Fanfics Brasil - Capítulo 46: E nós pensávamos que éramos amigas Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 46: E nós pensávamos que éramos amigas

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Maite Perroni estava no gramado verde-maçã, na frente da capela do colégio Rosewood Day, com suas três ex-melhores amigas, Anahí Portilla, Dulce María e Ale Muller. As meninas tinham parado de se falar havia mais de três anos, não muito tempo depois que Angelique Boyer desaparecera misteriosamente, mas haviam se reencontrado naquele dia, na homenagem póstuma para ela. Dois dias antes, operários de uma obra tinham encontrado o corpo de Angelique embaixo de uma laje de concreto, atrás da casa onde ela vivera.


Maite olhou de novo para a mensagem de texto que acabara de receber em seu Sidekick.


Eu ainda estou aqui, suas vacas. E eu sei de tudo. — A


– Ah, meu Deus – sussurrou Anahí. A tela de seu BlackBerry mostrava a mesma coisa. E era o que também podia ser lido no Treo de Dulce e no Nokia de Ale. Durante a semana anterior, cada uma delas recebera e-mails, bilhetes e mensagens instantâneas de alguém que assinava com a letra A. Os recados eram, na maioria das vezes, sobre coisas que aconteceram no sétimo ano, o ano em que Angel desaparecera, mas mencionavam também novos segredos... Coisas que estavam acontecendo naquele exato momento.


Maite acreditara que A pudesse ser Angelique, que, de alguma forma, ela havia voltado, mas isso agora estava fora de questão, certo? O corpo de Angel havia ficado preso embaixo do concreto. Ela estava... Morta... Há muito, muito tempo.


– Você acha que isso tem a ver... Com A Coisa com Megan? – sussurrou Dulce, passando a mão no queixo anguloso. Maite guardou o telefone de volta na bolsa de tweed Kate Spade.


– Nós não deveríamos falar sobre isso aqui. Alguém pode nos ouvir. – Ela deu uma olhada nervosa na direção dos degraus da igreja onde Beau e Megan Mirchoff estiveram parados alguns momentos antes. Maite não via Beau desde antes do desaparecimento de Megan, e a última vez que vira Megan fora na noite do acidente, nos braços do paramédico que a carregava.


– Que tal os balanços? – sussurrou Dulce, indicando o playground do setor de educação infantil de Rosewood Day. Era onde elas costumavam se encontrar.


– Perfeito. – Maite começou a abrir caminho no meio da multidão de pessoas enlutadas. – Encontro com vocês lá.


Era fim de uma tarde de outono, um dia claro como cristal. O ar recendia a maçãs e lenha queimada. Um balão flutuava bem alto no céu. Era o dia perfeito para a cerimônia póstuma de uma das meninas mais lindas de Rosewood.


Eu sei de tudo.


Maite sentiu um calafrio. Tinha de ser um blefe. Quem quer que fosse esse A, não poderia saber de tudo. Não sobre A Coisa com a Megan... E, com certeza, não sobre o segredo que só Maite e Angel conheciam. Na noite do acidente de Megan, Maite testemunhara algo que suas amigas não tinham visto, mas Angel a fizera manter segredo sobre aquilo, mesmo de Ale, Dulce e Anahí. Maite queria contar a elas, mas como naquela época não podia, deixou o assunto de lado e fingiu que nada acontecera.


Mas... Algo acontecera.


Naquela noite fresca de primavera, em abril, no sexto ano, logo depois de Angel ter lançado um rojão na janela da casa na árvore, Maite correu para fora. O ar cheirava a cabelo queimado. Ela viu os paramédicos tirando Megan da casa na árvore pela instável escada de cordas.


Angel estava perto dela.


– Você fez aquilo de propósito? – perguntou Maite, apavorada.


– Não! – Angel agarrou o braço de Maite. – Foi um...


Por anos, Maite tentou bloquear o que aconteceu em seguida: Beau Mirchoff vindo na direção delas. O cabelo dele estava todo bagunçado e emplastado, e seu rosto, sempre tão pálido, estava todo vermelho. Ele foi direto para cima de Angel.


– Eu vi você. – Beau tremia, de tão bravo. Ele deu uma olhada para a garagem de sua casa, onde um carro de polícia estava estacionado. – Eu vou contar o que aconteceu.


Maite engasgou. As portas da ambulância se fecharam com um estrondo e as sirenes se afastaram da casa fazendo barulho. Angel estava calma.


– Tá bom, mas eu vi você, Beau – disse ela. – E se você contar, eu vou contar também. Para os seus pais.


Beau recuou.


– Não.


– Sim. – Angel o mediu com os olhos. Apesar de ela ter só mais ou menos um metro e cinquenta, de repente, pareceu bem mais alta. – Você acendeu o rojão. Você feriu sua irmã.


Maite agarrou o braço dela. O que ela estava fazendo? Mas Angel se soltou.


– Meia-irmã – murmurou Beau, quase sem fazer som nenhum. Ele olhou na direção de sua casa na árvore e, depois, na direção do final da rua. Outro carro de polícia entrou devagar na casa dos Mirchoff. – Eu vou pegar você – rosnou ele para Angel. – Pode esperar.


E então, desapareceu.


Maite segurou Angel pelo braço.


– O que nós vamos fazer?


– Nada – disse Angel, de forma quase delicada. – Está tudo bem.


– Angelique... – Maite piscou sem acreditar. – Você não escutou nada? Ele disse que viu o que você fez. Ele vai contar tudo para a polícia agora mesmo.


– Eu acho que não. – Angel sorriu. – Não com o que eu tenho contra ele. – Ela então se inclinou e sussurrou o que ela havia visto Beau fazendo. Era tão nojento que Angel tinha esquecido que estava segurando o rojão aceso, até que ele estourou nas mãos dela e atravessou a janela da casa na árvore.


Angel obrigou Maite a prometer que não contaria para as outras nada sobre aquilo, e avisou que, se contasse a elas, ia dar um jeito de fazer com que Maite, e só Maite, levasse toda a culpa. Apavorada com o que Angel poderia fazer, Maite manteve a boca fechada. Ela não pensava que Megan poderia dizer alguma coisa, certamente, Megan se lembrava de que não fora Beau que fizera aquilo, mas estivera confusa, tendo delírios... Dissera que toda aquela noite era um borrão em sua memória.


Então, um ano depois, Angel desapareceu.


A polícia havia interrogado todo mundo, incluindo Maite, perguntando se sabiam de alguém que queria machucar Angel. Beau, Maite se lembrou imediatamente. Ela não conseguia esquecer o momento em que ele dissera: Eu vou pegar você. Mas dedurar Beau significava contar aos policiais a verdade sobre o acidente de Megan, no qual ela tinha sua parcela de responsabilidade. Sobre o qual ela sabia a verdade e não havia contado a ninguém. Significava, também, contar às suas amigas o segredo que estivera escondendo por mais de um ano. Por isso, Maite não disse nada.


Maite acendeu outro Parliament e saiu do estacionamento da igreja de Rosewood. Viu só? A não poderia saber de tudo, como dizia sua mensagem de texto. A não ser que, bem, A fosse Beau Mirchoff... Mas isso não fazia o menor sentido. Os recados de A para Maite falavam sobre um segredo que só Angel conhecia: no sétimo ano, Maite havia beijado Dylan, o namorado de sua irmã Mila. Maite havia contado isso para Angel e para mais ninguém. E A também sabia sobre William, o agora ex de sua irmã, com quem Maite tinha dado mais do que apenas um beijo na semana anterior.


Mas os Mirchoff moravam na rua de Maite. Com binóculos, Beau pode ter conseguido olhar de sua janela. E Beau ainda estava em Rosewood, embora fosse setembro. Ele não deveria estar no colégio interno?


Maite parou na entrada de tijolos do Colégio Rosewood Day. Suas amigas já estavam lá conversando, rodeadas pelos brinquedos do parquinho da escola primária. Era um lindo castelo, com torres, bandeirolas e um escorregador em formato de dragão. O estacionamento estava deserto, as passagens para pedestres, feitas de tijolos, estavam vazias e os campos de jogos estavam silenciosos; toda a escola tivera um dia de folga em homenagem a Angel.


– Bem, todas nós recebemos mensagens de texto desse tal de A? – perguntou Anahí, quando Maite se aproximava. Todas elas exibiram seus celulares, nos quais estava estampada a mensagem Eu sei de tudo.


– Eu recebi outras duas – disse Ale, sondando o terreno. – Pensei que fossem de Angel.


– Eu também pensei! – arfou Anahí, batendo a mão no trepa-trepa. Dulce e Maite concordaram com a cabeça. Elas se entreolharam nervosas, com os olhos arregalados.


– O que as suas diziam? – Maite olhou para Ale.


Ale afastou uma mecha de cabelo do olho.


– É... Particular.


Maite ficou tão surpresa, que riu alto.


– Você não tem segredos, Ale! – Ale era a garota mais pura e doce de todo o planeta.


Ale pareceu ofendida.


– É, bem, eu tenho.


– Ah. – Maite sentou-se em um dos degraus estreitos. Ela inspirou profundamente, esperando sentir cheiro de mato molhado e serragem. Em vez disso, sentiu cheiro de cabelo queimado, como na noite do acidente de Megan.


– E você, Anahí?


Anahí franziu seu narizinho atrevido.


– Se Ale não vai falar sobre as dela, eu não quero falar sobre as minhas. Era uma coisa sobre a qual só Angel sabia.


– É o meu caso também – disse Dulce, apressadamente. Ela baixou os olhos. – Desculpem.


Maite sentiu uma fisgada no estômago.


– Bom, todo mundo aqui tinha segredos que só Angel conhecia?


Todas concordaram. Maite bufou, brava.


– Achei que fôssemos melhores amigas umas das outras.


Dulce se virou para ela e franziu a testa.


– Então, o que as suas mensagens diziam?


Maite não achou que seu segredo sobre Dylan fosse tão interessante assim. Não era nada comparado ao que ela sabia sobre A Coisa com Megan. Mas, naquele momento, ela sentia orgulho demais para contar.


– É um segredo que só Angel sabia, como o de vocês. – Ela colocou seu cabelo atrás das orelhas. – Mas A também me mandou um e-mail sobre algo recente. É como se alguém estivesse me espionando.


Os olhos de Dulce se arregalaram.


– A mesma coisa comigo.


– Então, tem alguém vigiando todas nós – concluiu Ale. Uma joaninha pousou com delicadeza em seu ombro, e ela espantou o bichinho, como se achasse que era uma coisa muito mais perigosa.


Maite se levantou.


– Vocês acham que pode ser... Beau?


Todas pareceram surpresas.


– Por quê? – perguntou Dulce.


– Ele faz parte da Coisa com Megan – disse Maite, cuidadosa. – E se ele souber?


Dulce mostrou a mensagem de texto em seu Treo.


– Você acha mesmo que tudo isso é sobre... A Coisa com Megan?


Maite passou a língua pelos lábios. Conte a elas.


– Nós ainda não sabemos por que Beau aceitou levar a culpa – sugeriu ela, testando para ver o que as outras poderiam dizer.


Anahí pensou por um momento.


– A única forma de Beau saber o que fizemos é uma de nós ter contado. – Ela olhou para as outras com desconfiança. – Eu não contei.


– Nem eu – falaram apressadamente Dulce e Ale.


– E se Beau descobriu de outro jeito? – perguntou Maite.


– Você quer dizer, se alguém mais viu Angel naquela noite e contou a ele? – Dulce quis saber. – Ou se ele viu Angel?


– Não... Quero dizer... Eu não sei – disse Maite. – São só suposições.


Conte a elas, Maite pensou de novo, mas não podia. Todas pareciam tão cuidadosas umas com as outras como haviam estado logo depois que Angel desapareceu, quando a amizade delas se desintegrara. Se Maite contasse a verdade sobre Beau, elas a odiariam por não ter contado à polícia quando Angel sumiu. Talvez até mesmo a culpassem pela morte de Angel. Talvez elas devessem. E se Beau realmente tivesse... Feito aquilo?


– Foi só uma ideia. – Ela se ouviu dizendo. – É provável que eu esteja errada.


– Angel disse que ninguém sabia daquilo, exceto nós. – Os olhos de Ale estavam úmidos. – Ela jurou. Lembra?


– Além disso – acrescentou Anahí –, como Beau poderia saber tanto quanto nós? Eu poderia acreditar nisso se fosse alguma antiga colega de hóquei dela, ou o irmão, ou a mãe, ou alguém com quem ela conversasse de verdade. Mas ela odiava Beau. Todos nós o detestávamos.


Maite deu de ombros.


– Você tem razão.


Assim que disse aquilo, Maite relaxou. Suas preocupações não faziam sentido.


Tudo estava quieto. Talvez quieto demais. O galho de uma árvore estalou e Maite virou-se imediatamente. Estava se movendo como se alguém tivesse acabado de sair de lá. Um passarinho marrom, empoleirado no telhado de Rosewood Day, olhou para ela como se também soubesse algumas coisas.


– Acho que alguém está tentando mexer com a nossa cabeça – sussurrou Dulce.


– É, sim – concordou Ale, mas pareceu hesitante.


– Bom, e se nós recebermos outros torpedos? – Anahí puxou o vestido preto e curto sobre as coxas magras. – Nós precisamos, pelo menos, ter uma ideia de quem é.


– E se, quando recebermos outro torpedo, ligássemos umas para as outras? – sugeriu Maite. – Podemos tentar montar esse quebra-cabeça. Mas eu acho que nós não devemos fazer nada, tipo, maluco. Temos que tentar não nos preocupar.


– Não estou preocupada – declarou Anahí, depressa.


– Nem eu – disseram Dulce e Ale ao mesmo tempo. Mas, quando uma buzina soou na avenida principal, todas pularam.


– Anahí! – Oka Giner, a melhor amiga de Anahí, colocou sua cabeça para fora da janela de um HummerH3 amarelo. Ela usava grandes óculos de aviador cor-de-rosa.


Anahí olhou para as outras sem remorso.


– Tenho que ir – murmurou, antes de correr colina acima.


Ao longo dos últimos anos, Anahí havia se reinventado como uma das garotas mais populares de Rosewood Day. Ela perdera peso, comprara todo um novo guarda-roupa, cheio de roupas de grifes e, agora, ela e Oka Giner, também uma ex-garota-esquisita, pavoneavam-se pela escola, boas demais para todos os outros. Maite se perguntava qual seria o grande segredo de Anahí.


– Eu também tenho que ir. – Dulce arrumou a bolsa roxa e molenga num dos ombros. – Bom... Eu ligo para vocês, meninas. – E foi andando em direção ao seu Subaru.


Maite ainda enrolou um pouco no playground. Ale também, e seu rosto, geralmente alegre, parecia abatido e cansado. Maite colocou a mão no braço de Ale.


– Você está legal?


Ale balançou a cabeça.


– Angel. Ela está...


– Eu sei.


Elas se abraçaram desajeitadamente e, depois, Ale saiu em direção às árvores, dizendo que ia pegar um atalho para casa. Por anos, Maite, Ale, Dulce e Anahí não haviam se falado, mesmo quando se sentavam uma atrás da outra na aula de história, ou quando estavam sozinhas no banheiro feminino. Ainda assim, Maite conhecia particularidades de todas elas, partes intrincadas de suas personalidades que só um amigo próximo poderia conhecer. Sabia, por exemplo, que sem dúvida era Ale quem estava pior com a morte de Angel. Elas costumavam chamar Ale de “matadora”, porque ela defendia Angel como se fosse um rottweiler ciumento.


De volta ao seu carro, Maite sentou-se no banco de couro e ligou o rádio. Ela girou o dial e achou a 610 AM, a estação de esportes dos Phillies. Algo sobre aqueles caras com excesso de testosterona, gritando sobre os times Phillies e Sixers, a acalmava. Ela tivera a esperança de que falar com suas velhas amigas pudesse clarear um pouco as coisas, mas agora tudo parecia ainda mais... Terrível. Mesmo com o enorme vocabulário que adquirira de tanto estudar para o vestibular, ela não podia pensar numa palavra melhor para descrever a situação.


Quando o telefone tocou em seu bolso, ela o pegou achando que deveria ser Ale ou Dulce. Talvez até mesmo Anahí. Maite franziu a testa e abriu sua caixa de recados.


Maite, eu não a culpo por não contar às outras nosso segredinho sobre Beau. A verdade pode ser perigosa, e você não quer se machucar, quer? — A



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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