Fanfics Brasil - Capítulo 27: Tudo o que Ale precisa é de um sabre de luz e um capacete preto Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 27: Tudo o que Ale precisa é de um sabre de luz e um capacete preto

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Estava escurecendo quando Ale entrou no Jeep Cherokee verde de Jamie.


– Obrigada por convencer meus pais a só começarem o castigo amanhã.


– Sem problemas – respondeu Jamie. Ele não havia dado um beijo de boas-vindas nela. E estava tocando Fall Out Boy no CD player, que ele sabia que Ale detestava.


– Eles estão bem bravos comigo.


– Ouvi dizer. – Ele manteve os olhos no caminho.


O interessante é que Jamie não perguntou por quê. Talvez ele já soubesse. E, mais estranho ainda, o pai de Ale entrara no quarto dela mais cedo e dissera:


– Jamie vem apanhar você em vinte minutos, esteja pronta.


Tudo bem. Ale havia pensado que estava de castigo para o resto da vida por ter renegado os Deuses da Natação, mas sentiu que eles queriam mesmo que ela saísse com Jamie. Talvez ele conseguisse colocá-la nos eixos de novo.


Ale suspirou.


– Me desculpe pelo o que aconteceu no treino de ontem. Estou um pouco estressada.


Jamie finalmente abaixou o volume.


– Tudo bem. Você só está um pouco confusa.


Ale lambeu os lábios cheios de ChapStick. Confusa? Sobre o quê?


– Vou perdoar você desta vez – acrescentou Jamie. Ele esticou o braço e apertou a mão dela.


Ale ficou furiosa. Desta vez? E ele não deveria ter pedido desculpas também? Afinal de contas, ele havia corrido para o vestiário todo nervosinho, como se fosse um bebê.


Eles atravessaram os portões de ferro abertos da casa dos Uckermann. A propriedade era bem afastada da estrada, então, o caminho que levava à casa tinha meio quilômetro de comprimento e era ladeado por pinheiros altos e espigados. Até o ar parecia mais limpo. A casa de tijolos vermelhos repousava atrás de enormes colunas dóricas. Tinha um pórtico com uma estatueta de cavalo no alto, e uma varanda maravilhosa, toda envidraçada ao lado da casa. Ale contou catorze janelas no segundo andar, de uma ponta a outra.


Mas não era a casa que importava naquela noite. Eles iam ficar no campo, que ficava separado da propriedade por cercas vivas altas de hera e por um muro de pedras que se estendia por quilômetros. Metade do campo abrigava o haras da família Uckermann; e do outro lado havia um enorme gramado e um lago com patos. Todo o lugar era cercado por um bosque denso.


Depois que Jamie parou o carro no estacionamento improvisado num gramado, Ale saltou e ouviu The Killers vindo dos fundos da propriedade. Rostos conhecidos de Rosewood saíam de seus Jeeps, Escalades e Saabs, um grupo de garotas perfeitamente maquiadas pegaram maços de cigarro de suas bolsinhas com alça de correntinha e os acenderam, sempre falando em seus minúsculos celulares. Ale olhou para seu All-Star azul meio gasto e tocou em seu rabo de cavalo bagunçado.


Jamie começou a andar ao seu lado e, cortando pela hera e através de um trecho estreito do bosque, entraram na área da festa. Havia um monte de gente que Ale não conhecia, mas isso se devia ao fato de os Uckermann convidarem todos os estudantes de escolas particulares descolados da região, além da turma de Rosewood. Havia um barril e uma mesa de bebidas perto dos arbustos, uma pista de dança com chão de madeira, lanternas penduradas e tendas no meio do terreno. E do outro lado, perto das árvores, uma cabine de fotografia antiga toda enfeitada com luzinhas de Natal. Os Uckermann tiravam aquilo do porão para a festa todos os anos.


Christopher os saudou. Ele vestia uma camiseta cinza, onde se lia QUALQUER COISA EM TROCA DE COMIDA, usava um jeans desbotado e rasgado, e estava sem sapatos nem meias.


– E aí? – Ele deu cerveja para os dois.


– Obrigado, cara – Jamie pegou seu copo e começou a beber. Um pouco da cerveja escorreu pelo queixo dele. – Bela festa.


Alguém bateu no ombro de Ale.


Ale se virou. Era Dulce María, vestindo uma camiseta justa e vermelha, que dizia Universidade da Islândia, minissaia jeans com a barra desfiada e botas coubói vermelhas John Fluevog. Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo.


– Opa, e aí! – Ale a cumprimentou. Ela ouvira dizer que Dulce estava de volta, mas não a tinha visto ainda. – Como estava a Europa?


– Maravilhosa – Dulce sorriu. As meninas olharam uma para a outra por alguns segundos. Ale ficou parada, querendo dizer a Dulce que estava feliz, que abandonara o piercing falso no nariz e as mechas cor-de-rosa no cabelo, mas depois se perguntou se não seria esquisito mencionar sua antiga amizade. Ela deu um gole em sua cerveja e fingiu estar interessadíssima no formato do copo.


Dulce estava impaciente.


– Olha, estou feliz que você esteja aqui. Eu estava mesmo querendo falar com você.


– Estava? – Ale olhou em seus olhos e depois baixou o rosto.


– Bem... Ou com você ou com Maite.


– É mesmo? – Ale sentiu um aperto no coração. Maite?


– Bem, prometa que você não vai me achar louca. Eu fiquei fora muito tempo, mas... – Dulce fez uma careta de que Ale se lembrava bem. Isso significava que ela estava medindo as palavras.


– E então? – Ale ergueu as sobrancelhas, na expectativa. Talvez Dulce quisesse que todas as suas velhas amigas se reunissem, claro. Estando fora, ela não tinha como saber que elas estavam muito afastadas. Isso seria muito chato.


– Bem... – Dulce olhou em volta com muita atenção. – Houve alguma novidade sobre o desaparecimento de Angel enquanto eu estive fora?


Ale recuou ao ouvir o nome de Angel saindo da boca de sua antiga amiga.


– Sobre o desaparecimento dela? Como assim?


– Ah, assim... Descobriram quem a levou? Ela voltou?


– Hum... Não... – Sem graça, Ale roía a unha do dedão.


Dulce se inclinou, chegando mais perto de Ale.


– Você acha que ela morreu?


Ale arregalou os olhos.


– Eu... Eu não sei. Por quê?


Dulce projetou o maxilar. Ela parecia imersa em pensamentos.


– O que você quer dizer com isso tudo? – Ale perguntou, com o coração disparado.


– Nada.


Então os olhos de Dulce se fixaram em alguém para além dela. Ela fechou a boca.


– Oi – disse alguém com voz grave atrás de Ale.


Ale se virou. Era Vanessa.


– Ei – ela respondeu, quase derrubando o copo. – Eu... Eu não sabia que você viria.


– Nem eu – disse Vanessa. – Mas meu irmão queria vir. Ele está por aí, em algum lugar.


Ale se virou para apresentá-la a Dulce, mas sua velha amiga havia desaparecido.


– Então, essa é a Vanessa? – Jamie se materializou ao lado delas. – A garota que levou Ale para o lado negro?


– Lado negro? – guinchou Ale. – Que lado negro?


– Abandonar a natação – respondeu Jamie. Ele se virou para Vanessa. – Você sabe que ela está largando a natação, né?


– Está? – Vanessa se virou para Ale e sorriu, toda feliz.


Ale fuzilou Jamie com os olhos.


– Vanessa não tem nada a ver com isso. E nós não temos que conversar sobre esse assunto.


Jamie deu outro gole na cerveja.


– Por que não? Essa não é a sua grande novidade?


– Eu não sei...


– Bem, que seja. – Ele bateu com uma de suas mãos grandes no ombro dela, talvez um pouco forte demais. – Vou tomar outra cerveja. Você quer?


Ale concordou, apesar de beber, no máximo, uma cerveja quando ia a festas. Jamie não perguntou se Vanessa queria outra cerveja. Enquanto ele se afastava, ela reparou em seus jeans largos na bunda. Credo.


Vanessa pegou a mão de Ale e a apertou.


– Como está se sentindo?


Ale olhou para suas mãos enlaçadas e ruborizou, mas continuou de mãos dadas.


– Bem. – Ou assustada. Ou, em alguns momentos, como num filme ruim. – Confusa, mas bem.


– Eu tenho exatamente a coisa certa para celebrar – sussurrou Vanessa. Ela pegou sua mochila Manhattan Portage e mostrou a Ale a ponta de uma garrafa de Jack Daniel’s. – Roubei da mesa de bebidas. Quer me ajudar a acabar com ela?


Ale olhou para Vanessa. O cabelo dela estava preso e ela vestia uma camiseta simples, sem mangas, e uma saia cargo, verde-militar. Ela parecia efervescente e divertida, muito mais divertida que Jamie com seus jeans largos na bunda.


– Por que não? – respondeu, e seguiu Vanessa na direção do bosque.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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