Fanfics Brasil - Capítulo 60: Da próxima vez, carregue maquiagem na bolsa Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada)

Fanfic: Pequenas Mentirosas - Vondy, Ponny, Levyrroni (adaptada) | Tema: Vondy, Ponny, Levyrroni


Capítulo: Capítulo 60: Da próxima vez, carregue maquiagem na bolsa

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“¿Cuándo es?”, dizia uma voz no ouvido dela. “Que horas são? Hora de Maite morrer!”


Maite acordou assustada. A figura escura e familiar que estivera pairando sobre sua cabeça havia desaparecido. Na verdade, ela estava em um quarto claro, branco. Havia desenhos de Rembrandt e um pôster da musculatura humana na parede. Na TV, Elmo estava ensinando às crianças como dizer as horas em espanhol. O relógio marcava seis e quatro, e ela presumiu que fosse de manhã; pela janela, viu que o sol acabara de nascer e ela podia sentir o cheiro dos bagels frescos e ovos mexidos vindo da rua.


Ela olhou em volta, e tudo fez sentido. William estava deitado de costas, dormindo com um braço jogado por cima do rosto, o peito descoberto. Havia uma cicatriz acima de sua boca; e cheirava a desodorante Adidas e Tide. O anel grosso de prata, que usava no dedo indicador da mão direita, brilhava ao sol da manhã. Ele afastou o braço do rosto e abriu os lindos olhos.


– Oi. – Ele puxou Maite pela cintura devagar, para perto dele.


– Oi – sussurrou ela, resistindo. Ainda podia ouvir a voz no sonho: Hora de Maite morrer! Era a voz de Beau.


William franziu a testa.


– O que foi?


– Nada – disse ela, baixinho, pressionando os dedos na base do pescoço e sentindo o próprio pulso acelerado. – Só... Um sonho ruim.


– Quer me contar?


Maite hesitou. Ela gostaria de poder. Então, sacudiu a cabeça.


– Bem, então, venha cá.


Eles passaram alguns minutos se beijando, e Maite sentiu uma energia de alívio e gratidão. Tudo ia ficar bem. Ela estava segura.


Era a primeira vez que Maite havia dormido, e passado a noite, na cama de um cara. Na noite anterior, ela havia dirigido como uma louca até a Filadélfia e estacionado na rua, sem sequer se preocupar com o Clube; seus pais estavam provavelmente pensando em tomar o carro dela de volta, de qualquer forma. Ela e William haviam caído na cama imediatamente e não tinham se levantado dela, a não ser para atender a porta para o rapaz do restaurante chinês que viera entregar comida. Mais tarde, ela telefonou e deixou uma mensagem na secretária eletrônica dos pais, avisando que passaria a noite na casa de uma colega do hóquei, Abigail. Ela se sentia idiota, tentando ser toda responsável quando, na verdade, estava sendo tão irresponsável, mas e daí?


Pela primeira vez desde a primeira mensagem de A, ela havia dormido como um bebê. De certa forma, era porque estava na Filadélfia, e não em Rosewood, na casa vizinha à de Beau, mas também era por causa de William. Antes de irem dormir, eles haviam conversado sobre Angel durante uma hora, sobre a amizade delas, sobre como havia sido quando Angel desaparecera, saber que alguém a havia matado. Ele também havia deixado que ela escolhesse o som de “cigarras cantando” no estéreo, ainda que fosse o segundo barulho de que ele menos gostava, depois de “árvores farfalhando”.


Maite começou a beijá-lo com mais intensidade e tirou a camiseta da Universidade da Pensilvânia, grande demais para ela, que usava como camisola. William deslizou a mão pelo pescoço dela e se ergueu sobre as mãos e os joelhos.


– Você quer...? – perguntou ele.


– Eu acho que sim – sussurrou ela.


– Tem certeza?


– Hum-hum. – Ela tirou a calcinha. William tirou a camiseta pela cabeça. O coração de Maite estava martelando. Ela era virgem e tão exigente a respeito de sexo quanto o era com tudo o mais em sua vida, tinha que ser com a pessoa perfeita.


Mas William era a pessoa perfeita. Ela sabia que estava ultrapassando o Ponto Sem Volta, se os pais dela descobrissem, eles nunca lhe dariam dinheiro novamente, para nada. Nem prestariam atenção nela. Nem a mandariam para a faculdade. Nem lhe dariam comida, provavelmente. E daí? William a fazia sentir-se segura.


Um Vila Sésamo, um Contos do Dragão e meio Arthur mais tarde, Maite virou-se de costas, olhando para o teto com uma expressão contente. E ela, que tinha pensado em ir devagar. Então, ela se apoiou nos cotovelos e olhou para o relógio.


– Droga – sussurrou. Já eram sete e vinte. Ela entrava às oito na escola e ia perder a primeira aula, na melhor das hipóteses. – Eu tenho que ir. – Ela pulou da cama e examinou a saia xadrez, o blazer, a roupa de baixo, a blusa e as botas numa pilha bagunçada no chão. – E vou ter que ir para casa.


William sentou-se na cama, observando-a.


– Por quê?


– Eu não posso usar a mesma roupa por dois dias seguidos.


William obviamente estava tentando não rir dela.


– Mas é um uniforme, não é?


– É, mas eu usei esta blusa ontem. E estas botas.


William riu.


– Você é um amor e uma fresquinha.


Maite abaixou a cabeça ao ouvir a palavra amor.


Ela tomou uma ducha rápida, lavando o cabelo e ensaboando o corpo. Seu coração ainda estava martelando. Ela se sentia tomada pelo nervosismo, ansiosa porque estava atrasada para a aula, perturbada pelo pesadelo com Beau, mas totalmente feliz com William. Quando ela saiu do banho, William estava sentado na cama. O apartamento cheirava a café e amêndoas. Maite pegou a mão de William e, devagar, removeu o anel de prata que ele usava no dedo, colocando-o no próprio polegar.


– Fica bem em mim. – Quando ela olhou para ele, William estava sorrindo de modo impossível de decifrar. – O que foi? – perguntou Maite.


– Você é... – William sacudiu a cabeça e encolheu os ombros. – É difícil para mim, lembrar que você ainda está no ensino médio. Você é tão... Madura.


Maite corou.


– Não de verdade.


– Não, você é mesmo. É como se... Na verdade, você parece mais madura do que...


William parou de falar, mas Maite sabia o que ele iria dizer: Mais madura do que Mila. Ela se sentiu cheia de satisfação. Mila podia ter vencido a luta pelos pais, mas Maite havia vencido a batalha por William. E essa era a guerra que importava.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Maite subiu pela longa e pavimentada entrada de sua casa. Já eram nove e dez, e a segunda aula em Rosewood Day já tinha começado. O pai dela já teria saído para trabalhar há muito tempo, e, com alguma sorte, a mãe estaria no estábulo. Ela abriu a porta da frente. O único som era o ruído da geladeira. Ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • ana_vondy03 Postado em 11/06/2022 - 09:03:10

    Aí meu deeeeeeeus! Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/06/2022 - 17:16:51

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 12/07/2021 - 13:42:57

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 04/01/2022 - 16:45:16

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 30/06/2021 - 20:57:18

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 10/07/2021 - 22:57:31

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/06/2021 - 10:41:04

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 18/06/2021 - 13:11:01

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 25/05/2021 - 14:45:08

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 30/05/2021 - 17:58:36

      Continuando amore

  • Dulce Coleções Postado em 25/05/2021 - 14:41:52

    jnnknjbjh

  • eimanuh Postado em 21/04/2021 - 19:54:16

    Chegueiiiiii

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:32:07

      aeh!

  • ana_vondy03 Postado em 16/04/2021 - 00:08:47

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 21/04/2021 - 21:29:21

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 05/04/2021 - 23:47:19

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 14/04/2021 - 22:18:03

      Continuando amore

  • ana_vondy03 Postado em 03/04/2021 - 23:26:43

    Continuaaa amoreee S2

    • Dulce Coleções Postado em 05/04/2021 - 23:07:32

      Continuando amore


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