilhante que Dulce podia descrever apenas como da cor de presunto, arrancou Pablo da cama. Os lençóis cinzentos, esgarçados, foram com ele, mostrando as pernas nuas de Dulce. Ela gritou e caiu do outro lado da cama para se esconder. Achou um par de calças de pijamas xadrez embolados atrás do aquecedor. Enfiou as pernas nelas o mais rápido que pôde.


– Você tem o direito de permanecer calado. – Começou o cara de presunto. – Tudo que disser pode e será usado contra você pela justiça.


– Espere! – Gritou Pablo.


Mas os policiais nem ouviram. O cara de presunto girou Pablo e colocou as algemas em seus pulsos. Ele olhou com nojo para o futon de Pablo. A camiseta e o jeans de Pablo estavam embolados perto da cabeceira. De repente, Dulce se deu conta de que o sutiã de renda que ela tinha mandado fazer na Bélgica estava jogado em uma das pilastras da cama. Ela rapidamente o tirou de lá.


Eles empurraram Pablo pela sala e porta afora, que estava precariamente pendurada pela beirada. Dulce correu atrás deles, nem se preocupando em colocar seus Vans xadrez, que ficaram esperando, na segunda posição de balé, no chão, perto da televisão.


– Vocês não podem fazer isso! – Gritou ela.


– Nós vamos cuidar de você depois, menininha. – Grunhiu Popeye.


Ela hesitou na entrada mal iluminada e sombria. Os policiais seguraram Pablo como se ele fosse um paciente psiquiátrico muito magro. O cara de presunto pisou algumas vezes nos pés descalços de Pablo. Isso fez com que Dulce o amasse ainda mais.


Enquanto eles cambaleavam porta afora para a varanda da frente, Dulce notou que alguém mais estava no corredor com ela. Ela ficou boquiaberta.


– Chace. – Disse ela. – O que... O que você está fazendo aqui?


Chace estava espremido contra a caixa do correio cinza, olhando para Dulce com apreensão e desapontamento.


– O que você está fazendo aqui? – Exigiu ele, olhando direto para a enorme calça de pijama de Pablo, que estava ameaçando cair pelos calcanhares de Dulce. Ela imediatamente as puxou para cima.


– Eu ia explicar. – Balbuciou Dulce.


– Ah, ia? – Chace a desafiou, colocando as mãos na cintura. Ele parecia mais incisivo naquela noite, mau. Não o Chace delicado que ela conhecia. – Há quanto tempo você está com ele?


Dulce olhou silenciosamente para um recibo enrolado, do supermercado Acme, que havia caído no chão.


– Eu pus todas as suas coisas na mala. – Continuou Chace, sem nem mesmo esperar pela resposta dela. – Está na entrada. Você nem pense em voltar para a minha casa.


– Mas... Chace... – Disse Dulce, enfraquecida. – Para onde eu vou?


– Não é problema meu. – Rebateu ele, e saiu pisando forte pela porta da frente.


Dulce sentiu-se tonta. Pela porta aberta, podia ver os policiais levando Pablo pela entrada e o enfiando numa viatura da polícia de Rosewood. Depois de baterem a porta, Pablo olhou para sua casa de novo. Ele olhou para Dulce, depois para Chace, e então para ela de novo. Havia um olhar em seu rosto como se houvesse sido traído.


Uma luz se acendeu acima da cabeça de Dulce. Ela seguiu Chace até a varanda e segurou seu braço.


– Você chamou a polícia, não chamou?


Chace cruzou os braços sobre o peito e olhou para o outro lado. Ela ficou tonta e nauseada, e segurou no balanço enferrujado azul-acinzentado da varanda para se equilibrar.


– Bem, quando eu recebi isto... – Chace sacou seu celular e o pôs perto do rosto de Dulce. Na tela, estava uma foto de Dulce e Pablo se beijando, no escritório de Pablo. Chace apertou a seta lateral. Havia outra foto deles se beijando, de um ângulo diferente.


– Eu achei que devia avisar às autoridades que um professor estava com uma aluna. – Os lábios de Chace se curvaram ao falar a palavra aluna, como se isso fosse repugnante para ele. – E dentro da escola – adicionou ele.


– Eu não quis magoar você. – Sussurrou Dulce. E, então, ela notou a mensagem de texto que acompanhou a última foto. Seu coração afundou.


Caro Chace, eu acho que a namorada de alguém tem MUITO o que explicar. – A.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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