Fanfics Brasil - Capítulo 128: Alguém fez besteira. E das grandes. Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 128: Alguém fez besteira. E das grandes.

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Primeiro, Penn deu a Anahí uma camiseta velha de Rosewood Day e um short de ginástica que estavam no carro dele.


– Uma Águia Escoteira está sempre preparada para qualquer coisa. – Proclamou ele.


Em segundo lugar, encaminhou Anahí à sala de leitura da Universidade de Hollis, para que ela pudesse se trocar. A sala de leitura ficava algumas ruas do planetário acima. O lugar era simplesmente isso, uma grande sala, numa casa do século XIX, completamente devotada ao esfriamento de ânimos e à leitura. Cheirava a fumaça de cachimbo e a volumes velhos com capa de couro, e era lotada de todos os tipos de livros, mapas, globos, enciclopédias, revistas, jornais, tabuleiros de xadrez, sofás de couro e confortáveis namoradeiras de dois lugares. Tecnicamente, era aberta apenas a estudantes e professores, mas era fácil conseguir entrar pela porta lateral.


Anahí entrou no banheiro minúsculo, tirou o vestido rasgado e o jogou na lata de lixo cromada, socando para que coubesse lá dentro. Ela saiu do banheiro, se jogou no sofá perto de Penn e simplesmente... Perdeu o controle. Soluços que haviam ficado guardados dentro dela por semanas, talvez anos, explodiram.


– Ninguém mais vai gostar de mim. – Disse ela, engasgada, entre soluços. – E eu perdi Oka para sempre.


Penn passou a mão no cabelo dela.


– Está tudo bem. Ela não merece você mesmo.


Anahí chorou até que seus olhos incharam e a garganta doeu. Finalmente, colocou a cabeça no peito de Penn, que era mais sólido do que parecia. Eles ficaram lá, em silêncio, por um tempo. Penn passou a mão nos cabelos dela.


– O que fez você ir à festa? – Perguntou ela, depois de um tempo. – Eu pensei que você não tinha sido convidado.


– Eu fui convidado. – Penn baixou os olhos. – Mas... Eu não ia. Eu não queria que você ficasse mal, e queria passar a noite com você.


Fagulhas de náusea bateram no estômago de Anahí.


– Desculpe. – Disse ela, baixinho. – Por cancelar nosso jogo de pôquer na última hora para ir à estúpida festa da Oka.


– Está tudo bem. Não importa.                


Anahí olhou para Penn. Ele tinha olhos tão suave e bochechas rosadas muito fofas. Era muito importante para ela. Estava sempre consumida por fazer a coisa certa o tempo todo, usar a roupa perfeita, escolher o toque de celular perfeito, manter seu corpo na forma perfeita, ter a melhor amiga perfeita e o namorado perfeito, mas de que servia toda essa perfeição? Talvez Penn fosse perfeito, só que de um jeito diferente. Ele se importava com ela.


Anahí não sabia ao certo o que tinha acontecido, mas eles tinham sentado em uma das namoradeiras de couro rachado, e ela estava no colo dele. Estranhamente, não sentiu que estava quebrando as pernas de Penn. No verão anterior, para se preparar para sua viagem com a família de Chace para Cape Cod, Anahí não tinha comido nada além de toranjas e pimenta-de-caiena, e não tinha deixado Chace tocá-la enquanto estava de maiô, com medo de que ele a achasse molenga. Com Penn, ela não se preocupava.


Seu rosto se moveu para perto do de Penn. O rosto dele aproximou-se do dela. Ela sentiu os lábios dele tocarem seu queixo, depois, o lado de sua boca, em seguida, a própria boca. Seu coração disparou. Os lábios dele se insinuaram contra os dela. Ele a puxou para perto. O coração de Anahí estava batendo tão rápida e animadamente que ela temia que fosse estourar. Penn segurou a cabeça de Anahí entre as suas mãos e beijou suas orelhas. Anahí riu.


– O quê? – Penn a soltou.


– Nada. – Anahí sorriu. – Eu não sei. É divertido.


Era divertido, nada como as sessões de beijo importantes e sérias que tivera com Chace, quando sentia que uma junta de juízes estava dando notas para cada beijo. Penn era relaxado, tranquilo e muito alegre, como um menino-labrador. A cada pequeno intervalo, ele a segurava e apertava. Num dado momento, começou a fazer cócegas nela, e Anahí se contorceu e caiu do sofá direto no chão.


No final, eles estavam deitados em um dos sofás, Penn em cima dela, suas mãos acariciando em todas as direções sua barriga nua. Ele tirou a camisa e encostou o peito contra o dela. Depois de um tempo, eles pararam e ficaram ali, sem falar nada. Os olhos de Anahí passaram por todos os livros, jogos de xadrez e bustos de autores famosos. Então, de repente, ela se sentou.


Alguém estava olhando pela janela.


– Penn! – Ela apontou para uma forma negra movendo-se em direção à porta lateral.


– Não se apavore. – Penn saiu do sofá e se arrastou em direção à porta. Os arbustos balançaram. Uma fechadura começou a virar. Anahí se agarrou ao braço de Penn.


A estava lá.


– Penn...


– Shhh. – Outro clique. Em algum lugar, uma fechadura estava girando. Alguém estava entrando. Penn levantou a cabeça para ouvir. Agora havia passos vindo da sala dos fundos. Anahí deu um passo para trás. O piso rangeu. Os passos estavam próximos.


– Olá? – Penn pegou sua camiseta e a colocou de trás para a frente. – Quem está aí?


Ninguém respondeu. Mais rangidos. Uma sombra apareceu na parede.


Anahí olhou em volta e pegou a maior coisa que conseguiu achar, um Almanaque do Fazendeiro, de 1972. De repente, uma luz se acendeu. Anahí gritou e levantou o almanaque acima de sua cabeça. Parado na frente deles estava um homem velho, de barba. Ele usava uns óculos pequenos de armação de arame e uma jaqueta de lona e pôs as mãos acima da cabeça, em sinal de rendição.


– Sou do departamento de história! – Desembuchou o velho. – Eu não consegui dormir. Eu vim aqui para ler... – Ele olhou para Anahí de um jeito estranho. Anahí percebeu que a gola da camiseta de Penn estava puxada para o lado, deixando um dos ombros à mostra. O coração de Anahí começou a se acalmar. Ela colocou o livro de volta na mesa.


– Desculpe. – Disse ela. – Eu pensei...


– É melhor nós irmos, de qualquer forma. – Penn andou para o lado do velho e puxou Anahí para fora, pela porta lateral. Quando estavam perto do portão de ferro da frente da casa, ele desatou a rir.


– Você viu a cara do homem? – Gritou ele. – Ele estava apavorado!


Anahí tentou rir junto, mas estava muito nervosa.


– Nós devemos ir. – Sussurrou ela com a voz falhando. – Eu quero ir para casa.


Penn caminhou com Anahí até o estacionamento da festa de Oka. Ela deu ao manobrista o recibo para o seu Prius. Quando ele o trouxe de volta, ela obrigou Penn a vasculhar o carro todo para ter certeza de que ninguém estava escondido atrás do banco. Quando estava sã e salva dentro do carro, com a porta trancada, Penn bateu de leve na janela e disse que ligaria para ela no dia seguinte. Anahí olhou-o indo embora, animada e horrivelmente distraída.


Ela olhou para a saída em espiral do planetário. A cada dez metros havia uma faixa anunciando a nova exposição. O BIG BANG, elas diziam, mostrando uma foto do universo explodindo. Quando o telefone de Anahí tocou, ela pulou com tanta violência que quase rasgou o cinto de segurança. Ela encostou no ponto de parada de ônibus e pegou o telefone de sua bolsa com os dedos trêmulos. Tinha uma nova mensagem de texto.


Ops, acho que não era lipo! Não acredite em tudo que ouve! – A.


Anahí olhou para cima. A rua do lado de fora do planetário estava tranquila. Todas as velhas casas estavam bem-fechadas e não havia uma alma viva na rua. Uma brisa soprou, fazendo a bandeira da varanda de uma antiga casa vitoriana balançar e uma sacola de folhas no gramado da frente agitar-se.


Anahí olhou de volta para a mensagem. Aquilo era estranho. A última mensagem não era de um número desconhecido, como as outras, mas de um número identificado. E era um número 610, código de área de Rosewood.


O número pareceu conhecido, embora Anahí nunca guardasse número algum. Ela tinha celular desde o sétimo ano e desde então se valia do botão de discagem automática. Porém, havia algo naquele número...


Anahí cobriu a boca com a mão.


– Ai, meu Deus. – Sussurrou ela. Ela pensou mais um pouco. Seria realmente possível?


De repente, Anahí soube exatamente quem era A.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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