Fanfics Brasil - Capítulo 33: Como esses jovens dirigem hoje em dia! Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 33: Como esses jovens dirigem hoje em dia!

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O queixo de Oka caiu quando ela virou a esquina em direção ao gramado de Christopher.


– Merda.


Anahí desceu o vidro da janela do BMW do pai de Chace e sorriu para ela.


– Gostou?


Os olhos de Oka brilharam.


– Estou sem palavras.


Anahí sorriu graciosamente e tomou um gole da garrafa de Ketel One que ela roubara da mesa de bebidas. Há dois minutos ela havia enviado uma mensagem para Oka, com a foto do BMW e o seguinte texto: Eu estou pronta e em ponto de bala. Venha dar uma volta comigo.


Oka abriu a porta do carona, que era bem pesada, e escorregou para o banco. Ela se ajeitou e encarou a insígnia da BMW no volante.


– É tão lindo... – ela seguiu os pequenos triângulos azuis e brancos com o dedinho.


Anahí tirou a mão dela dali.


– Você está doidona?


Oka ergueu o queixo e deu uma boa olhada no cabelo sujo de Anahí, seu vestido todo torcido em seu corpo e seu rosto marcado de lágrimas.


– As coisas não foram bem com Chace?


Anahí olhou para baixo e virou a chave na ignição.


Oka tentou abraçá-la.


– Ah, Annie, sinto muito... O que foi que aconteceu?


– Nada. Deixa pra lá.


Anahí recuou e colocou os óculos de sol, o que atrapalhava um pouco a visão, mas quem é que se importava? E olhou para o carro. O BMW tinha entrado em ação, com todas as luzes do painel piscando.


– Que lindo! – gritou Oka. – São como as luzes do Club Shampoo!


Anahí engatou a ré e os pneus se moveram pela grama encharcada. Então ela aprumou o volante e lá foram elas. Anahí estava nervosa demais para se preocupar com o fato de que as faixas duplas na estrada estavam quadruplicadas em sua visão.


– Uhul!! – Oka comemorou. Ela abaixou o vidro do seu lado e deixou seu cabelo preto e comprido voar atrás dela. Anahí acendeu um Parliament e foi mudando as estações no dial do rádio via satélite Sirius até encontrar uma emissora de raps retrô que tocava “Baby Got Back”. Ela aumentou o volume e o carro todo vibrava. Claro que aquele era o melhor som que o dinheiro podia comprar.


– É melhor do que o que estava tocando antes – disse Oka.


– Com certeza – respondeu Anahí.


Conforme fazia a curva com tudo, um pouco rápido demais, algo no fundo de sua cabeça martelava.


E não me parece que esta pessoa vai ser você.


Ai.


Nem o papai ama você mais que tudo!


Duplo ai.


Bem, foda-se. Anahí pisou fundo no acelerador e quase acertou uma caixa de correio em formato de cachorro.


– Nós temos que ir a algum lugar exibir essa gracinha.


Oka apoiou seus saltos altos Miu Miu no painel, espalhando grama e terra nele.


– E por que não no Wawa? Eu queria um bolinho Tastykake.


Anahí riu e tomou outro gole de sua Ketel One.


– Você deve estar muito drogada.


– Não estou só drogada, estou mega drogada.


Elas pararam de qualquer jeito no estacionamento do Wawa e cantaram “I like big BUTTS an I cannot lie!” enquanto entravam na loja. Dois entregadores sujos, segurando copos enormes de café, se inclinaram para fora de seus caminhões, olhando para elas de boca aberta.


– Posso pegar seu boné? – perguntou Oka para o mais magrinho dos dois, apontando para o boné dele, que dizia FAZENDAS WAWA. Sem dizer uma palavra, ele deu o boné para ela.


– Eca – sussurrou Anahí. – Esse negócio está cheio de germes.


Mas Oka já tinha colocado o boné na cabeça.


Na loja, ela comprou dezesseis Tastykake Butterschotch Krimpets, uma US Weekly e uma garrafa enorme de Tahitian Treat; Anahí comprou uma Tootsie Pop por dez centavos. Quando Oka não estava olhando, ela enfiou um Snickers e um pacote de M&M’s na bolsa.


– Eu posso ouvir o carro – disse Oka com voz sonhadora enquanto pagava. – Ele está gritando.


Era verdade. Em sua confusão de bêbada, Anahí havia ativado o alarme com o dispositivo do chaveiro.


– Opa! – ela riu.


Morrendo de rir, elas correram de volta para o carro e entraram. Pararam no sinal vermelho, sacudindo as cabeças. A galeria cheia de lojas, à esquerda delas, estava vazia, exceto por alguns carrinhos de compras. As placas em neon das lojas brilhavam despreocupadamente, e até o Outback estava vazio.


– As pessoas em Rosewood são umas perdedoras – Anahi gesticulou para a escuridão.


A estrada também estava completamente vazia, então Anahí deixou escapar um “Epaaa!” quando um carro vindo do nada, apareceu na pista ao lado dela. Era um Porsche prateado e de capô afilado, com janelas escuras e aqueles faróis azuis esquisitos.


– Olha só – disse Oka, com pedaços de bolinho caindo de sua boca.


Quando elas encararam o motorista, ele acelerou o carro.


– Ele quer disputar uma corrida – cochichou Oka.


– Isso é loucura. – Anahí não conseguia ver quem estava dentro do outro carro, apenas o brilho vermelho da brasa de um cigarro. Ela foi tomada por uma sensação incômoda.


O carro acelerou de novo, de forma impaciente, dessa vez, e ela finalmente pode ver uma silhueta vaga no banco no motorista. Ele acelerou mais uma vez.


Anahí ergueu a sobrancelha para Oka, se sentindo bêbada, sensacional e completamente invencível.


– Vai lá – sussurrou Oka, abaixando o boné de leiteiro do Wawa.


Anahí engoliu em seco. O sinal abriu e ela pisou no acelerador, o carro avançou rapidamente. O Porsche rosnava na frente dela.


– Sua molenga, não deixe que ele vença você! – gritou Oka.


Anahí enfiou o pé no acelerador e o motor roncou. Ela emparelhou com o Porsche. Elas estavam a cento e trinta, depois a cento e cinquenta e logo a cento e sessenta. Dirigir rápido assim era ainda melhor que roubar.


– Acaba com ele! – berrou Oka.


Com o coração acelerado, Anahí encostou o pedal do acelerador no chão. Ela mal podia ouvir o que Oka estava dizendo por causa do barulho do motor. Ao fazerem uma curva, um cervo entrou bem na frente delas. Ele veio do nada.


– Merda! – gritou Anahí. O cervo ficou ali parado. Ela agarrou o volante, pisou no freio e desviou para a direita, e o cervo pulou para fora do caminho. Rapidamente, ela endireitou o volante, mas o carro começou a derrapar. Os pneus começaram a rodar em uma trilha de cascalhos no acostamento e, de repente, elas estavam dando um cavalo de pau.


O carro girou, girou e girou, até que atingiu alguma coisa. Tudo ao mesmo tempo: batida, vidro estilhaçando e... Escuridão.


Menos de um segundo depois, o único barulho ouvido no carro era um horrível zumbido que vinha do capô.


Devagar, Anahí apalpou o rosto. Estava tudo bem, nada havia batido nela. E ela podia mover as pernas. Ela tentou se livrar de um monte de tecido inflado e macio, o air bag. Checou Oka. Suas pernas longas se debatiam por detrás do air bag.


Anahí limpou as lágrimas dos cantos dos olhos.


– Você está bem?


– Tira essa coisa de cima de mim!


Anahí saiu do carro e puxou Oka para fora. Elas ficaram no acostamento, respirando com dificuldade. Do outro lado da estrada havia placas da SEPTA, a companhia de trânsito da Pensilvânia, e a estação escura de Rosewood. Elas podiam ver um bom pedaço da avenida. Nenhum vestígio do Porsche, ou do cervo de que haviam desviado. Diante delas, o sinal piscou, mudando de amarelo para vermelho.


– Isso foi uma aventura – disse Oka com a voz trêmula.


Anahí concordou.


– Tem certeza de que você está bem? – Ela olhou para o carro.


Toda a frente fora enfiada em um poste. O para-choque ficou pendurado, arrastando no chão. Um dos faróis tinha entortado num ângulo esquisito, o outro acendia e apagava insanamente. Uma nuvem malcheirosa vinha da floresta.


– Você não acha que isso vai dar problema, né? – perguntou Oka.


Anahí deu uma risadinha. Isso não deveria ser engraçado, mas era.


– O que devemos fazer?


– Temos que sumir daqui – respondeu Oka – Podemos ir andando para casa.


Anahí deus mais risinhos.


– Ah, meu Deus. Chace vai ficar puto.


As duas meninas começaram a rir. Soluçando, Anahí se virou para a estrada vazia e abriu os braços. Ficar no meio de uma estrada de quatro pistas completamente vazia dava uma sensação de poder. Ela se sentiu a dona de Rosewood. Também se sentiu completamente tonta, mas talvez fosse porque ainda estava bêbada. Ela jogou o chaveiro perto do carro. Ele caiu no pavimento e o alarme disparou de novo.


Anahí se abaixou rápido e apertou o botão do chaveiro. O alarme parou.


– Esse negócio precisa tocar tão alto? – reclamou.


– Pois é. – Oka colocou os óculos escuros de novo. – O pai de Chace realmente deveria mandar arrumar esse treco.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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