Fanfics Brasil - Capítulo 131: Isso tudo vai acabar Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 131: Isso tudo vai acabar

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As mãos de Anahí tremiam tanto que ela mal conseguia dirigir. As curvas da estrada para a Escola Primária Rosewood Day pareciam mais escuras e assustadoras que o habitual. Ela desviou, pensando ter visto alguma coisa se movendo bruscamente na frente de seu carro, mas, quando olhou pelo espelho retrovisor, não havia nada. Era raro que outros carros passassem na direção oposta, mas, de repente, quando ela já estava chegando ao topo da elevação, não muito longe de Rosewood Day, um carro surgiu atrás dela. Os faróis pareciam queimar a parte de trás da cabeça de Anahí.


Acalme-se, pensou ela. Ele não está seguindo você.


Sua cabeça girava. Ela sabia quem era A. Mas... Como? Como era possível que A soubesse tanto sobre Anahí... Coisas que, teoricamente, A não poderia saber? Talvez a mensagem de texto tivesse sido um engano. Talvez A tivesse pegado o telefone de outra pessoa para despistá-la.


Anahí estava chocada demais para pensar naquilo com cuidado. O único pensamento que ia e vinha sem parar em sua mente era: Isso não faz sentido. Isso não faz sentido.


Ela deu uma olhada pelo retrovisor. O carro ainda estava lá. Ela respirou fundo e olhou para o celular, pensando em ligar para alguém. Para Claflim? Será que ele se despencaria até ali por causa de uma suspeita tão sem fundamento? Ele era um policial era obrigado a fazer isso. Ela pegou o telefone e o carro de trás piscou os faróis. Será que ela deveria encostar? Deveria parar?


O dedo de Anahí estava sobre o telefone, pronto para ligar para a polícia. E, então, subitamente, o carro passou ao seu lado e a ultrapassou pela esquerda. Era um carro sem identificação, talvez um Toyota, e Anahí não conseguia ver seu interior. O automóvel voltou para a pista em que Anahí estava, e depois desapareceu na distância. Em poucos segundos, seus faróis traseiros tinham desaparecido.


O estacionamento do playground da Escola Primária de Rosewood Day era amplo e comprido, dividido por pequenos jardins, repletos de árvores nuas, grama espetada e montes de folhas que impregnavam o ar com seu cheiro. Além dos limites do estacionamento, ficava o playground. Os brinquedos eram iluminados por uma única lâmpada fluorescente que fazia com que parecessem esqueletos. Anahí estacionou em uma vaga no canto sudeste do terreno, era o mais próximo da cabine de informações do parque e de uma cabine para emergências que tinha um telefone ligado direto à delegacia. Apenas estar perto de algo que dizia Polícia já a fazia sentir-se melhor. As outras ainda não haviam chegado, então Anahí ficou de olho na entrada de carros.


Eram quase três da manhã, e Anahí tremia sob a camiseta de Penn, sentindo arrepios nas pernas nuas. Ela havia lido, certa vez, que às três da manhã as pessoas atingem os estágios mais profundos do sono, e que isso era o mais próximo que se podia chegar da morte. O que significava que, naquele momento, ela não podia contar com a maioria dos habitantes de Rosewood para ajudá-la. Eles eram todos cadáveres, e estava tudo tão quieto que ela conseguia ouvir o motor do carro desacelerando e sua própria respiração lenta do tipo por-favor-fique-calma. Anahí abriu a porta do carro e ficou em pé em cima da linha amarela pintada no chão que demarcava sua vaga. Era como se fosse um círculo mágico. Dentro dele, estava a salvo.


Elas vão estar aqui logo, disse a si mesma. Dentro de poucos minutos isso tudo terá acabado. Não que Anahí tivesse qualquer ideia do que estava para acontecer. Ela não tinha certeza. Não tinha pensado nisso ainda.


Uma luz apareceu na entrada da escola e o coração de Anahí se alegrou. Os faróis de uma caminhonete iluminaram as árvores e então se viraram lentamente em sua direção. Anahí apertou os olhos. Eram elas?


– Oi? – Chamou ela, baixinho.


A caminhonete aproximou-se do lado norte do estacionamento, passando pelo prédio do departamento de artes do ensino médio, pelo estacionamento dos alunos e pelo campo de hóquei. Anahí começou a agitar os braços. Tinha de ser Ale e Dulce. Mas as janelas do carro eram escuras.


– Oi? – Gritou ela de novo. Nenhuma resposta. E, então, viu outro carro virar no estacionamento e vir devagar em sua direção. A cabeça de Dulce estava para fora da janela do passageiro. Uma sensação de alívio reconfortante percorreu todo o corpo de Anahí. Ela acenou e foi na direção dela. Primeiro, andou, depois, acelerou o passo. Em seguida, correu para valer.


Ela estava no meio do estacionamento, quando Dulce gritou.


– Anahí, cuidado!


Anahí virou-se para a esquerda e seu queixo caiu, sem que ela entendesse, num primeiro momento, o que estava acontecendo. A caminhonete estava vindo direto em sua direção.


Barulho de pneus cantando. Anahí sentiu cheiro de borracha queimada. Ela congelou, sem saber ao certo o que fazer.


– Espera! – Ela se ouviu dizendo para a janela escura do SUV. O carro continuou vindo, cada vez mais rápido. Mexam-se, disse ela para suas pernas, mas elas pareciam duras e secas, como cactos.


– Anahí! – Gritou Ale. – Ah, meu Deus!


A coisa toda só durou um segundo. Anahí nem sequer entendeu o que a atingiu até que estivesse no ar, e não percebeu que havia sido erguida até que caiu no calçamento. Alguma coisa nela se quebrou. E, depois, houve dor. Ela queria gritar, mas não conseguiu. Os sons pareciam amplificados, o ronco do motor do carro, os gritos das amigas, até mesmo seu coração bombeando o sangue soava alto demais para ela.


Anahí moveu o pescoço para o lado. Sua bolsinha cor de champanhe estava caída a poucos metros de onde ela estava; seu conteúdo havia sido lançado para fora, como os doces de um daqueles balões surpresa de festas de aniversário. O carro tinha passado por cima de tudo, também: Seu tubo de rímel, as chaves de seu carro, seu vidrinho de Chloé. O BlackBerry novo havia sido esmagado.


– Anahí! – Gritou Dulce. Pareceu que ela estava chegando perto. Mas Anahí não conseguia virar a cabeça para olhar. E, então, tudo desapareceu.



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Autor(a): Dulce Coleções

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– Ah, meu Deus! – Berrou Dulce. Ela e Ale chegaram perto do corpo contorcido de Anahí e começaram a gritar: – Anahí! Ah, meu Deus! Anahí! – Ela não está respirando. – Lamuriou-se Ale. – Dulce, ela não está respirando! – Você está com seu celular aí? &ndas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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